CURSO DE APOMETRIA
FACILITADOR: SERGIO BENNETT
Viemos do passado, estamos no presente e nos encaminhamos para o futuro. Podem
até existir dúvidas quanto a este fato, mas essa é uma das verdades fundamentais da
vida; e a verdade é a verdade; para existir não precisa ser reconhecida; como é a
verdade continuará existindo independentemente de que a aceitemos ou não.
Não nascemos ontem, e muito menos hoje. Viemos de longe de muito longe mesmo,
edificando, pedacinho por pedacinho esta entidade que somos hoje, esta nossa
realidade particular, e assim continuaremos a fazê-lo pela eternidade afora. Somos
viajores do tempo e trazemos nos pés a marca da poeira de muitas eras. Deixamos as
nossas pegadas em muitos caminhos, que ficaram bem longe lá no passado. Temos
liames que nos envolvem, créditos que nos auxiliam e débitos a prestar conta. É a
nossa bagagem pessoal e eterna, o resultado das nossas vivências do passado, o que
até aqui construímos em nós e para nós.
Nós e o Absoluto
Julio Sampaio de Oliveira
ÍNDICE
CAPITULO I -HISTORIA RESUMIDA DA APOMETRIA
> Inspirador/descobridor.
> Criador/organizador.
> Apometria -Definição e Objetivo.
CAPITULO II -CORPOS
> O setenario -Origem e Importância.
> Os sete corpos, campos ou dimensões.
CAPITULO III -CHAKRAS, CORDÕES E TELA BÚDICA.
> Chakras e a anatomia sutil do ser humano
> Os nadis -O prana
> Tela Búdica
CAPITULO IV -A AURA HUMANA E CORES AURICAS
> A aura humana
> Cores auricas e seus significados
CAPITULO V -KARMA
> A grande lei karmica
> O resgate karmico
> Tipos de karma
CAPITULO -VI -APOMETRIA
> Apometria
> Apometria aplicada
> As forças empregadas na apometria
> Apometria e sistemas oscilantes espirituais
> Medidores -transdutor/ modulador
CAPITULO VII -LEIS DA APOMETRIA
CAPITULO VIII -DISTURBIOS ESPIRITUAIS I – OBSESSÃO
> Conceitos
> Tipos de obsessores e de ação obsessiva
> Indução espiritual
> Pseudo-obsessão
> Obsessão recíproca
> Parasitismo
> Vampirismo
> Simbiose
> Obsessão indireta
CAPITULO IX -DISTURBIOS ESPIRITUAIS II -APARELHOS E MAGIA
> Síndrome dos aparelhos parasitas no corpo astral
> Instrumentos fixados no corpo
> Goercia
> Arquepadia
CAPITULO X -DISTRUBIOS ESPIRITUAIS III -AUTO-OBSESSÃO
> Fenômenos anímicos auto-obsessivos
> Estigmas karmicos formando núcleos obsessivos
> Desajustes encarnatórios
> Viciação mental-emocional
> Animismo descontrolado
> Síndrome da ressonância vibratória com o passado
> Correntes mentais parasitas auto-induzidas
> Síndrome da mediunidade reprimida
> Mediunidade descontrolada
CAPITULO XI -EFEITOS -CONSEQUÊNCIAS
> Efeitos de arraste de espíritos desdobrados
> Fixação de desequilíbrios mentais
> Efeitos de fraldas de ondas maléficas
> Efeitos de refração de onda de natureza maléfica
CAPITULO XII -FÍSICA QUÂNTICA E APOMETRIA
> Física quântica
> A física quântica e a apometria
> Física quântica aplicada a apometria
CAPITULO XIII -TÉCNICAS OPERACIONAIS
> Técnicas baseadas e consolidadas nas leis da apometria
> Dialimetria -Eteriatria
> Pneumiatria
> Despolarização dos estímulos de memória
> Incorporação entre vivos
> Utilização dos espíritos da natureza
> Esterilização espiritual do ambiente de trabalho
> Nível buddhi
> Diagnósticos psíquicos -Telemnese
> Arquecriptognosia
> Outras técnicas
CAPITULO XIV -MICRO-ORGANIZADORES E CROMOTERAPIA
> Micro-organizadores florais -Diatetesterapia
> Cromoterapia no plano astral
CAPITULO XV -DESDOBRAMENTO MÚLTIPLO
> Agregado humano
> Natureza, morfologia, dinamismo e propriedades dos corpos mental superior,
mental inferior e astral.
> Desdobramento com incorporação múltipla e simultânea
> Fenômenos anímicos, personímicos e espirituais.
> Fenômenos de desdobramentos e projeção
> Manifestação, sintonia e incorporação.
CAPITULO XVI -PERSONALIDADES MÚLTIPLAS E SUBPERSONALIDADES
> Personalidades múltiplas.
> Subpersonalidades
CAPITULO XVII -LEIS -PERSONALIDADES MÚLTIPLAS E
SUBPERSONALIDADES
CAPITULO XVIII -CONHECIMENTOS BÁSICOS DE UMBANDA NA APOMETRIA
> As sete linhas de Umbanda
> Orishás fernininos
> Graus
> Formas de apresentação
> Características
> Exus -Príncipes de Segredos
> Sítios vibracionais principais
> Pontos de força da natureza
> Flores e ervas
> Essências sagradas
> Banhos e cultos
> Sete Raios Sagrados
> Correspondência
> Incorporação no ritual de Umbanda
> Apometria usando a Umbanda
> Fases da Umbanda
CAPITULO XIX -ASSUNTOS DIVERSOS
> Sistema nervoso
> Ectoplasma
> Impermanente
> Lucidez espiritual
> Linguagem do corpo
> Monada
> Egregora
> Energia mórbida
> Bioenergia
> Extrafísico
> Ajuste vibratório
> Coesão
CAPITULO I
HISTORIA RESUMIDA DA APOMETRIA 1
-INSPIRADOR OU DESCOBRIDOR
O Sr Luiz J.Rodrigues, farmacêutico-bioquimico, Porto-Riquenho, residente no Rio de
Janeiro, descobriu o fenômeno do desdobramento espiritual, de sensitivos ou não,
através de uma contagem pausada e progressiva, acompanhada de forte intenção
mental.
O Sr Luiz considerava-se um espiritualista, estudioso do psiquismo humano.
A descoberta foi relatada, pelo Sr. Luiz, num pequeno livreto intitulado Hipnometria,
considerada tese apresentada no II congresso Espírita Pan-americano -B.Aires -de 04
a 12.10.1963.
Esta descoberta recebeu, do Sr. Luiz, o mesmo titulo do livreto -Hipnometria.
No inicio da década de 60, o Sr. Luiz, viajou a Porto Alegre para realizar pequena
cirurgia ocular, no ambulatório do H.E.P.A. Durante esta estada o Sr. Luiz, propôs ao
Sr. Conrado Rigel Ferrari, presidente do H.E.P.A., a realização de uma experiência com
a nova técnica por ele descoberta.
A partir das primeiras sessões e, após o retorno do Sr. Luiz ao Rio de Janeiro, o Sr.
Ferrari deu continuidade as sessões de hipnometria, junto com o Sr. João Amado
Venâncio, vice-presidente do H.E.P.A., convidando o Dr. José Lacerda para participar
que, impressionado com o que assistiu, incorporou-se ao novo trabalho
desenvolvendo estudos ao longo de 32 anos, valendo-se de sólidos conhecimentos de
física e matemática.
2. CRIADOR E ORGANIZADOR.
2.1. Pequena biografia:
Dr. José Lacerda de Azevedo nascido em Porto Alegre-RS, em 12.06.1919, falecido na
mesma cidade em 29.11.1997.
Casado com a Sr3 Yolanda da Cunha Lacerda, durante 50 anos. Ambos espíritas
convictos.
Formado pela Universidade do Rio Grande do Sul, turma de 1950, em Medicina. Foi
Cirurgião, Ginecologista e Clínico Geral.
Na juventude exerceu o magistério, disciplinas de desenho técnico e de ciências físicas
e biológicas, na Escola Técnica do SENAI. Estudou Belas Artes na U.R.G.S., curso que
não concluiu, quase se formou em história natural pela mesma Universidade.
Possuía sólidos conhecimentos de Botânica, Física, Matemática, História Geral,
História da França, e História do Cristianismo. Pintou diversos quadros, mas nunca
expôs suas obras.
Inteligência brilhante, cultura enciclopédica e rara genialidade. Caráter humanista e
ilibada conduta moral. Espírita convicto e atuante desde a juventude.
Dr. Lacerda tinha inúmeras virtudes, foi homem do mundo, sem ser mundano e sem
perder o
rumo.
2.2. Conceitos, teorias, afirmações e ensinamentos:
O Dr. Lacerda formulou novos e interessantes conceitos e teorias sobre os binômios:
espirito-materia, energia-espírito e espaço-tempo.
Afirmações e ensinamentos do Dr. Lacerda:
• A doutrina espírita é uma realidade cósmica, infinitamente superior a qualquer
religião.
• Difundiu a doutrina como ciência e filosofia.
• Pregava que o espiritismo tem conseqüências religiosas por religar o homem a
Deus.
• O espiritismo é uma doutrina de libertação, embasada em método científico e
proposições filosóficas, constituindo-se numa tentativa racional, capaz de estabelecer a
ligação entre a ciência materialista e a imaterialidade do espírito.
• O espiritismo se embasa nos princípios da reencarnação, com o que se explica a Lei
da Evolução.
• O espiritismo incorpora em seus ensinamentos a Lei do Karma ou Lei da
Responsabilidade Pessoal e Coletiva, através da qual débitos morais, individuais e
coletivos são resgatados ao longo de múltiplas existências, em que, também, são
adquiridos os valores imprescindíveis ao aperfeiçoamento de nosso ser imortal e da
sociedade como um todo.
• A Umbanda é uma filosofia de vida e prática mediúnico-religiosa útil e necessária
ao povo brasileiro ainda tão apegado a liturgias e rituais, e que a mesma é uma espécie
de ponte entre o catolicismo, dominante, e o espiritismo, libertador.
3. APOMETRIA -DEFINIÇÃO E OBJETIVO
Apometria é a técnica de desdobramento espiritual, operado pelo comando da mente.
A apometria, sem ser ciência, filosofia, doutrina ou religião, caracteriza-se por um
conjunto de técnicas e procedimentos psíquicos desenvolvidos, fundamentados
cientificamente e instrumentalizados operacionalmente. E uma técnica anímica
enquanto disponibiliza e direciona energias mentais e vitais do operador e demais
componentes do grupo, mas ao interagir com o fenômeno mediúnico, dinamizando-o,
acentuadamente, caracteriza-se como um processo ou pratica anímico-mediúnica.
A apometria possibilita ao pesquisador psíquico e aos trabalhadores, em grupos
espirituais e umbandistas, penetrar no Mundo Astral e interagir com o mundo
espiritual, dinamizando a faculdade mediúnica na assistência fraterna a encarnados e
desencarnados.
A história da apometria esta visceralmente ligada ao casal Lacerda-Yolanda e a Casa
do
Jardim.
CAPITULO II
CORPOS
1-O SETENARIO-ORIGEM E IMPORTÂNCIA
A complexa constituição do homem-espírito: sete componentes interpenetrados, os
mais diáfanos ocupando o mesmo espaço dos mais densos, perfeitamente definidos,
mas vibrando em dimensões espaciais diferentes, onde as propriedades, funções e
manifestações são distintas.
O pensamento científico clássico concebe o corpo físico como uma série de sistemas
químicos imbricados uns nos outros. Os especialistas em vanguarda da ciência
sugerem, exatamente com os místicos orientais, que a natureza sólida da matéria não é
outra coisa senão uma ilusão dos sentidos. Essa perspectiva descreve a matéria como
uma substância composta de partículas que são apenas pontos de luz fria. A dualidade
onda-partícula da matéria tende progressivamente para um novo modelo do ser
humano como sistema energético inteligente.
A diferença entre a matéria física e a matéria etérea é essencialmente uma diferença de
freqüência. Um princípio reconhecido em física admite que freqüências diferentes
podem coexistir num mesmo espaço sem se destruírem mutuamente. A matéria física
e a matéria etérea podem coexistir. O corpo etéreo, que pode ser considerado como um
campo de energia holográfica, é superposto ao campo físico. O princípio de
coexistência das matérias de diferentes freqüências é aplicável aos mais altos níveis de
campo vibratórios. Somos um agregado de sete corpos imbricados.
2-OS SETE CORPOS (OU CAMPOS, OU DIMENSÕES).
Na concepção septenaria o homem-espírito compõe-se de dois estratos distintos: a
tríade divina, constituída do Eu Crístico, e o quaternário inferior, ligado a
personalidade e mutável como ela. Nesses estratos, cada corpo tem denominação e
características distintas, funções específicas e manifestação limitada ao campo ou a
dimensão a que está adstrito, pois cada um desses corpos vibra em universo
dimensional distinto.
DESDOBRAMENTO MÚLTIPLO COM OS QUATRO CORPOS E SEUS
ATRIBUTOS
2-1 CORPO FÍSICO
Concha física, corpo carnal, corpo exterior, corpo mortal, invólucro carnal, escafandro
físico, corpo tridimensional, corpo somático, forma orgânica, organismo psicofísico,
soma, veículo celular, habitat físico, etc.
Corpo físico é a carcaça, algo semelhante a um escafandro, pesado e quase incomodo,
de que nos utilizamos para atuar no meio físico. É constituído de compostos químicos
habilmente manipulados pelo fenômeno vida.
Constituído de matéria, o corpo opera no meio físico com facilidade, pois o corpo e o
meio físico pertencem a mesma dimensão eletromagnética.
O corpo físico representa uma ponte viva aberta para a natureza material do mundo. E
equipado com mecanismos naturais que regulam o tempo, a semelhança de relógios
biológicos, que coordenam os sentidos.
O corpo físico é considerado o suporte passivo da consciência, recebendo a ação de
elementos anímicos-espirituais, representados por sua química originária do próprio
mundo.
O corpo físico é o ponto de densificação do campo energético global. Ele mesmo seria
apenas uma espécie de holograma visível de um campo invisível chamado corpo pelas
diferentes tradições. Isso explicaria os extraordinários poderes de cura do espírito e o
controle deste sobre o corpo físico em geral. Porque uma doença pode aparecer no
campo etéreo por dias, semanas, meses, antes que a desordem apareça no físico, é
evidente sugerir que os problemas psicossomáticos surjam primeiramente no corpo
etéreo que sobrecarrega o corpo material.
É através do veículo carnal que se somatizam os impulsos desarmônicos oriundos dos
demais níveis ou corpos espirituais, tanto quanto seus subníveis. Esses focos de
desarmonia expressam-se em doenças, desajustes e diversas desordens. São efeitos, e
não a causa em si.
Sob o aspecto desse nível em que se manifesta a consciência, a saúde representa a
harmonia com as leis que regem a vida.
Todo o material físico e não físico que constitui o corpo humano é controlado pela
mente, que é a manifestação do espírito imortal.
É um dever de todo homem desenvolvido e adiantado, levar o seu corpo ao mais alto
grau de perfeição, para que possa ser usado com a máxima utilidade. O corpo físico
deve ser mantido em boas condições, são e preparado para receber as ordens da
mente, em vez de ser a mente dirigida por ele.
2-2 CORPO ETÉRICO
Corpo bioplásmico, corpo etérico, duplo vital, duplo etérico, véu etérico, corpo
diáfano, cascão astral, corpo do prana, etc.
Agente intermediário entre o perispírito ou psicossoma e o corpo físico; corpo vital,
invólucro energético, vaporoso.
Chakra correspondente: esplénico
Esse corpo tem estrutura extremamente tênue, invisível, porque diáfana, de natureza
eletromagnética densa, mas de comprimento de onda superior ao da luz ultravioleta,
razão porque é facilmente dissociado por esta, quando exsudado do corpo físico.
Matéria quintessenciada, tangenciando a imaterialidade.
O equilíbrio fisiológico reflete a harmonia que reina no cosmo, e o corpo etérico tem
por
função estabelecer a saúde automaticamente, sem interferência da consciência.
Distribuindo as
energias vitalizantes pelo corpo físico, ele cuida para que as funções vitais
permaneçam equilibradas e o conjunto corporal conserve o seu equilíbrio harmônico.
Promove as cicatrizações de ferimentos, a cura de enfermidades localizadas, etc.
O duplo etérico ultrapassa as linhas delimitadoras do corpo físico. É muito mais denso
nos seres de evolução mediana e menos denso nos seres encarnados mais evoluídos.
E o corpo onde se localiza todo o sistema de chakras.
Sua constituição mais intima é produto do quarto estado da matéria: o plasmático ou
bioplasmático. Também conhecido como corpo vital, é associado a alma vital, a
vitalidade prânica, e possui estrutura intima invisível em seu estado ordinário.
O duplo etérico é associado a produção de ectoplasma, de magnetismo e bioenergia.
Tem individualidade própria e possui também uma espécie de consciência instintiva,
embora reduzida. Apresenta-se em dupla variação cromática: azul e alaranjado,
representando duas polaridades energéticas, negativa e positiva, próprias das
correntes de energia que nele interagem.
Pode ser deslocado do corpo físico através do uso de sedativos, de transe mediúnico,
do sono, no coma alcoólico, na hipnose e através do magnetismo animal. Possui um
automatismo puramente instintivo e biológico, por isso está relacionado ao chakra
esplénico, do qual recebe vitalidade oriunda dos raios solares.
O duplo etérico, quando surge um aumento de tensão pela aproximação de
determinada energia mental, ex: um espírito obsessor, se afasta imediatamente.
Ocorrem aí os chamados ataques epiléticos, quando a pessoa é vitima, em grau
avançado, da ação nefasta de um obsessor. O duplo etérico afrouxa os laços que o liga
ao corpo físico, aliviando as tensões produzidas pelo impacto hipnossugestivo do
agressor desencarnado.
Também há desarmonias, parciais ou totais, imediatas ou prolongadas, no sistema de
linhas de força do duplo etérico. O uso de tóxicos, fumo, álcool e de certos
medicamentos alopáticos afeta o equilíbrio do duplo.
Grande número de doenças, que se consideram radicadas no corpo físico, tem como
sede, na realidade o substrato anatômico da organização etérica. É dali que passam
para o corpo somático, onde aparecem como disfunção vital.
Por intermédio da estrutura etérica, todos os atos volitivos, os desejos, as emoções e
quaisquer manifestações da consciência superior passam a atuar sobre o corpo físico
ou, mais precisamente, sobre o cérebro carnal.
O corpo etérico não é espiritual e dissolve-se com a morte, do corpo físico, em algumas
horas. Mais informações:
O corpo etéreo vibra a uma freqüência muito próxima da matéria física. Encontra-se a
12 ou 15 cm do corpo físico. Nele está o duplo luminoso de todos os órgãos do corpo e
os 72 mil canais, nervos de luz, ou nadis (yogue) ou tza (tibetano), por onde circula a
energia universal chamada prana (yogue) ou levan (tibetano).
No corpo etéreo, a forma energética holográfica, encontram-se codificadas, por
exemplo, informações sobre o processo de desenvolvimento do feto no útero, assim
como informações estruturais sobre a evolução do organismo adulto. O corpo físico é
energeticamente dependente do campo energético e mais ainda: é ele que parece
manter a coesão do corpo nesse mundo. Assim, quando o corpo etéreo esta distenso,
desarmonioso, codificações vibratórias vão pouco a pouco baixar sua freqüência,
permitindo que as memórias codificadas passem de um mundo para outro e
provoquem perturbações de ordem física. Assim, muitos problemas físicos têm origem
nesse campo de energia chamado corpo etéreo, para manifestar-se depois como
patologia orgânica.
2.3. CORPO ASTRAL
Corpo emocional, corpo luminoso, perispírito, corpo vaporoso, corpo astral, corpo
espiritual, modelo organizador biológico (MOB).
Chakra correspondente: umbilical — plexo solar
É o modelo organizador biológico do corpo físico, agente intermediário entre o corpo
mental e o corpo físico. E o molde, ou a forma, por onde se modela o corpo físico-
denso. O corpo astral se condensa ou se congela no físico-denso.
E com esse corpo que os espíritos vivem na dimensão astral, que pode ser mais ou
menos denso, conforme o grau evolutivo de seu possuidor.
A variação de densidade, maior ou menor, é que diferencia os espíritos. Quando
desencarnados, são quase automaticamente localizados na região ou faixa vibratória,
do mundo espiritual, que for mais compatível com seu peso especifico.
Os espíritos muito materializados vivem na erraticidade, junto às criaturas encarnadas.
Erraticidade é o estado de existência, sem finalidade objetiva e útil, em que se
encontram os espíritos desencarnados. Esse estado tem como causa primordial o
desconhecimento da evolução e do papel do espírito no contexto cósmico.
Destaca-se na anatomia do psicossoma, a presença de centros de força e de órgãos
semelhantes aos do corpo físico, pelo fato de lhe presidir a formação, bem como a
presença do cordão de prata (cordão fluídico), que o liga diretamente ao corpo físico e
ao duplo etérico.
O corpo astral é constituído de células de fluido astral, com sua vida própria. Essas
células de tecido astral acompanham a evolução do espírito nas diversas e sucessivas
existências, evoluindo elas também, porque já pertencem ao reino animal, embora
moleculares. Mas são como que agregadas permanentemente ao corpo astral de cada
individuo, com ele evoluindo enquanto ajudam sua evolução.
A cada nova encarnação da criatura, quem se materializa são exatamente essas células,
cada uma dentro das funções que lhe cabem, cada uma cumprindo seus deveres
especializados, tudo bem gravado no DNA, em código cifrado.
O conjunto das células astrais forma o corpo astral. Materializadas as células astrais,
temos como resultado o corpo físico, que é a condensação do corpo astral.
Obedecendo ao pensamento, a matéria astral toma a forma que a essência do
pensamento subconsciente plasma. Daí ser o corpo físico a manifestação visível do
corpo astral invisível.
Sensível ao pensamento, tanto no espírito errante quanto no ser encarnado, apresenta
em sua fisiologia a elasticidade, o poder de irradiação, a tangibilidade em casos
especiais, alem de todas as sensações próprias do ser humano, por isso é chamado de
corpo emocional. O pensamento e os sentimentos atuam intensamente na densidade e
no peso do psicossoma.
O grau de densidade do corpo astral tem relação direta com o estágio evolutivo da
consciência, ou seja, quanto mais o espírito for evoluído, mais diáfano, transparente e
sutil é o seu psicossoma.
De acordo com a ciência, as células do corpo humano se renovam todas, menos as
nervosas, de sete em sete anos, sendo que a vida de algumas é muito mais breve. O
corpo físico das células, envelhece e morre e a célula torna a reencarnar. A prova disso
é que as cicatrizes superficiais desaparecem, quando não atingem o corpo astral das
células, mas apenas seus corpos físicos, e então elas reencarnam no mesmo lugar. Mas
quando o ferimento atinge seus corpos astrais expelindo-os do lugar, a cicatriz
permanece, porque não vem outras células para substituir as que voltaram ao acervo
do plano astral.
Sob determinadas circunstâncias, artificiais ou naturais, pode o corpo astral separar-se
do corpo físico, levando com ele todos os outros envoltórios e o próprio espírito.
Normalmente, isso acontece durante o sono. Muitos sensitivos podem se ausentar do
corpo em transe espontâneo. Isso pode acorrer também a pessoas comuns, em
circunstâncias patológicas ou especiais: choque emotivo forte, enfraquecimento por
moléstias prolongadas, hemorragias volumosas, choques cirúrgicos e outros estados
anômalos. As pessoas desdobram no pleno gozo da consciência, graças a ligação com o
cérebro físico através do cordão de prata.
Com mais eficiência, o espírito pode afastar-se do corpo físico por imposição de
natureza magnética, comandada por pessoa treinada (desdobramento apométricoapometria).
Esta facilidade de separar-se do corpo físico é característica do corpo astral. Imaterial e
de natureza magnética, não tem constituição fluí dica, não se condensa e tampouco
forma objetos materializados. Pode ser modelado pela ação da força mental, com
relativa facilidade.
Uma das mais importantes funções do corpo astral é a da sensibilidade, que reside
nesse campo ou dimensão; o corpo físico apenas transmite os estímulos recebidos,
cabendo a estrutura o registro da sensação dolorosa ou de prazer. Os vícios são de
natureza psíquica exatamente por essa causa; sua origem está no astral. E o astral que
sente. Por essa razão, os vícios e as paixões são levados para a dimensão astral, na
morte do corpo físico. Se fosse diferente, não haveria motivos para desencarnados
continuarem sofrendo dores de natureza física, nem serem portadores de deformações
doloridas.
Desde os impulsos instintivos e animais (fome, sede, desejo sexual), até os sentimentos
elevados (amor ao próximo, solidariedade, amizade, afeto, ternura), ou as
desenfreadas paixões (de posse, poder ou concupiscência), todas as emoções se
manifestam no mundo astral. Desse corpo, e por evolução, os sentimentos elevam-se e
passam a outros níveis de consciência, próprios dos espíritos superiores.
O cérebro desempenha o papel de interface entre a expressão da alma e a vida física. A
consciência de um individuo pode deslocar-se e interagir com o meio ambiente via
corpo astral, enquanto o corpo físico está inativo ou adormecido. No nível energético
astral, certos pensamentos, conscientes ou não, existem como campos distintos, ainda
chamados forma-pensamentos, com configurações, cores, características especificas.
Certos pensamentos, especialmente do tipo emocional (cólera, ódio, inveja, violência),
chegam a ter identidade separada do seu criador que, de certa forma, intoxica-se.
Certos pensamentos podem ser carregados de substancia energética sutil e existir
ainda inconscientemente.
Ainda sobre o corpo astral
É veículo dos sentimentos.
Esse corpo é composto de matéria astral, campo energético que vibra a uma freqüência
ainda mais elevada que o corpo etéreo. O corpo astral é um componente do ser
humano multidimensional. Os sete campos são distintos, mas não separados. O campo
astral é composto de freqüências que vão bem alem da percepção humana normal. Ele
envolve o corpo físico e o corpo etéreo, e mantém uma forma humanóide.
A partir desse momento, deixamos gradualmente o quadro de simples encarnação
para entrar nas memórias karmicas. Porque nesse campo energético, cuja influencia se
prolonga geralmente até 8 cm do corpo, encontram-se codificadas as memórias dos
tempos antigos. Corpo emocional, corpo de desejos (yogue): todos os apegos não
resolvidos no passado se encontram aí. E essa matéria astral ocupa uma faixa de
freqüência superior as da matéria física e da matéria etérea.
O campo astral ou emocional é realmente universal. Mundo de energia fluida, em
movimento extremamente rápido, é salpicado de cores, carregado de símbolos e de
imagens que turbilhonam à volta de cada ser e podem encher-nos de medo e
angustias, ou cuja beleza nos faz evoluir. Ele é responsável pelas idéias falsas e
negativas e pelos pensamentos nobres e positivos, até ideais elevados. A história de
nossas vidas está inscrita nele. Uma verdadeira fita gravada de amor, de ódio, de
sucesso, de desânimos, de sacrifícios, de aspirações, etc. Uma imagem não estática mas
em movimento, que reflete as potencialidades realizadas, as ainda não realizadas, e a
dinâmica do aqui-e-agora. Os que chegaram perto da morte testemunharam que
nesses instantes últimos eles vêem desfilar sua vida inteira num átimo. O campo astral
brutalmente desce.
Para aqueles que o percebem, ele possui uma estrutura multicor que rodopia de 50 a
80 cm do corpo físico, conforme o estado de consciência. As cores presentes indicam a
qualidade e a intensidade dos sentimentos da pessoa, e se são estruturais ou
conjunturais. Os conflitos internos podem ser percebidos anotando-se a sombra, o
contraste, a posição das cores.
A textura do campo astral é flexível, muitas vezes descritas como fluídica. Ela tem a
propriedade de estender-se de maneira considerável, mas a periferia é claramente
marcada. As características desse campo astral dão indicações importantes sobre o ser
humano, e permitem ressaltar toda vibração anormal. Essa lista se compõe assim: a
qualidade (tipo de energia, densidade de substancia, pureza de tons), a textura, a
forma (simétrica ou assimétrica), a cor e sua localização no campo, o movimento
(rítmico ou turbulento), a relação entre os corpos (com o etéreo e os corpos mais
elevados) e a luminosidade. A característica principal do campo astral é seu
dinamismo. E um motivo caleidoscópico de cores cuja sombra ou brilho designa as
qualidades das emoções. Na maioria das pessoas, isso varia conforme o humor, e as
cores podem aparecer ou desaparecer, iluminar-se ou escurecer-se. As energias estão
em constante movimento. Um indivíduo alegre em presença de um amigo vai mostrar
um caleidoscópio harmonioso de cores na gama das rosas. Durante a meditação ou
prece, essas cores podem tornar-se azuis e douradas. Explosões de cólera dão reflexos
vermelhos a esse campo; as nuvens cinzentas denotam o ódio ou os sentimentos de
freqüência extremamente baixa.
2.3.1. CORDÃO DE PRATA
Substância semimaterial que liga e mantém o psicossoma ou perispírito ligado ao
corpo físico ou soma. Laço fluídico, cordel luminoso, laço vital, cordão astral, laço
astral, cordão umbilical extrafísico, cordão perispiritual, conexão da alma, corrente
vital.
Quando o corpo espiritual e o corpo físico se dissociam através do desdobramento ou
da projeção, os elementos sutis do psicossoma formam uma espécie de apêndice,
designado cordão de prata, que liga a cabeça física a sua forma astral.
A semelhança do ectoplasma, do duplo etérico e da glândula pineal, no corpo físico, o
cordão de prata é um elemento parabiofísico. Embora esteja enraizado no corpo físico,
transcende os limites da matéria em suas funções e manifestações energéticas.
O cordão de prata constitui elemento importante tanto nos casos de morte do corpo
físico quanto no desdobramento. No momento da morte física ou desencarne, é
rompido definitivamente, enquanto durante o processo de desdobramento ou projeção
da consciência encarnada, o cordão de prata mantém a ligação do corpo espiritual com
o físico, impedindo a morte deste e conservando ambos ligados e em constante
comunicação.
Em sua anatomia o cordão de prata apresenta elasticidade, com densidade e diâmetro
variáveis. Sua estrutura junto ao corpo físico é constituída de vários fios tênues
cintilantes. Também é característica do cordão de prata, quando em contato com a
atmosfera etérica, durante o desdobramento, a sensibilidade térmica, o brilho ou
luminosidade própria de sua constituição ectoplasmática, com a natural fosforescência.
A extremidade do cordão de prata junto ao corpo físico tem origem física, embora
apresente vestígios de matéria astral ou ectoplasmática em sua constituição. Sua sede
principal no corpo físico é a glândula pineal e o bulbo raquidiano. No outro extremo,
junto ao psicossoma, sua constituição é astralina, com elementos próprios da vida
extrafísica.
O cordão fluídico guarda uma estreita ligação com a epífise e ramifica-se por todo o
organismo, com ligações profundas com os centros de força e o sistema nervoso: No
outro extremo, no psicossoma, se liga aos vórtices de energia. E um elemento híbrido,
com características biológicas e etérica.
Nos momentos de dificuldades, durante o sono físico ou desdobramento, o cordão de
prata é elemento condutor de energias revigorantes enviadas ao espírito livre. Através
do fio prateado, são conduzidos recursos fluídicos energéticos da base física (corpo
físico) até o espírito, não importando a que distancia o espírito se encontra alem do
corpo.
O cordão de prata também regula a quantidade de energia etérica transferida do corpo
astral ao físico e ao etérico, por ocasião das transferências energéticas.
O cordão de prata é formado no momento da concepção e passa a maior parte do
tempo recolhido na intimidade das células físicas.
2.4. CORPO MENTAL
Para corpo, corpo superior, corpo puro, corpo do espírito, corpo sem forma. Chakras
correspondentes: laríngeo e frontal.
É o corpo energético de dimensão superior ao corpo astral, vibra a uma freqüência
mais sutil. Esse campo interpenetra o campo astral. E o campo por meio de qual o
espírito encontra sua expressão. Está associado à função intelectiva. Não possui órgãos
internos que se assemelham ao do corpo físico.
O corpo mental é o idealizador e mantenedor das formas e do funcionamento dos
corpos que lhe são inferiores.
É o veiculo que utiliza o EU CÓSMICO para se manifestar como intelecto concreto e
abstrato; nele, à vontade se transforma em ação. Campo do raciocínio elaborado, dele
brotam os poderes da mente, os fenômenos da cognição, memória e avaliação de
nossos atos, pois é sede da consciência ativa, manifestada. Considerado fonte da
intelectualidade.
A dimensão mental interage constantemente com certos aspectos da personalidade
(ideais, altruísmo, códigos morais) durante a existência, e sua energia nutre cada
experiência, mesmo quando não estamos engajados em especulações intelectuais ou no
pensamento consciente.
As porções periféricas do corpo mental constituem a aura, que tem tamanho e cores
variáveis de acordo com a freqüência dos campos vibratórios gerados pelos
pensamentos (pensamentos bons -cores claras, cristalinas, brilhantes; pensamentos
inferiores -cores escuras, densas, desagradáveis). A aura revela a nota tônica do
campo mental das pessoas.
A energia da mente pode ser projetada no espaço através de estruturas denominadas
formas -pensamentos. Constituídas de um núcleo de energia com forma modelada
pela mente que as projeta, podem prejudicar ou beneficiar os seres visados, conforme a
vontade do seu criador, consciente ou inconscientemente.
O campo natural dessa energia é o mental. Projetada, ela normalmente atua primeiro
sobre o corpo mental de outros seres, daí passando para os corpos astral e etérico,
para, enfim, agir sobre o físico, já convertida em ação psicomotora. Se lançadas com
emoções, revestir-se-á de massas magnéticas tanto mais densas e turvas quanto mais
baixas e negativas forem as freqüências vibratórias das emoções, nesses casos em que
se inclui a geração de formas-pensamento, a energia mental emitida atingirá, primeiro
e diretamente, o corpo astral do ser visado, de onde passará para o etérico e, em
seguida, o físico .
Encontram-se novamente no corpo mental chakras em ligação com a forma física do
individuo. Eles estão concentrados nos centros nervosos e nas glândulas endócrinas
maiores. A energia dos níveis mentais pode ter efeitos na condição física, porque existe
uma espécie de efeito cascata tipo mental/astral/etéreo/físico. Uma perturbação num
dos centros mentais será transmitida aos níveis astral e etéreo. Contudo, é mais
comum que uma perturbação nasça no nível astral e afete não somente o chakra etéreo
correspondente, mas diminua também os fluxos energéticos provenientes do nível
mental.
Quando existe uma relação harmoniosa entre os diferentes aspectos da personalidade,
o fluxo de energia passa de nível em nível de maneira ritmada. Infelizmente, tal
equilíbrio é raro porque a maioria dos seres humanos conhece uma disfunção devido
ao estresse, a rigidez mental, aos furacões emocionais, etc. O corpo físico é afetado
quando esse tipo de perturbação perdura.
O corpo mental divide-se em mental inferior ou concreto e mental superior ou abstrato
ou corpo causal.
• Mental Inferior -Trata de percepções simples e bem objetivas. Exemplo: objetos
materiais, casas, pessoas, veículos, etc.
• Mental Superior -Elabora e estrutura princípios e idéias abstratas, buscando
sínteses ou conclusões, que, por sua vez, são geradoras de novas idéias, processo
responsável pelo avanço científico e tecnológico, alem de todo o nosso embasamento
filosófico.
2.4.1. CORPO MENTAL INFERIOR (M.I.)
O Corpo M.I. apresenta-se no plano mental como um corpo ovalado, mais largo e
menos denso de que o corpo astral, nebuloso e extremamente luminoso. Suas cores e
suas qualidades indicam os interesses de um ser humano, suas aptidões mentais,
ativas ou latentes.
A função intelectiva do corpo M.I. é englobar as percepções que sensibilizam os cinco
sentidos comuns ao homem terreno. É o corpo cognitivo, cujo raciocínio é
naturalmente seletivo e impressiona diretamente o sistema nervoso. Está diretamente
relacionado à personalidade encarnada e encontra-se ligado ao chakra laríngeo, o
chakra da expressão.
O M.I. é conhecido também como mente objetiva, é o responsável pelo raciocínio, o
intelecto calculista e relaciona-se com as formas da vida física.
O corpo M.I. ou corpo do intelecto é o responsável pelo domínio das emoções
2.4.2. CORPO MENTAL SUPERIOR (M.S.)
O Corpo M.S. tem a forma de uma flor de lótus, com pétalas bem formadas, de
tamanho e coloração diversas, o estudo dessas formas e cores permite o diagnóstico de
enfermidades físicas, psíquicas e morais.
O corpo M.S. ou dimensão espiritual está ligado ao chakra frontal de uma forma
especial. Esse conteúdo espiritual, corpo M.S. ou abstrato, elabora e estrutura
princípios e idéias abstratas, buscando a síntese e conclusões que definirão as ações do
indivíduo. A mente espiritual é a responsável pelo raciocínio criativo. Sua estrutura
superior capacita o corpo mental para a elaboração de teorias e avaliações.
Em muitos aspectos o corpo causal é o campo mais próximo do que chamamos
consciência superior. Ele é composto de uma substância sutil com freqüência
vibratória mais elevada ainda do que a do campo mental inferior. O corpo causal é,
com efeito, mais relacionado, que todos os precedentes, a criação e a transmissão do
pensamento. Achamos-nos no domínio das idéias abstratas.
Esse campo trabalha com imagens obtidas pelo canal das sensações e pode também
raciocinar analiticamente sobre objetos concretos. O corpo causal está em relação com
a essência das coisas e as causas reais escondidas atrás das aparências. O corpo causal
é o mundo das realidades. Nesse plano, não trabalhamos mais com as emoções, as
idéias e os conceitos, mas com as causas essenciais.
O campo causal contém o que adquirimos de vida em vida e se revela ser um
compósito das qualidades mais elevadas de si-mesmo: intuição, conhecimento direto,
criatividade, fé, etc. Poderia ser chamado de verdadeiro veiculo da consciência do si. O
corpo causal é pálido e muito etéreo, com cores iridescentes como as de uma bolha de
sabão. Nesse nível, o si não é mais comprimido pelos limites usuais do espaço-tempo e
da causalidade. Ele é capaz de experimentar a universalidade da vida e de perceber o
porque das coisas escondidas em nós durante uma encarnação.
O corpo M.S. é conhecido como superconsciente, nos registros espíritas, e é a fonte dos
mais sublimes desejos, pensamentos e inspirações nobres e elevadas; representa a
intuição pura.
2.4.3. CORDÃO DE OURO
É um órgão extrafísico que liga o corpo astral ao corpo mental e é responsável pelas
transferências energéticas de nível superior. Não se desfaz nem se rompe após a morte
do corpo físico. Paracordão, cordão umbilical extrafísico, apêndice energético.
O cordão de ouro é o responsável pelas informações e mentalizações realizadas do
corpo mental em direção ao corpo astral, inferior em vibração. A sede do cordão de
ouro está no corpo mental.
O cordão de ouro, como elemento sutil de estrutura mental, sobrevive aos choques e
entrechoques biológicos de desencarnação e reencarnação ao longo dos milênios.
O elemento mental do cordão de ouro possui dupla atuação extrafísica. Ele representa
a conexão mente-perispirito e serve como ligação do plano dos sentimentos ao das
emoções.
2.4.4. RESSONÂNCIA MENTAL
O corpo mental é muito ou pouco refinado, na medida do grau de desenvolvimento
intelectual e moral. Ao pensar, o Eu imprime vibração especifica no campo ou
estrutura mental, com o estado vibratório propagando-se em todas as direções. Ao
receber essa energia com onda de comprimento fixo, todos os campos ou estruturas
mentais que estiverem na mesma freqüência ou em harmonia com ela, entram em
ressonância vibratória.
Pensamentos de natureza elevada -os seres afinados vibrarão nessa tônica, reforçando
a onda inicial. Pensamentos maléficos ou de baixo nível -acontece o mesmo. E
importante manter a higiene mental e os bons pensamentos.
2.5. CORPO BÚDICO
Dimensão ou corpo búdico, conhecido como corpo cósmico, detém o grande núcleo da
consciência potencializado ao máximo, a semelhança de um átomo espiritual. E nessa
dimensão cósmica, búdica, imortal que são registrados toda experiência multimilenar e
todos os acontecimentos em seus mínimos detalhes.
O Buddhi constitui a primeira estrutura vibratória que, envolvendo o espírito,
manifesta-se de modo ativo. É onde estão armazenadas as experiências e
acontecimentos ligados ao ser e de onde partem as ordens do reciclar permanente das
experiências mal resolvidas.
Essa dimensão está praticamente dissociada em três partes ou subníveis, também
chamadas de
almas: moral, intuitiva e consciencial.
• NÚCLEO DE POTENCIA MORAL -Tem a forma de um sol em chamas.
Responsável pelas noções do bem e do mal sob a ótica individual e, também, pela
relação do espírito com o meio onde ele age e atua, é o comando do comportamento da
entidade pensante.
• NÚCLEO DE POTENCIA INTUITIVA -Em forma de ponta de lança triangular
irradiando em torno, chamas ramificadas, animadas de movimento rotatório lento.
Antena do espírito. Responsável pela captação das informações do cosmo. Intuição
pura, genialidade cientifica e estética do espírito, que é interpretada pelo corpo mental.
• NÚCLEO CONSCEENCIAL -Em forma de pequeno sol muito brilhante, radiações
retilíneas. Centro da individualidade. Representa o grande núcleo de potenciação da
consciência cósmica. Consciência coordenadora e diretora da vida, elo de ligação com
a centelha divina.
E no corpo Buddhi que se gravam as ações do espírito e dele partem as notas de
harmonia e desarmonia ali impressas. As experiências elevadas, corretas e
significativas, ai estão arquivadas e são patrimônio do espírito. As experiências mal
resolvidas são remetidas de volta a personalidade encarnada para novos e melhores
desenvolvimentos. Sendo o grande núcleo de potencialização da consciência cósmica,
suas impulsões terão seus efeitos visíveis e somatizados no corpo físico ou no
psiquismo da personalidade encarnada.
O corpo búdico é um corpo atemporal
2.6. CORPO ÁTMICO
Essência divina, consciência pura. O corpo átmico é a própria partícula da vida, o
principio coordenador. Também chamado Eu Cósmico, Manada e Semente da Vida. Eo
espírito puro. Imanente, transcendente, inexplicável e indescritível segundo os
padrões humanos.
O corpo átmico é o ser principal, criação direta do absoluto. E a parte imortal e fonte
de toda vida, a causa criada e eterna.
O corpo átmico ou espírito puro, esse Eu Cósmico constitui a essência divina em cada
ser criado. Somos idênticos a Deus pelo ser (essência), mas diferentes d'Ele pelo existir:
DEUS NÃO EXISTE, DEUS E, eternamente presente.
No palco das reencarnações, cada ação do espírito leva a evolução. A medida que
cresce, aprende, aperfeiçoa-se, o ser despe-se dos corpos mais pesados e densos,
passando a atuar em níveis mais sutis. Um dia brilhará puro, livre dos envoltórios que
utiliza em sua caminhada rumo ao infinito.
Um Mental Superior harmônico tem suas pétalas voltadas para o sentido anti-horário.
Analisando a figura acima, vemos que o Mental Superior é constituído de nove pétalas
mais a pétala nuclear, sendo que cada pétala corresponde a um dos corpos do
agregado espiritual e pode demonstrar importantes características para diagnósticos
claros e precisos. Seguindo a seqüência numérica crescente, temos:
PÉTALA 1 -CORPO BUDHI
Mostrando a ligação com o Corpo Budhi e suas três almas: CONSCIENCIAL;
INTUITIVA e MORAL. Nessa pétala poderemos observar de que épocas estão
brotando os eventos desarmônicos propulsores de dificuldade da consciência física. As
alterações na abertura dessa pétala podem propiciar sérias dificuldades. A diminuição
da abertura (estreitamento) significa baixo fluxo de informações e experiências já
vividas necessárias ao processo de aprendizado contínuo. Já o aumento (alargamento)
da abertura superior da pétala correspondente ao Corpo Budhi, mostra um grande
fluxo de lembranças de outras vidas.
PÉTALA 2 -MENTAL SUPERIOR
Mostra a ligação com o próprio Mental Superior. Nessa pétala podemos observar
sinais de obsessão, auto-obsessão ou simbiose. Estes sinais poderão ser observados nas
demais pétalas (menos 1 e 10)
Obsessão -é diagnosticada em alguns corpos quando-na visualização do Mental
Superior, notam-se machas e/ou sinais em cores como marrom, preto, vermelho vivo
ou vermelho intenso.
Auto-obsessão -pode-se diagnosticá-la quando aparecem os sinais da obsessão, mas de
dentro para fora da pétala ao contrário da obsessão.
Simbiose -caracteriza-se por um traço forte em cor de vibração pesada contornando a
pétala correspondente ao corpo que está sofrendo o processo obsessivo denominado
simbiose.
PÉTALA 3 -MENTAL INFERIOR
Mostra a situação do Mental Inferior. Os sinais do Mental Superior servem para este
corpo e também para as demais pétalas
PÉTALA 4 E 7 -CORPO ASTRAL
Mostra o MOB -Modelo Organizador Biológico. Função da sensibilidade, dor ou
prazer, registro das emoções sob vontade, desejos, vícios, sentimentos, paixões... etc...
Sabemos que o Corpo Astral está ligado a dois chakras emocionais, que são o cardíaco
(pétala 7) e o umbilical (pétala 4).
PÉTALA 5 E 6 -DUPLO ETÉRICO.
Possui duas pétalas. Uma está mais ligada ao chacra cardíaco (pétala 6), corpo da
vitalidade, emitindo energias mais sutilizadas, e a outra ao chacra umbilical (Pétala 5)
com energias mais grosseiras. Alma vital, natureza eletromagnética densa, distribui as
energias vitalizantes pelo corpo físico
PÉTALA 8 E9-ATMA
Raramente mostram sinais desarmônicos. Normalmente são saudáveis evidenciando
cores fortes e positivas. São a ligação com o Corpo Atmico.
Pétala 8 -principio fundamental e coordenador. EU CÓSMICO -MONADA OU
SEMENTE
pulsante da vida
Pétala 9 -espírito essência ou centelha dívida
Em espíritos rebeldes vemos a presença de cores escuras brotando do centro para fora
dessas pétalas, esse sinal está relacionado a espírito reincidente no erro por mais de 3
vezes, número suficiente para levar alguém ao exílio planetário caso não haja a urgente
REFORMA INTIMA.
PÉTALA 10 -NÚCLEO
Pode ser chamada de Centro Dinamizador. É para ele que são direcionadas a energia
curativa usadas durante o processo terapêutico espiritual conhecido como
doutrinação. As cores ali projetadas, irradiam cura a todo corpo Mental Superior e,
conseqüentemente, atinge os outros corpos e níveis de consciência.
O núcleo é uma pétala regeneradora dos níveis de consciência de todo o agregado
espiritual
LEITURA DA FLOR DO MENTAL SUPERIOR
1) Obsessão -de fora para dentro: mancha marrom, preta, vermelho vivo ou vermelho
intenso.
2) Auto obsessão ou a presença de espíritos pedindo ajuda: Essas manchas escuras e
opacas se nota de dentro para fora.
3) Cores pálidas e sem vida: necessidade de energia, desvitalidade.
4) Vermelho Vivo: forte sensualidade.
5) Vermelho Intenso: sinônimo de vingança, raiva, ressentimento, agressividade.
6) Verde: sinal de energia de cura.
7) Pétalas agigantadas: domínio sobre os demais.
8) Pétalas reduzidas: falta de energia ou submissão. Ou ainda perda de energia
causada pela obsessão.
9) Atma: cores escuras brotando de dentro para fora, indicam rebeldia com incidência
por mais de três vezes, são o suficiente para levá-lo ao exílio.
10)Pétalas do Duplo Etérico afastadas: recuo diante da encarnação.
11)Simbiose: são representadas por cores fortes tangentes as pontas externas das
pétalas correspondente onde está ocorrendo a simbiose.
12)Pétala central (núcleo): é o centro restaurador de energia curativa para todos os
corpos.
13)Coloração escura e com raízes: indica câncer e outras doenças graves, como
epilepsia.
14) Coloração escura no Budhi: indica que já traz de outras encarnações essa doença.
15) Cores azuis: presença de espíritos orientadores, ideal para o tratamento de
harmonização.
De antemão, sabemos que este estudo pode fornecer.
Io) Diagnósticos precisos do paciente, facilitando o desdobramento apométrico pelo
conhecimento prévio do foco problemático.
2o) Acompanhamento visual da evolução dos casos atendidos, como forma de
comprovação da eficácia dos tratamentos anímico-espirituais.
3o) Rica fonte de informações sobre o ainda misterioso psiquismo humano.
Algumas cores usadas no tratamento da flor Cor violeta: usado
nas obsessões, de grande poder transmutativo.
Amarelo: reativação do psiquismo, reestruturação energética.
Prateado: Vícios, tumores cancerígenos.
CAPITULO III
CHAKRAS, CORDÕES E TELA BÚDICA.
1 -CHAKRAS E A ANATOMIA SUTIL DO SER HUMANO
1.1. Chakras etéricos
Os centros energéticos especiais que existem no corpo sutil, os chakras, em sânscrito
"roda", são vórtices energéticos em movimento, compostos de energia sutil, cuja
função é emitir e transmitir as energias elevadas.
Filosoficamente, os chakras são receptores-transformadores-emissores da energia sutil
elevada.
Existem 7 chakras no corpo etéreo, que estão associados ao corpo físico. Cada chakra
do corpo etéreo está em relação com o plexo nervoso maior e uma glândula endócrina
maior. Esses 7 chakras estão situados ao longo de uma linha vertical partindo da base
da coluna vertebral até a cabeça. O Io , o chakra raiz, se encontra perto do cóccix. E o
ponto de junção dos três nadis principais (fluxo combinado triplo). O 2o chakra,
esplénico ou sagrado, situa-se ligeiramente abaixo do umbigo. O 3o se localiza no nível
do plexo solar, o umbilical. O 4o, chakra do coração, cardíaco, se encontra no centro do
peito, ligeiramente acima do coração e do timo. O 5o, chakra da garganta, laríngeo, está
situado perto do pomo-de-adão, diretamente acima da glândula tireóide e da laringe.
O 6o, a famosa terceira visão do ocultismo, se situa na região frontal, ligeiramente
acima da raiz do nariz. O 7o, chakra da coroa, coronário, localiza-se no topo da cabeça.
Alem dos sete principais, existem 21 chakras secundários, associados a certas
estruturas do corpo como os joelhos, as ancas, os cotovelos, etc, e outros menores
ainda. Levando todos em consideração, poderia haver por volta de 360, tendo uma
influencia no corpo físico.
Cada um dos chakras está em correspondência com um tipo de percepção física. Isto
esclarece outra função dos chakras, a de órgãos sutis de percepção. Assim, o chakra
frontal é ativamente solicitado no ato de clarividência.
Cada campo etéreo contem 7 centros de força. Os chakras pulsam de maneira rítmica,
o conjunto é como uma flor cujas pétalas estão em constante movimento harmônico.
Seu funcionamento influi enormemente no equilíbrio físico. Esses campos se renovam
a cada instante, num ritmo muito elevado. Os chakras têm um mecanismo que
sincroniza as energias elevadas descendo para o corpo físico. São transmissores
essenciais.
Os chakras etéreos aparecem como vórtices energéticos, em movimento rápido, que
sugam a energia de seu cerne e a dispersam na periferia de suas pétalas. A torrente de
energia que provem do campo universal penetra nos chakras e induz um movimento
de rotação. Esse fluxo não afeta suas estruturas geométricas de base, que permanecem
constantes. Os centros nunca são estáticos. Sua velocidade de rotação é rápida e
variável segundo o estado de saúde da pessoa e a qualidade do fluxo que entra no
chakra. A energia penetra no centro do chakra, atinge a coluna vertebral, depois
circula ao longo dos canais sutis conectados ao sistema nervoso central. Alem do
sistema dos nadis, que forma a interface etérea/física, os chakras desempenham um
papel importante no equilíbrio fisiológico e endócrino do corpo físico.
Em sua expressão total, o corpo etéreo é uma forma energética que sustenta o corpo físico.
1.2. Chakras astrais
O campo astral, como o campo etéreo, possui 7 chakras maiores, eles se posicionam
como a contrapartida astral dos chakras etéreos. Também transformam energia e são
partes inerentes do sistema energético global. Esses centros astrais são emissores-
receptores de energia astral que, por sua vez, é filtrada e dirigida para os chakras
etéreos por meio dos nadis. Essas energias agem sobre as funções glandulares e
nervosas. O campo astral é ligado a expressão emocional, por isso os chakras astrais
são perturbados toda vez que o estado emocional o é, e eles induzem então um
desequilíbrio no corpo físico.
A expressão emocional da personalidade tem efeitos sobre o funcionamento hormonal
ou glandular, no nível da atividade celular. O reconhecimento das influências astrais
sobre o equilíbrio dinâmico de um ser humano existe também em medicina
convencional. Os endocrinologistas reconheceram que certos desequilíbrios
emocionais estavam ligados a tipos específicos de disfunção glandular.
Os chakras astrais recebem sua energia do campo etéreo universal, os centros astrais
estão abertos ao grande oceano da energia astral em que todos os seres humanos estão
imersos. Como a energia astral flutua para e fora desses centros, ela energiza e
organiza o campo emocional, o corpo dos desejos.
A forma dos chakras astrais é similar a dos chakras etéricos: uma estrutura de pétalas
em volta de um nódulo central. A energia circula pelo nódulo, é distribuída nas
pétalas e sai para a energia universal. No caso de um ser humano, a qualidade do
campo astral depende do equilíbrio emocional. Os chakras astrais estão ligados às
vidas anteriores, por isso a energia karmica influencia esse equilíbrio.
Os chakras astrais são mais brilhantes do que sua contrapartida etérea, mas ao mesmo
tempo mais difíceis de perceber.
2. OS NADIS -O PRANA
O corpo etéreo se parece com uma grade: uma multidão de finos canais de matéria
energética sutil chamada de nadis (yogue) ou de tza (tibetano). Os nadis representam
uma rede energética que envolve o corpo inteiramente. De acordo com os
ensinamentos, existem 72 mil nadis ou canais etéreos na anatomia sutil do ser humano,
esses condutos da força vital (prana) formam uma rede complexa de fibras sutis,
portadoras de energia, que interpenetram a forma física. Em todas as formas de terapia
vibratória, os nadis assumem importância particular e, entre os 14 nadis maiores, três
são de alcance fundamental: sushumna, pingala e ida. Nos mecanismos de encarnação
e da morte, esses três condutos representam o eixo essencial da fisiologia energética e
todos os nadis são subordinados ao canal central sushumna. O prana, força de vida, se
escoa pelo canal sushumana, do plexo pélvico, sob a coluna vertebral, "o porão de
Brahman", o espaço vazio entre os dois hemisférios cerebrais.
Sushumna parece atravessar a coluna vertebral lá onde circula o liquido cérebro-
espinhal. A evolução da osteopatia craniana demonstra que esse líquido é percorrido
por ritmos regulares e pulsações físicas, do quarto ventrículo (ou cavidade do cérebro),
onde banha a glândula pineal ate abaixo da coluna.
De cada lado, os nervos de luz laterais, o nadi de direita é vermelho, yang, nadi solar
ou pingala; o nadi de esquerda é azul, ying, nadi lunar ou ida. Durante a vida do ser
humano, os dois canais sobem, ao longo do canal central, cruzam-se no lugar dos
chakras, onde comprimem o canal central. A terminação dos nadis se encontra nas
narinas, razão pela qual a respiração alternada dos yogues é fundamental, já que ela
purifica esses dois canais dos ares karmicos, impurezas de existências pretéritas.
O canal central, sushumna, só se abre em duas ocasiões, ou segundo duas
possibilidades: durante um fenômeno chamado o despertar do kundalini, ou no
momento da morte.
A rede de nadis forma, portanto, uma grade de inteligência fisiológica no interior do
corpo etéreo e tece as características do corpo físico a partir de energias da criação.
No ensinamento oriental, os nadis do corpo físico ou nadis grosseiros são as veias, as
artérias e nervos, enquanto os nadis sutis no corpo etéreo, invisíveis, revestem-se de
duas formas: os nadis de força prânica e os nadis de força mental.
A função mais importante do corpo etéreo é transferir vitalidade de um campo
universal para um campo individual, portanto para o corpo físico.
A literatura exotérica entreve o prana coletado por um ponto preciso, situado acima do
baço, chamado de ponto de baço. Esse prana é depois distribuído em todo corpo
etéreo, levando assim a vida biológica e a coesão num corpo composto de elementos
diferentes. A vida existe num corpo por todo o tempo em que o prana estiver presente
e ativo. Essa energia é fluida e invisível. O prana vitaliza o principio da vida, os
processos metabólicos, a fisiologia, a bioquímica e a anatomia dos tecidos vivos.
Quando o prana se retira, sobrevêm a morte. O fluxo prânico viaja pelos nadis.
3. TELA BÚDICA
Entre os chakras do corpo astral e etérico, existe um dos mais importantes órgãos de
proteção do corpo físico, a tela búdica, contra a ação predatória de espíritos maléficos
sobre o corpo físico do ser humano. Impede que predadores desencarnados se
apoderem do corpo físico dos encarnados.
De natureza magnética, essa tela tem magnetismo extremamente compacto para o
corpo astral dos espíritos, de modo a impedi-los de perpetrar danos ao organismo
astral e físico das vitimas. Se, no entanto, conseguirem vencer essa barreira, a vitima
estará vencida e a morte sobrevirá facilmente, se assim quiserem seus perseguidores.
Essa proteção natural pode ser vencida em determinadas condições, mas, para isso,
são necessários conhecimentos técnicos e acurado estudo das condições karmicas da
pessoa visada. Através da localização de brechas karmicas, os técnicos das trevas agem
até se apossar de limitadas áreas do organismo físico e até dele todo.
Quase sempre, a ação concentra-se em determinado órgão. Cunhas de madeira tóxica
ou espinhos astrais envenenados são cravados e renovados periodicamente, um ou
mais ovóides são colocados como parasitas implacáveis, materiais astralinos de
baixíssima frequência vibratória são postos em contato direto com delicados tecidos do
organismo. O resultado, depois de algum tempo, é o rompimento da tela búdica com o
aparecimento de uma desarmonia tissular localizada, com instalação de moléstia
incurável.
Rompimento de tela búdica significa processo obsessivo complexo.
Quando o espírito encarnado entra em contato com outro durante o sono, a barreira
dessa tela é
que impede as lembranças do encontro. Também a obsessão comum é contida, em
muito, por essa barreira, pois o obsessor, via de regra, só tem possibilidade de agir
indiretamente sobre o desafeto desencarnado.
CAPITULO IV
A AURA HUMANA E CORES AURICAS
LAURA HUMANA
A aura é uma emanação de um ou mais dos sete corpos do homem (irradiação emitida
pelo corpo).
Cada um dos sete corpos que compõe o homem, irradia energia, que é visível aos
sentidos psíquicos desenvolvidos em certos sensitivos. Essa energia irradiada é da
mesma espécie que as irradiações conhecidas como raios X, e, como eles, invisíveis ao
olho humano.
A aura que emana dos cinco corpos inferiores é vista pelos sensitivos que tem
desenvolvido poder psíquico, sendo a claridade de visão e qualidade de vista
determinadas pelo estado particular do desenvolvimento e crescimento progressivo
atingido.
Cada corpo irradia energia que, combinando-se, constitui o que é conhecido como aura
humana. A aura de cada corpo ocupa o mesmo espaço que o ocupado pela aura de
todos os corpos. As varias auras se interpenetram e, sendo de diferentes estados de
vibração, não interferem umas com as outras.
A forma mais grosseira da aura humana é a que emana do corpo físico. Algumas vezes
denominada aura de saúde, pois é uma indicação segura do estado de saúde física da
pessoa de cujo corpo irradiar.
A aura física é, praticamente, incolor, possui um aspecto peculiar, não possuído pelas
outras manifestações da aura, se apresenta à visão psíquica como estriada por
numerosas linhas finas, que se estendem como crina eriçada do corpo para fora. Em
saúde e vitalidade, essas crinas saem retas, enquanto que, em casos de saúde
imperfeita ou pobreza de vitalidade, caem como cabelo flexível, e, em alguns casos,
apresentam a aparência de um manto de cabelo encrespado, partindo os fios para
todas as direções, enredados, torcidos e enroscados.
As partículas desprendidas da aura física permanecem no ponto ou lugar onde a
pessoa esteve.
A aura que emana do segundo corpo, corpo etéreo, é como o corpo mesmo, de cor e
aparência vaporosa, assemelhando-se ao vapor antes de dissolver-se e desaparecer de
nossa vista. E difícil distingui-la quando está interpenetrada e combinada com as
outras formas de aura. A aura etérea se apresenta, a visão humana, como uma
nebulosa de forma ovóide, vaporosa, envolvendo a figura mais visível do corpo etéreo.
A aura do terceiro corpo, corpo astral, é algo como uma nuvem vaporosa de cor e
aparência de uma chispa elétrica.
A aura humana é vista pelo observador psíquico como uma nuvem luminosa, quase
oval, na forma, estendendo-se em todas as direções do corpo.
Não termina de maneira abrupta, mas desvanece-se gradualmente até que de todo
desaparece. Em realidade, estende-se a uma distancia muito maior da limitada pelo
seu ponto visível. Apresenta a aparência de uma nuvem luminosa de cores
constantemente cambiantes, predominando certas cores em cada pessoa. Essas cores
são originadas por certos estados mentais de pessoa circundada pela aura. Cada
pensamento, emoção ou sentimento manifesta-se por um matiz ou combinação de
cores pertencentes a esse pensamento, emoção ou sentimento particular.
2. CORES AURICAS E SEUS SIGNIFICADOS:
• Preto: Ódio, malícia, vingança e sentimentos semelhantes.
• Pardo (de matiz mais brilhante): Yigoísmo.
• Pardo -cinzento (de matiz peculiar -quase como de um cadáver): Temor, terror.
• Pardo (de matiz escuro): Depressão, melancolia.
• Verde (de matiz sujo): Ciúme. Se há muita ira com os ciúmes, aparecerão chamas
encarnadas sobre o fundo verde.
• Verde (de um matiz quase cor de ardósia): Falsidade baixa.
• Verde (de um matiz brilhante): Tolerância, adaptabilidade, tato, urbanidade, sabedoria
mundana, etc, e qualidades possivelmente poderiam ser consideradas como "falsidade refinada".
• Encarnado (de matiz semelhante ao das chamas misturadas com fumaça):
Sensualidade e paixões animais.
• Encarnado (em forma de labaredas de um vermelho brilhante-resplendor de um
relâmpago): Cólera. Mostram-se, usualmente sobre um fundo preto, no caso de cólera
produzida pelo ódio ou pela malícia. Nos casos de ira produzida pelos ciúmes, aparecem sobre
um fundo verdoso. A cólera nascida da indignação ou defesa de supostos direitos, carece desses
fundos e, geralmente, se mostra como relâmpagos rubros sem fundo algum.
• Carmesim: Amor, variando em matiz de acordo com o caráter da paixão. Amor
sensual e grosseiro/ Carmesim escuro e opaco. Combinado com sentimentos elevados,
aparecerá em tons mais luminosos e agradáveis. Uma forma muito mais elevada de
amor, apresentará uma cor quase aproximada de um formoso rosa.
• Moreno (de coloração avermelhada): Avareza e voracidade
• Alaranjado (de um tom brilhante): Orgulho e ambição
• Amarelo (em variados matizes): Poder intelectual. Se o intelecto se satisfaz com
coisas de ordem inferior/Amarelo escuro e sombrio; conforme vai elevando-se a níveis
mais altos, a cor se torna mais brilhante e mais clara; formoso amarelo dourado
significa uma grande aquisição intelectual, amplo e brilhante raciocínio, etc.
• Azul (de um matiz escuro): Pensamentos, emoções e sentimentos religiosos. Esta
cor varia em claridade, conforme o grau de altruísmo manifestado na concepção
religiosa. Os tons e graus de claridade variam até um belo e rico violeta, representando
o sentimento religioso mais elevado.
• Azul-escuro (de um matiz luminoso e puro): Espiritualidade. Alguns dos graus
mais elevados de espiritualidade observados na humanidade ordinária, mostram-se
neste matiz azul cheios de brilhantes pontos luminosos, chispantes e cintilantes, como
estrelas.
Essas cores formam inúmeras combinações e tons e apresentam grande variedade de
graus em
brilho.
Alem das cores mencionadas existem varias outras que não foram especificadas, pois
estão fora das cores visíveis no espectro. A ciência não sendo capaz de percebe-las não
pensou na necessidade de nomenclatura, mesmo que, teoricamente, conheça sua
existência.
A ciência assinala a existência das conhecidas como raios infravermelho e ultravioleta,
que não podem ser percebidas pelo olho humano, nem mesmo com auxilio de meios
mecânicos, porque as vibrações estão alem de nossos sentidos. Essas duas cores, ultra e
infra, e varias outras que a ciência desconhece, podem ser vistas pelas pessoas de certo
grau de poder psíquico.
Ultra e infra na aura:
• Ultravioleta...Indício de desenvolvimento psíquico, empregado num plano elevado
e altruísta.
• Infravermelho...Indica que a pessoa possui desenvolvimento psíquico, porem o
emprega para propósitos egoístas e indignos (magia negra).
As vibrações da primeira (ultra) são demasiado altas para impressionar a retina do
olho humano, as da segunda (infra) são tão baixas que tampouco podem impressionala.
Alem dessas duas cores existe, invisível a visão comum, o verdadeiro amarelo
primário que é indicador da iluminação espiritual, percebido debilmente ao redor da
cabeça daqueles que são espiritualmente elevados.
A cor característica do espírito, a pura luz branca, de um brilho especial, jamais foi
vista por olhos humanos.
A aura que emana da mente instintiva é constituída, principalmente, dos matizes
muito sombrios e escuros. Durante o sono, quando a mente esta tranqüila, manifesta
principalmente uma cor vermelha escura, indicando que a mente instintiva esta
executando simplesmente as funções animais do corpo. Esse tom é sempre visível, mas
durante as horas de vigília é freqüentemente escurecido pelos matizes mais brilhantes
do pensamento, emoções e sentimentos passageiros.
Quando a mente esta sossegada, pairam sobre a aura matizes que revelam as
tendências predominantes do homem, de modo que o seu grau de progresso e
desenvolvimento, como também seus gostos e outras qualidades de sua
personalidade, podem ser facilmente distinguidos.
Quando a mente é agitada por uma paixão forte, sentimento ou emoção, a aura inteira
parece ser colorida pelo matiz ou matizes particulares que representam esses estados.
Resumindo, uma forte emoção, sentimento ou paixão, faz que a aura inteira tome a cor
correspondente ao sentimento, emoção, etc, enquanto esta durar. Há dois aspectos
para a condição da cor da aura: o primeiro depende dos pensamentos que
habitualmente predominam e de manifestam na mente da pessoa, e o segundo
depende do sentimento, emoção ou paixão particular ao manifestar-se num momento.
A cor passageira desaparece quando o sentimento se extingue, ainda que um
sentimento, paixão ou emoção, repetidamente manifestado, se revela com o tempo na
cor aurica habitual. A cor normal manifestada na aura, sem duvida muda
gradualmente de tempo em tempo, à proporção que o caráter da pessoa melhora ou se
modifica. As cores habituais indicam o caráter geral da pessoa; as cores passageiras
mostram o sentimento, a emoção, a paixão que a dominam nesse momento particular.
Diferença entre a aura de um homem pouco adiantado e a de um homem
desenvolvido:
• Homem pouco adiantado: uma massa de cores sombrias, escuras e grosseiras,
inundada, freqüentemente, pela cor de algum sentimento, emoção ou paixão
passageira.
• Homem desenvolvido: as mais elevadas cores, muito clara, muito pouco perturbada
pelos sentimentos, emoções e paixões, postas, em grande parte, sob o controle da
vontade.
CAPITULO V
KARMA
1 -A GRANDE LEI KARMICA
O karma é a grande lei que preside a criação. Rege a absoluta harmonia do cosmo, nos
seus mais íntimos detalhes. Se houver desarmonia em qualquer recanto do espaço,
essa grande lei sofre a interferência de uma outra, secundaria, mas independente; a LEI
DA REAÇÃO, que obriga tudo a voltar a seu lugar, em imenso processo de reajuste
harmônico. Conjugadas, essas duas leis cósmicas constituem o principio da evolução.
Quando o homem se desvia da lei da harmonia cósmica, torna-se satânico; por seu
antagonismo a lei da harmonia, deflagra o caos em si próprio e ao seu redor. A lei da
reação obriga-o a restabelecer incondicionalmente a harmonia, na mesma ordem de
grandeza da perturbação. A reordenação fatalmente se fará não só no interior do
indivíduo como, também, na porção de espaço que ele desorganizou, ai incluído todos
os seres que tenham sido arrastados pelo caos.
Todos os seres estão sujeitos a esse grande processo de reajuste karmico. O somatório
dos reajustes, pequenos ou grandes, confere ao ser em evolução a experiência e os
conhecimentos que o levarão da ignorância à sabedoria, da treva a luz.
2 -0 RESGATE KARMICO
No resgate das desarmonias karmicas há quatro etapas bem
definidas:
• 1a-Conhecimento da desarmonia produzida
A divida (falta cometida contra outros ou contra o próprio faltoso) deve ser resgatada
totalmente, e é preciso que o devedor saiba o valor dela.
As experiências, positivas ou negativas, gravam-se magneticamente nos bancos de
memória do cérebro espiritual do indivíduo. Qualquer ser humano encarnado sabe
perfeitamente todos os erros que cometeu em qualquer época de sua vida consciente.
Seu cérebro físico não sabe o que ele praticou em vidas passadas, mas o espírito
conhece tudo.
Os homens são diferentes uns dos outros, porque herdam de si próprios os
temperamentos que lhes conferem características impares. Patrimônio adquirido
através das experiências vivenciadas. Um temperamento imutável caracteriza cada ser
humano. Na manifestação desse temperamento, varia apenas o caráter.
• 2a-Aquiescência em resgatá-la
Toda criatura humana anseia pela paz, harmonia e felicidade. O terror da morte, da
dor, do sofrimento é constante atávica inerente ao homem em suas etapas inferiores de
evolução. Daí a necessidade de evoluir.
Em certo momento de sua evolução, o homem sente necessidade de harmonizar-se
intimamente, sente a urgência de uma mudança de rumo em sua existência,
conscientiza-se de que são outros os valores a serem adquiridos. Nessa fase, está em
condições de enfrentar com estoicismo e sem revolta, as adversidades que ele mesmo
provocou. Aquiesce em resgatar erros.
Resignação frente ao sofrimento que acontece inesperadamente. A conformação com
situações irreversíveis, com dores físicas ou morais, provam a disposição em resgatar
adversidades semelhantes provocadas em passado distante.
Somente a repetição de experiência em faixas de desarmonia fará com que consciências
desabrochem.
• 3a-Valor da desarmonia
Todas as desarmonias em que as criaturas se debatem constituem sofrimento passivo,
através do qual elas tomam conhecimento do processo karmico e das dividas a
resgatar durante as existências.
O homem não resgata os males praticados, no passado remoto, pelo sofrimento. O
sofrimento apenas da a medida dos erros cometidos, não é a moeda para o pagamento
da culpa.
A dor é mero indicador, apenas aponta o quantum de desarmonia praticada. Por meio
dela, o ser humano aprende que não deve lesar seu semelhante. A dor portanto, é
educativa, serve como experiência para que erros não se repitam. A dor ensina o amor.
• 4a-Ressarcimento
Ressarcimento = pagamento da divida. Só existe uma moeda, no universo, para
pagamento de qualquer divida: o amor. O amor sana erros e eleva as criaturas.
Somente, pelo amor aos nossos semelhantes à criatura é glorificada.
As leis do karma, lei da ação e lei da reação são complementares, nunca antagônicas, e
quase independentes entre si. A grande lei da ação implica a lei da reação, que é a do
reajuste karmico.
3. TIPOS DE KARMA:
• Individual
• Familiar
• Regional
• Nacional
• Mundial
CAPITULO VI
APOMETRIA
1. APOMETRIA
1.1. Definição:
A apometria é o processo de desdobramento do corpo astral ou mental. Técnica
anímica, sem relação com o mediunismo. Apometria não é mediunismo.
A técnica de desdobramento apométrico é aplicável a qualquer criatura, não
importando a idade, saúde, estado mental, nem resistência que puder oferecer, uma
vez que a energia atuante vem de fora, não dependendo da vontade da pessoa.
1.2. Utilidade:
O maior êxito da apometria está na sua aplicação em médiuns, para contato fácil e
objetivo com o mundo espiritual.
Médiuns experimentados podem ver e ouvir espíritos durante o transe de
desdobramento e deslocarem-se no espaço; visitam colônias do astral, realizam
eficiente trabalho de resgate de espíritos sofredores, participando de caravanas de
socorro naquela dimensão; visitam domicílios de enfermos encarnados, integrando
equipes espirituais de limpeza de lares.
No atendimento de enfermos os médiuns desdobrados são colocados em contato com
os médicos do astral. O doente, também desdobrado e, em corpo astral, é atendido
pelos médicos desencarnados na presença dos médiuns desdobrados, que vão
relatando tudo o que ocorre durante o atendimento: diagnósticos, cirurgias astrais,
detalhes da problemática do paciente com esclarecimento sobre a origem das
enfermidades e orientações práticas para consolidação da cura.
Desdobrados, os pacientes são atendidos com mais eficiência, profundidade e rapidez
pelos médicos desencarnados. Os diagnósticos são muito minuciosos e precisos.
Com a apometria o processo terapêutico se amplia e diversifica, possibilitando uma
medicina para o espírito, realizado por médicos desencarnados, junto à medicina
humana, dos encarnados. Operacionaliza a regressão de encarnados e desencarnados a
vidas anteriores, ao mostrar o remoto passado dos enfermos, revelando suas
vinculações karmicas com outros espíritos. Enseja não só a investigação dos espíritos
da lei do karma como também o tratamento das doenças em profundidade, com
efeitos naturalmente duradouros.
1.3. Cuidados:
Embora a técnica seja bastante simples, sua prática exige cuidados especiais, com
atenção constante aos detalhes dos fenômenos.
É recomendável às pessoas, que desejam aprender e aplicar a técnica apométrica de
tratamento, um estágio de pelo menos seis meses em casas reconhecidamente
responsáveis.
• Condição primordial e imprescindível: O trabalho deverá ter cobertura do plano
espiritual, e de nível elevado, sem essa assistência nada se conseguirá.
• O fracasso será certo se médiuns e pesquisadores não estiverem devotados ao bem.
• Elevado nível ético: o descuido de manter elevado esse nível de todos os
participantes, encarnados e desencarnados, poderá resultar num trabalho, no mínimo,
contraproducente, tanto no plano físico como no espiritual.
• A simples curiosidade e a prática frívola e sem finalidade séria constituem fatores
negativos, que condenam ao fracasso qualquer tarefa espiritual.
• Harmonia de todos os componentes do grupo: é absolutamente imprescindível
nesse campo de atividades, pois está se operando em horizontes livres e fora do
envoltório carnal.
• Higiene mental: é imperioso que seja mantida a máxima em cada participante, de
modo a evitar a interferência de correntes negativas e campos vibratórios pesados, que
dificultam o deslocamento dos médiuns no campo astral.
1.4. Tratamento
Garantida a assistência do plano astral superior e por ordem destes, os enfermos são
desdobrados, com a mesma técnica utilizada para o desdobramento dos médiuns, e
transportados ao nosocômio que foi designado no astral.
No hospital, são examinados, tratados, aconselhados, submetidos a cirurgias,
obedecendo a um plano de trabalho regido pela ordem, equilíbrio e avançadas
concepções cientificas.
Normalmente, o enfermo nada registra, vê ou sente algo que possa classificar de
anormal. Em sensitivos ou médiuns treinados, podem ser observados sintomas como
tontura, sonolência, sensação de leveza ou mesmo completa visão do plano em que se
encontram. Ao termino do tratamento, pelas equipes do astral, o paciente é
reconduzido de volta ao corpo físico. Deve haver perfeito acoplamento entre os corpos
astral e físico, a fim de evitar tonturas, sensação de vacuidade, mal-estar ou mesmo
cefaléias durante algumas horas.
1.5. Obsessores -Desobsessão Apométrica -Síndromes Novas
Quase que sem exceção, os pacientes apresentam-se seguidos por grupo de obsessores,
os agentes espirituais de seus males. Deve-se atender, em primeiro lugar, esses
espíritos infelizes, muitos em grande sofrimento e imantados ao enfermo há muito
tempo.
Os obsessores usam técnicas requintadas de tortura no assedio a vitima, colocando no
seu corpo toda sorte de instrumentos, amarras, cadeias, grilhões lacerantes, etc, de
modo a enfraquece-la e provocar continuo sofrimento. Aparecem, assim, certas
doenças misteriosas, com sintomas tão desconcertantes que desnorteiam os
diagnósticos médicos, exemplo: enfermidades causadas por aparelhos parasitas,
fixados no sistema nervoso do corpo astral do enfermo.
A apometria opera verdadeiros milagres no tratamento da desobsessão e no
tratamento de multidões de espíritos, tratados individualmente ou em grupos
compactos.
2. APOMETRIA APLICADA
2.1. Poder da mente
Livre no reservatório do espaço, a infinita energia cósmica está permanentemente a
nossa disposição. Essa inesgotável energia constitui uma força em estado potencial,
infinito campo de algo que escapa ao entendimento. Energia em repouso, altamente
moldável, sensível às forças que tiverem atuação sobre ela.
A mente, sob a ação da vontade, é a força operatriz que move, molda e direciona, com
ilimitado poder, a energia desse oceano infinito.
Se o operador, em consciente ação volitiva, comandar mentalmente a aglutinação
dessa energia, chegará o momento em que acontecerá um acumulo ou intensificação
dessa potencialidade, com geração de um estado de equilíbrio em relação ao meio, e a
energia estará pronta para ser projetada, moldada ou manipulada de forma que bem
se desejar, de modo a criar as coisas.
A mente, instrumento de expressão e consciência do espírito (nós somos espíritos), tem
condições de operar no mundo astral com todas as possibilidades de êxito, conforme a
vontade do operador e a energia mental liberada. O poder modelador ou
desagregador que possuímos, nessa dimensão, assemelha-se ao que temos sobre o
mundo físico, enquanto encarnados, pois modelamos, criamos, construímos,
destruímos dentro de nossas condições físicas, volitivas, ambientais e energéticas. Mas
todas as nossas realizações têm origem na mente; tudo é sempre, antes, fruto de nossa
imaginação, e se concretiza por ato de vontade.
A chave mágica para atuar na dimensão paralela a nossa, o mundo dos espíritos, é a
energia mental impelida por ato de vontade, pelo querer firme e objetivo que se
transforma em poder. E o mesmo ato volitivo que age e nos dá poder sobre o mundo
físico. A ação da energia não apresenta diferenças significativas, conforme o espírito
esteja encarnado ou desencarnado. A alteração aparece apenas no fator tempo. No
mundo físico, tudo leva mais tempo para ser construído, pois é preciso vencer a
matéria e a inércia de sua massa. No astral, tudo se faz rapidamente.
2.2. Contagem -Energia em pulsos
A energia livre no cosmo é extremamente plástica, condensa-se e aglutina-se em
obediência a uma vontade firme e experimentada. A aglutinação faz-se
paulatinamente, ao compasso de contagem; cada um número pronunciado, é pulso
energético destinado a produzir um segmento do que se pretende criar; avançando a
contagem, pausadamente e parte por parte, chega-se ao resultado final. Ao fim da
contagem, dos pulsos formadores, está criado aquilo que foi imaginado.
Em poucos segundos se reconstitui um braço ou membro que tenha sido amputado,
por alguma causa, e do qual o paciente desencarnado ainda sofre dores atrozes. Ao fim
da contagem, em que se mentaliza fortemente a reconstrução da parte lesada, o
membro encontra-se no lugar e perfeitamente são.
A contagem apenas cadencia o fluxo dos impulsos ou pulsos energéticos, não há
mística em torno do numero sete, nem no tom da voz, nem nos atos ou gestos do
operador. Não há qualquer ritual ou ritualização do ato volitivo, trata-se de um
simples e amoroso querer alicerçado na certeza de que o que se quer será obtido ou
realizado. Esses fatos obedecem a leis bem definidas.
3. AS FORÇAS EMPREGADAS NA APOMETRIA
3.1. Força Mental
A mente é uma das forças de que se utiliza a técnica apométrica. E uma usina de força.
Ela produz energia diferente das habitualmente usadas. A energia da mente é de
natureza radiante, o pensamento pode transmitir-se a distancia e ser captado, mais ou
menos integralmente, por criaturas dotadas de especial sensibilidade.
Se o pensamento é energia radiante, onda em propagação, a energia mental tem vetor
de fluxo, o pensamento tem direção e um ponto de aplicação, que é objeto do
pensamento. Esse fluxo age sobre a energia cósmica livre, plasmando-a.
3.2. Força zeta
Alem das energias, cósmica e mental, que são compatíveis com campos ou dimensões
espirituais, principalmente o astral, há uma outra, tão sutil e importante quanto
aquelas, atuando nesses trabalhos de apometria. E a energia proveniente do corpo
físico, esse extraordinário manancial energético.
Constituído de matéria, nosso corpo é, na verdade, uma condensação de energia. Uma
força formidável represada em nossos átomos e moléculas, esparsa em nós e em nosso
campo magnético, energia que se movimenta e é dirigida por nossos atos de vontade.
Com essa fonte de energia a sua disposição, o operador apométrico pode formar
poderosos campos de força magnéticos para contenção de espíritos rebeldes,
dementados e levas de malfeitores astrais.
Outro exemplo: o fornecimento dessa energia física a médiuns desdobrados,
impelindo-os em viagens astrais.
4. APOMETRIA E SISTEMAS OSCILANTES ESPIRITUAIS
4.1.Acoplamento
Acoplamento, em física, é a ligação de sistemas em que há transferência de energia de
um para o outro. Tem importância toda especial quando se realiza entre sistemas
oscilantes.
Da mesma forma no mundo físico, há acoplamento de sistemas espirituais. A ligação
entre espíritos e médiuns processa-se entre sistemas oscilantes.
No acoplamento espiritual, a passagem de energias faz-se quase que em um só
sentido, operando o médium como doador delas ao espírito comunicante; por isso, e
para facilitar o contato, deve-se fazer variar a freqüência do médium no momento do
acoplamento, até torna-lo apto à ligação. Consegue-se essa variação comandando o
abaixamento na freqüência vibratória do médium através da projeção de energias
mentais sob forma de impulsos cadenciados (se utilizando a contagem), quando se
tratar de espíritos de baixa vibração, pesados, carregados de energias densas,
negativas; ou elevando as vibrações dos médiuns quando forem superiores, de alta
vibração, os espíritos comunicantes. Essa modulação da freqüência permite que o
médium sintonize o espírito estranho e lhe receba o fluxo de idéias e emoções.
O acoplamento por comando apométrico de um médium ao espírito comunicante,
implica, portanto, atuação de sistema oscilante do médium, visando a sintonia desse
com o sistema oscilante do espírito comunicante.
4.2.Ressonância vibratória
No campo espiritual, a ressonância é a transferência de energia de um sistema
radiante, indutor, para outro sistema radiante, receptor, que tenham freqüências
sintonicas.
É um fenômeno mental. A energia do pensamento do espírito emissor, encarnado ou
desencarnado, é captada e absorvida pela energia mental do espírito receptor, esteja
encarnado ou desencarnado. Essa transferência energética faz com que o receptor sofra
influencia da energia vinda de fora. Seu estado mental varia para melhor ou para pior,
sua freqüência fundamental eleva-se ou rebaixa-se segundo as características do
influxo indutor. Se rebaixada à freqüência, o receptor se sentirá mal. Quando o influxo
eleva a freqüência fundamental do receptor, dá-se o contrario, ele se sente muito bem,
leve e lúcido.
A magia negra, em ultima analise, é um processo de intenso abaixamento de
freqüência, habilmente manipulado para gerar destruição, sofrimento e desarmonia.
Um outro tipo de ressonância que costuma gerar síndrome psicopatológica
perfeitamente definida, é a síndrome de ressonância com o passado, com
sintomatologia, patologia, terapêutica e prognostico bem definidos.
5. MEDIADORES TRANSDUTOR/MODULADOR
O operador funciona como transdutor. Recebe, transforma e projeta energias.
Mas o operador é também um modulador, pois modifica as energias atraídas, ao
misturá-las com as de seu próprio corpo. Rebaixadas em sua freqüência original, mas
de fluxo intensificado, como se passasse por transformador de alta para baixa tensão,
ficam em condições de atuar nas freqüências do plano astral e nos espíritos sofredores,
que ainda vivem presos a sofrimentos e enfermidades.
Transdutor e modulador são termos da física. Conhecer e bem aplicar princípios de
física constitui um imperativo do trabalho espiritual.
Tudo se resume em ter condições de intervir nas energias livres do cosmo, para
aglutina-las, transformá-las e corretamente aplica-las nos enfermos do astral. O êxito
depende, fundamentalmente, do amor, desejo intenso, espontâneo e desinteressado de
servir ao próximo.
O amor tudo pode no mundo maior. Armados de amor e com sincero desejo de
harmonizar, curar, iluminar e elevar o próximo, basta contar em voz alta, geralmente
de um a sete, imaginando a aglutinação das energias em grandes flocos alvos como
algodão, invisivelmente espalhados no espaço. A medida que a contagem progride,
imaginá-los mais e mais densos, mais maleáveis. Ao vocalizarmos o numero final,
projetamos essas massas ativas sobre os enfermos astrais.
Resultados: em instantes há a cura ou bem estar dos espíritos tratados.
CAPITULO VII
LEIS DA APOMETRIA
Ia LEI: LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL (lei básica da apometria)
Enunciado:
Toda vez que, em situação experimental ou normal, dermos uma ordem de comando a
qualquer criatura humana, visando a separação de seu corpo espiritual -corpo astral de
seu corpo físico e ao mesmo tempo, projetarmos sobre ela pulsos energéticos,
através de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento completo dessa criatura,
conservando ela sua consciência.
Técnica:
Lei geral base da apometria. Essa lei possibilita explorar e investigar o plano astral,
com bastante facilidade. Não possibilita, evidentemente, nos aprofundarmos até
abismos trevosos no interior do planeta, nem nos permite ascensão a planos espirituais
elevados, mas com ele podemos assistir os desencarnados na erraticidade.
Com o comando, emitem-se impulsos energéticos através da contagem em voz alta,
tantos (e tantos números) quantos forem necessários. De um modo geral, bastam sete
(contagem de um a sete).
2a LEI: LEI DO ACOPLAMENTO FÍSICO
Enunciado:
Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo físico o espírito de
uma pessoa desdobrada (o comando, acompanhado de contagem progressiva), dar-seá
imediato e completo acoplamento no corpo físico.
Técnica:
Se o espírito da pessoa desdobrada estiver longe do corpo, comanda-se primeiramente
a sua volta para perto do corpo físico. Em seguida, projetam-se pulsos energéticos
através de contagem, ao mesmo tempo em que se comanda a reintegração no corpo
físico.
Caso não seja completada a reintegração, a pessoa sente tonturas, mal-estar ou
sensação de vazio, que pode durar algumas horas. Normalmente, há reintegração
espontânea em poucos minutos (mesmo sem comando). Não existe perigo em
permanecer desdobrado, pois o corpo físico exerce atração automática sobre o corpo
astral. Porém, ao menor sintoma de que o acoplamento não foi perfeito ou que se
suspeite disso, convém repetir o comando de acoplamento com nova contagem.
3a LEI: LEI DA AÇÃO A DISTANCIA PELO ESPIRITO DESDOBRADO (lei das
viagens astrais)
Enunciado:
Toda vez que se ordenar ao espírito desdobrado do médium uma visita a lugar
distante, fazendo com que esse comando se acompanhe de pulsos energéticos através
de contagem pausada, o espírito desdobrado obedecerá a ordem, conservando sua
consciência e tendo percepção clara e completa do ambiente, espiritual ou não, para
onde foi enviado.
Nota importante:
Esta lei é aplicada, de ordinário, em sensitivos que conservam a vidência, quando
desdobrados. Técnica:
Ordena-se ao médium desdobrado a visita a determinado lugar, ao mesmo tempo em
que se emite energia com contagem lenta. Ele se desloca, seguindo os pulsos da
contagem, até atingir o local estabelecido. Como permanece com a visão psíquica
transmite, de lá, descrições fieis de ambientes físicos e espirituais, nestes últimos se
incluindo a eventual ação de espíritos sobre encarnados.
Nesse tipo de desdobramento, o corpo físico do médium deve ficar em repouso,
evitando-se até que seja tocado.
4a LEI: LEI DA FORMAÇÃO DE CAMPOS DE FORÇA
Enunciado:
Toda vez que mentalizarmos a formação de uma barreira magnética, por meio de
impulsos energéticos, através de contagem, formar-se-ão campos de força de natureza
magnética, circunscrevendo a região espacial visada na forma que o operador
imaginou.
Técnica:
Mentalizamos fortemente uma barragem magnética e projetamos energias para sua
concretização, através da contagem até sete. Se forma um campo de força simples,
duplo ou triplo, e com freqüências diferentes, conforme desejarmos. A densidade
desses campos é proporcional a força mental que o gerou.
Técnica empregada para proteger ambientes de trabalho e, principalmente, para a
contenção de espíritos rebeldes.
A formação do campo tem grande importancia. Os piramidais, principalmente, os
tetraédricos, têm enorme capacidade de contenção. Dentro desses campos, espíritos
rebeldes podem ser conduzidos para qualquer lugar, com toda a segurança e
facilidade.
5a LEI: LEI DA REVITALIZAÇÃO DOS MÉDIUNS
Enunciado:
Toda a vez que tocarmos o corpo do médium (cabeça, mãos), mentalizando a
transferência de nossa força vital, acompanhando-a de contagem de pulsos, essa
energia será transferida. O médium começara a recebe-la, sentindo-se revitalizado.
Técnica:
Pensamos fortemente na transferência de energia vital de nosso corpo físico para o
organismo físico do médium. Em seguida, tomamos as mãos do médium ou
colocamos nossas mãos sobre sua cabeça, fazendo uma contagem lenta.
A cada número pronunciado, massa de energia vital é transferida de nosso corpo para
o médium. Essa técnica permite trabalhar durante quatro ou cinco horas consecutivas,
sem desgaste apreciável. De 30 em 30 minutos, deve-se transferir energias vitais para
os médiuns, que, desse modo, podem trabalhar sem dispêndio de forças.
6a LEI: LEI DA CONDUÇÃO DO ESPIRITO DESDOBRADO, DE PACIENTE
ENCARNADO, PARA PLANOS MAIS ALTOS, EM HOSPITAIS DO ASTRAL.
Enunciado:
Espíritos desdobrados de pacientes encarnados somente poderão subir a planos
superiores do astral se estiverem livres de peias magnéticas
Técnica:
É comum desdobrar-se um paciente e encontra-lo, já fora do corpo, completamente
envolvido em sudários aderidos a seu corpo astral, laços, amarras e toda sorte de peias
de natureza magnética, colocadas por obsessores.
Nesses casos, é necessária uma limpeza perfeita do corpo astral do paciente, o que
pode ser feito pelos espíritos dos médiuns desdobrados. Se estes não puderem realizar
a tarefa, o trabalho será feito pelos socorristas.
Os passes habitualmente ministrados em casas espíritas são ineficazes nesses casos,
pois age apenas sobre a aura do paciente, e mais no campo vibratório.
7a LEI: LEI DA AÇÃO DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS SOCORRISTAS SOBRE
OS PACIENTES DESDOBRADOS.
Enunciado:
Espíritos socorristas agem com muito mais facilidade sobre os enfermos se estes
estiverem desdobrados, pois que uns e outros, dessa forma, se encontram na mesma
dimensão espacial.
Técnica:
Estando os pacientes no mesmo universo dimensional dos espíritos protetores, estes
agem com muito mais profundidade e rapidez. Os diagnósticos tendem a ser mais
precisos, e as operações astrais também são facilitadas.
Como a maioria das doenças, talvez 80% delas, começam no corpo astral, é extensa a
aplicação da apometria, especialmente no campo das doenças mentais. Nestas, a
terapêutica é grandemente facilitada, pois é viabilizado o tratamento e o afastamento
de obsessores, causa mais freqüente das psicopatias.
8a LEI: LEI DO AJUSTAMENTO DE SINTONIA VIBRATÓRIA DOS ESPÍRITOS
DESENCARNADOS COM O MÉDIUM OU COM OUTROS ESPÍRITOS
DESENCARNADOS, OU DE AJUSTAMENTO DA SINTONIA DESTES COM O
AMBIENTE PARA ONDE, MOMENTANEAMENTE, FOREM ENVIADOS.
Enunciado:
Pode-se fazer a ligação vibratória de espíritos desencarnados com médiuns ou entre
espíritos desencarnados, bem como sintonizar esses espíritos com o meio onde forem
colocados, para que percebam e sintam nitidamente a situação vibratória desses
ambientes.
Técnica :
Quando se quiser entrar em contato com desencarnado de nível compatível com nosso
estado evolutivo, presente no ambiente, projeta-se energia em forma de pulsos
rítmicos, ao mesmo tempo em que se comanda a ligação psíquica.
Essa técnica estabelece a sintonia vibratória entre sensitivo e desencarnado. Ela abre
canal sintônico entre a freqüência fundamental do médium e do espírito. Emitidos por
contagem, os pulsos energéticos fazem variar a freqüência do sensitivo do mesmo
modo como acontece nos receptores de radio, quando giramos o dial do capacitor
variável até estabelecer ressonância com a fonte oscilante que se deseja.
Se o espírito visitante tiver padrão vibratório muito baixo ou se estiver sofrendo muito,
o médium baixa sua tônica vibratória ao nível da entidade e fica nessa situação até que
ela se retire, quando deve-se elevar o padrão vibratório do médium. Se isso não for
feito, o sensitivo ficará por algum tempo sofrendo as limitações que o espírito tinha
(sensações de angustia, opressão, mal-estar, etc).
E comum médiuns saírem de sessões espíritas queixando-se que se sentem mal,
psiquicamente esgotados e até doentes, o que denota a má condução dos trabalhos
espirituais. Isso só acontece porque os médiuns, tendo ficado por algum tempo em
sintonia com os espíritos sofredores, não desfizeram a ressonância vibratória quando
da saída deles.
Em trabalhos de desobsessão, muitas vezes é necessário levar espíritos rebeldes a
confrontar-se com situações constrangedoras do passado e do futuro, de modo a
esclarecê-los, o que não costumam aceitar, avessos que são as admoestações, ainda que
amoráveis. Nesses casos, deve-se fazê-los sentir o ambiente, isto é, que entrem em
ressonância com as vibrações opressivas que desencadearam no passado, para bem
compreender a desarmonia que geraram e suas conseqüências. Ao serem projetadas
energias em forma de pulsos, por contagem, a sintonia se estabelece, permanecendo
até que o campo vibratório se desfaça por ordem do operador com a volta da entidade
ao presente. A visão do encadeamento karmico implica iluminação instantânea.
9a LEI: LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPIRITO NO ESPAÇO E NO
TEMPO
Enunciado:
Se ordenarmos a um espírito incorporado a volta a determinada época do
passado, acompanhando-a de emissão de pulsos energéticos através de
contagem, o espírito retorna no tempo à época do passado que lhe foi
determinada.
Técnica:
Costumamos fazer o espírito regressar ao passado, para mostrar-lhe suas vivências,
suas vitimas, sua conduta cruel e outros eventos anteriores à existência atual, no
objetivo de esclarecê-lo sobre as leis da vida. E necessário, em certas ocasiões, mostrar
as injunções divinas que o obrigam a viver em companhia de desafetos, para que
aconteça a harmonização com eles, além de outras conseqüências benéficas a sua
evolução.
Essa técnica também é usada, com grande proveito, para conduzir magos negros ao
passado, a fim de anular os campos energéticos que receberam em cerimônias de
iniciações em templos.
10a LEI: LEI DA DISSOCIAÇÃO DO ESPAÇO-TEMPO
Enunciado:
Se por aceleração do fator tempo, colocarmos no futuro um espírito incorporado, sob o
comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico, caindo em região astral
compatível com seu campo vibratório e peso especifico karmico (Km) negativo ficando,
imediatamente, sob ação de toda a energia Km de que é portador.
Técnica:
Km é o peso especifico do karma do individuo, isto é, a energia karmica negativa de
que está carregado. Constitui a massa karmica a resgatar, de uma determinada pessoa;
por ser assim individual, é considerada especifica. O fator m indica a massa maléfica
desarmônica.
Nessa lei se baseia uma técnica para tratamento de obsessores simples, mas renitentes.
Um espírito, ao ser dissociado do espaço em que se encontra, através da aceleração do
fator tempo, dá um verdadeiro salto quântico (á semelhança dos elétrons nos átomos).
O afastamento do espaço normal não acontece de maneira progressiva, mas por saltos,
até que consegue instalar-se num futuro hostil, (espaço freqüentemente ocupado por
seres horrendos, compatíveis com a freqüência vibratória do viajante recém-chegado).
Nesses casos de dissociação do espaço-tempo, ao acelerar-se o tempo, a carga karmica
a resgatar, que normalmente seria distribuída ao longo do tempo, fica acumulada, toda
ela e de uma só vez, sobre o espírito. Essa é a causa da sensação do terrível opressão
pela qual passa o espírito. Incomodo momentâneo que serve como prova das
conseqüências dos seus atos e da sua repercussão negativa na harmonia cósmica.
A técnica consiste em projetar energias magnéticas, por pulsos rítmicos e através de
contagem, sobre o espírito incorporado, dando ao mesmo tempo, ordem de saltar para
o futuro.
O salto quântico acontece imediatamente, e o espírito passa a se ver no novo ambiente,
sentindo-se a profunda hostilidade. Dá-se o abrupto encontro com toda a massa
karmica negativa, com grande incomodo para o culpado.
Cuidado: Se o espírito for desligado do médium de repente, sem preparação, será
literalmente esmagado pelo campo energético acumulado. Seu corpo sofrerá
destruição transformando-se em ovóide. Para desligar o espírito do médium, deve-se
retorná-lo lentamente a época presente.
Ao ser projetado para o futuro, o espírito passa a viver em nova equação de tempo,
pois o futuro ainda não foi vivido por ele, mas seu karma negativo continua a
sobrecarrega-lo. Como esse Km ainda não foi resgatado e também não foi distribuído
ao longo do tempo, fica condensado e acumulado sobre seu corpo astral,
comprimindo-o. Se, de repente, for desligado do médium, toda a massa negativa
concentrada precipita-se sobre ele de uma só vez, reduzindo-o a ovóide.
1 laLEI: LEI DA AÇÃO TELÚRICA SOBRE OS ESPÍRITOS DESENCARNADOS QUE
EVITAM A REENCARNAÇÃO.
Enunciado:
Toda vez que um espírito desencarnado possuidor de mente e inteligência bastante
fortes consegue resistir à lei da reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio, por
largos períodos de tempo (para atender a interesses mesquinhos de poder e domínio
de seres desencarnados e encarnados), começa a sofrer a atuação da massa magnética
planetária sintonizando-se, em processo lento, mas progressivo, com o planeta. Sofre
apoucamento do padrão vibratório, porque o planeta exerce sobre ele uma ação
destrutiva, deformante, que deteriora a forma do espírito e de tudo que o cerca em
degradação lenta e inexorável.
Técnica:
Cada vez que reencarna, o espírito tem um reencontro com cósmicas e eternas opções:
ou evolui, aumentando a luz de si mesmo, que conquistou através de experiências
anteriores, ou estaciona, fabricando suas próprias sombras e as dores e horrores que
terá de suportar para reajustar-se a harmonia cósmica, que perturbou.
Quando um ser humano se entrega ao erro, ao desajuste, ao desequilíbrio, interrompe
a sua evolução e, ao desencarnar, sentirá todo o peso das conseqüências. Seu espírito
tomará forma adequada ao meio que ele próprio se construiu, terá um corpo astral
degradado.
Mas tais fenômenos de deterioração da forma, sendo relativamente rápidos, também
são passageiros. Em relação a eternidade, tem a duração de uma moléstia curável. O
espírito, mais tempo menos tempo, reintegra-se ao fluxo reencarnatorio e reconquista
o caminho interrompido da evolução.
Muito mais seria é a deformação que sofrem os espíritos que transgridem,
sistematicamente, a lei da reencarnação. Não é comum, pois somente entidades
sumamente negativas e dotadas de mente poderosa (magos negros) têm condições e
temeridade bastantes para desprezar e recusar a vida.
Existem espíritos que chegam a sustar a própria encarnação por milênios, passando a
sofrer um sutil, quase imperceptível, mas lenta e inexorável ação do magnetismo do
planeta. Coercitivo e primário. O corpo astral corroi-se e desgasta, o espírito perde a
aparência e estética normais e vai se transformando num ser repelente. Tão lenta é essa
degradação que o espírito infrator não percebe.
Ninguém burla as leis divinas impunemente. Quem se opõe ao ciclo das encarnações,
repelindo oportunidades evolutivas; quem abomina, como repugnantes, as
experiências na carne, quem prefere ilusões do poder, através do domínio tirânico,
aferra-se, inconscientemente e automaticamente, a massa do planeta e afunda-se nele.
Esse fenômeno só acontece com espíritos detentores de inteligência e poder mental
suficiente para sustar as próprias reencarnações durante séculos. Espíritos inteligentes,
de grande poder mental, mas inferiores, pois ainda sujeitos a roda das encarnações e
dependentes delas para subir na escala evolutiva.
A lei da ação telúrica esclarece os espíritos endurecidos, envelhecidos no mal através
do poder maléfico de suas mentes.
12a LEI: LEI DO CHOQUE DO TEMPO
Enunciado:
Toda vez que levarmos ao passado espírito desencarnado e incorporado em médium,
fica ele sujeito a outra equação de tempo. Nessa situação, cessa o desenrolar da
seqüência do tempo tal como o conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual
(presente) sobreposto ao passado.
O deslocamento cria tensão de energia potencial entre a situação presente e os
deslocamentos para o passado. Enquanto o espírito permanecer incorporado ao
médium, nada lhe acontece, apenas passa a viver e vislumbrar a nova situação
ambiental que lhe foi imposta. No entanto, se for bruscamente desligado do médium,
sai do campo de proteção do mediador e fica como que solto na outra dimensão
espaço-temporal. Recebe em cheio a energia potencial criada pelo deslocamento. Essa
energia é suficientemente forte para destruir sua estrutura astral, através do choque
que se produz. E ele se reduz a ovóide, vestido apenas por suas estruturas espirituais
superiores: corpos átmico, búdico e mental superior.
Para que um espírito não sofra tal agressão quando submetido a tratamentos no
passado, é necessário trazê-lo lentamente de volta ao presente, através de contagem
regressiva.
Técnica:
Idêntica a descrita nas leis anteriores: emprego de pulsos energéticos através de
contagem.
13a LEI: LEI DA INFLUENCIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS, EM
SOFRIMENTO, VIVENDO AINDA NO PASSADO, SOBRE O PRESENTE DOS
DOENTES OBSIDIADOS.
Enunciado:
Enquanto houver espíritos em sofrimento no passado de um obsidiado, tratamentos
de desobsessão não alcançarão pleno êxito, continuando o enfermo encarnado com
períodos de melhora, seguidos por outros de profunda depressão ou de agitação
psicomotora.
Técnica:
Em primeiro lugar, procede-se ao atendimento dos obsessores que se encontram em
volta do paciente.
Nunca esquecer que obsessor, ou qualquer sofredor, só se atende uma única vez. Se
bem feito o tratamento, todos os espíritos malfazejos são retirados definitivamente,
num único contato. Deixar obsessores soltos, após breve esclarecimento evangélico, é
um erro.
Se o doente, depois, não apresentar melhoras definitivas, deve-se dar inicio ao estudo
de suas encarnações anteriores. Abrir as freqüências dessas encarnações, para
atendimento aos espíritos que estacionaram no tempo. Todos, quase sempre,
profundos sofredores, maldizendo quem os prejudicou, formando campos magnéticos
de ódio, desespero e dor profundamente prejudiciais.
As faixas vibratórias de baixa freqüência, oriundas do passado, refluem e se tornam
freqüentes, por ressonância vibratória. De encarnação a encarnação vai-se limpando
essas faixas do passado. Espíritos enfermos, dementados e torturados, são recolhidos
para o tempo presente e tratados.
CAPITULO VIII
DISTURBIOS ESPIRITUAIS I -OBSESSÃO
I -CONCEITOS
"A obsessão é a ação persistente que um espírito mal exerce sobre um individuo.
Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influencia moral, sem
perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das
faculdades mentais" (Allan Kardec).
"E a ação nefasta e continuada de um espírito sobre o outro, independentemente do
estado de encarnado ou desencarnado em que se encontrem" (Dr. José Lacerda).
A obsessão implica sempre ação consciente e volitiva, com o objetivo bem nítido,
visando fins e efeitos muito definido, pelo obsessor que sabe muito bem o que está
fazendo. Esta ação premeditada, planejada e posta em execução, por vezes, com
esmero e sofisticação, constitui a grande causa das enfermidades psíquicas.
Quando a obsessão se processa por imantação mental, a causa está, sempre, em
alguma imperfeição moral da vitima, na encarnação presente ou nas anteriores,
imperfeição que permite a ação influenciadora de espíritos malfazejos.
A etiologia das obsessões é complexa e profunda, vinculando-se as dolorosas
conseqüências de desvios morais em que encarnado e desencarnado trilharam
caminhos da criminalidade franca e dissimulada; ambos, portanto, devendo contas
mais ou menos pesadas, por transgressões a grande Lei da Harmonia Cósmica. Passam
a se encontrar, por isso, na condição de obsidiado e obsessor, desarmonizados,
antagônicos, sofrendo mutuamente os campos vibratórios adversos que eles próprios
criaram.
A maioria das ações perniciosas de espíritos sobre encarnados implica todo um
extenso processo a se desenrolar no tempo e no espaço, em que a atuação odiosa e
pertinaz nada mais é do que um continuo fluxo de cobrança de mutuas dividas,
perpetuando o sofrimento de ambos os envolvidos. Perseguidores de ontem são
vitimas hoje, em ajuste de contas mterrninável, mais trevoso do que dramático.
Ambos, o perseguidor e a vitima atuais, estão atrasados na evolução espiritual. Tendo
transgredido a Lei da Harmonia Cósmica e não compreendendo os desígnios da
justiça divina, evocam a si, nos atos de vingança, poder e responsabilidade que são de
Deus. Esses laços de imantação pelo ódio se perpetuam, por vezes, pelos séculos afora
2.TIPOS DE OBSESSORES E DE AÇÃO OBSESSIVA
2.1.Classificação das obsessões (tipos)
• SIMPLES:
• Monobsessões: por um obsessor
A obsessão simples caracteriza-se por ação maléfica superficial. O algoz atua através
de simples sugestão, não empregando campos de força ou instrumentos mais
sofisticados. Trata-se, quase sempre, de espontâneo fruto do ódio. A ação é limitada,
em seus efeitos, pela força mental da indução.
o Poliobsessões: por vários obsessores
Na poliobsessão, a ação produzida por vários obsessores, que agem em grupo e
sincronicamente, é mais perigosa, pois há multiplicação de energias maléficas.
• COMPLEXA:
Quando houver ação de magia negra, implantação de aparelhos parasitas, uso de
campos de força dissociativos ou magnéticos de ação continua, provocadores de
desarmonias tissulares que dão origem a processos cancerosos.
2.2.Tipos de ação obsessiva:
Desencarnado atuando sobre desencarnado
Desencarnado atuando sobre encarnado
Encarnado atuando sobre desencarnado
Encarnado atuando sobre encarnado
Os obsessores agem isoladamente, em grupos ou em grandes hordas, conforme o grau
de imantação que têm com o paciente, sua periculosidade, os meios astrais de que
dispõem, a inteligência de que são portadores e sua potencialidade mental.
3.INDUÇÃO ESPIRITUAL
A indução espiritual de desencarnado para encarnado se faz espontaneamente, na
maioria das vezes de modo casual, sem premeditação ou maldade alguma. E o encosto
ou parasita inconsciente. O espírito encosta-se ao paciente, sente-lhe a benéfica aura
vital, que lhe dá sensação de bem estar. Encontrando-se enfermo ou em sofrimento,
transmite ao encarnado suas angustias e dores, a ponto de desarmonizá-lo, na medida
da intensidade da energia desarmônica de que está carregado e do tempo de atuação
sobre o encarnado.
Em sensitivos, sem educação mediúnica, é comum o esgotamento, a angustia ou a
queixa de profundo mal-estar. Por ressonância vibratória, o desencarnado sente-se
amparado e aliviado, pela irradiação benéfica do corpo vital, causando no encarnado o
mal-estar.
A indução espiritual, embora aparente uma certa simplicidade, pode evoluir de
maneira drástica, ocasionando repercussões mentais bem mais graves.
Durante o estado de indução espiritual, existe transferência de energia desarmônica do
desencarnado para o encarnado, este fato poderá agravar outros fatos precedentes,
como a ressonância vibratória com o passado angustioso que trazem a desarmonia
psíquica para a vida presente. Ou seja, um fator qualquer na vida presente poderá
ativar uma faixa angustiosa de vida passada, tal vibração gera a sintonia vibracional
que permite a aproximação de um espírito desencarnado em desarmonia. Esses dois
fatos juntos podem gerar situações de esquizofrenia na vida atual do paciente.
No entanto, pode-se afirmar que, na indução espiritual, o desencarnado não chega a
ser um obsessor, pois na maioria das vezes não conhece a vitima, não deseja prejudicala
e nem sabe que a está prejudicando. Normalmente conscientizado de sua situação
aceita ser tratado.
Indução espiritual -esquematicamente
a) A síndrome é causada por entidade espiritual, que age de modo direto e prejudicial
sobre o encarnado, sem querer, produzindo efeito maléfico apenas pela presença.
b) Atua por ressonância vibratória do paciente com a aura do espírito enfermo. A
enfermidade é induzida pela ação desorganizadora das energias do campo mental do
espírito sobre o corpo vital (etérico) do encarnado.
c) Mal-estar ou qualquer doença que provoque dor no corpo astral da entidade passa,
por ressonância para o paciente, causando-lhe desajustes físicos e/ou psíquicos.
d) Afastamento e tratamento adequado do espírito indutor. Educação mediúnica do
paciente encarnado, se sensitivo, acompanhada de orientação para desempenho
equilibrado da missão mediúnica.
e) Prognostico: dos mais favoráveis, dependendo do estado mental do paciente, sua
carga karmica negativa e dos ambientes em que vive.
4. PSEUDO-OBSESSÃO
Esse tipo de ação nefasta é mais comum entre encarnados. Embora possa haver
pseudo-obsessão entre desencarnados e encarnados. E a ação perturbadora em que o
espírito agente não deseja, deliberadamente, prejudicar o ser visado. E conseqüência
da ação egoísta de uma criatura que faz de outra o objeto de seus cuidados e a deseja
ardentemente para si própria como propriedade sua. Exige que a outra obedeça
cegamente as suas ordens, desejando protegê-la, guia-la, impedindo-a de se relacionar
saudável e normalmente com seus semelhantes.
A pseudo-obsessão é muito comum em pessoas de personalidade forte, egoístas,
prepotentes, dominadoras, que muitas vezes, sujeitam a família a sua vontade tirânica.
Ela aparece nas relações de casais, quando um dos cônjuges tenta exercer domínio
absoluto sobre o outro. Caso clássico é o do ciumento que cerceia de tal modo a
liberdade do ser amado que, cego a tudo, termina por prejudica-lo seriamente. Nesses
casos, conforme a intensidade e continuidade do processo, pode se instalar a obsessão
simples (obsessão de encarnado sobre encarnado).
O filho mimado que consegue que o pai ou a mãe, lhe de o que quer ou o castigue.
Qualquer das duas reações fazem com que o pequeno e inocente, absorva a energia do
oponente. O chefe déspota, no escritorio. A mulher dengosa que consegue tudo o que
quer.
Enquanto o relacionamento entre encarnados aparenta ter momentos de trégua
durante o sono, o elemento dominador pode, em desdobramento, sugar as energias
vitais do corpo do outro. Após o desencarne, o elemento dominador poderá continuar
a proteger as suas relações, com a agravante de que o assedio torna-se maior ainda,
pois o desencarnado não necessita cuidar das obrigações básicas (comer, dormir,
trabalhar).
5.OBSESSÃO RECIPROCA
Caracteriza-se pela reação do obsidiado ao obsessor.
O obsidiado poderá reagir as ações do obsessor criando condições para a obsessão
recíproca. Quando a vitima tem condições mentais, esboça defesa ativa; procurando
agredir o agressor na mesma proporção em que é agredida. Estabelece-se, assim,
circulo vicioso de imantação por ódio mutuo, difícil de ser anulado.
Em menor ou maior intensidade, essas agressões recíprocas aparecem em quase todos
os tipos de obsessão; são eventuais, sem características que a tornem perenes, surgindo
conforme circunstancias e fases existenciais, podendo ser concomitantes a
determinados acontecimentos. Apesar de apresentarem, às vezes, intensa imantação
negativa, esses processos de mutua influenciação constituem obsessão simples, tendo
um único obsessor. Quando a obsessão recíproca acontece entre desencarnado e
encarnado é porque o encarnado tem personalidade muito forte, grande força mental e
muita coragem, pois enfrenta o espírito em condições de igualdade. No estado de
vigília, o encarnado normalmente não sabe o drama que esta vivendo. É durante o
sono, e desdobrado, que passa a ter condições de enfrentar e agredir o contendor.
Concluindo: esses tipos de relacionamentos interpessoais, indicam que o ser humano
deixou de absorver energias cósmicas ou divinas, por seu próprio erro, desligando-se
do divino e busca desde então, exercer o poder sobre o seu semelhante para assim
vampirizar e absorver as suas energias vitais.
6.PARASITISMO
Definição da Biologia: "Parasitismo é o fenômeno pelo qual um ser vivo extrai direta e
necessariamente de outro ser vivo (hospedeiro) os materiais indispensáveis para a
formação e construção de seu próprio protoplasma".
O hospedeiro sofre as conseqüências do parasitismo em graus variáveis, podendo até
morrer.
No mundo espiritual há a dependência do espírito parasita, ele se especializou de tal
modo, e durante tanto tempo, em viver as custas de outro, que perdeu toda a
possibilidade de sobreviver por seus próprios meios.
Parasitismo espiritual implica sempre, viciação do parasita. O fenômeno não encontra
respaldo ou origem nas tendências naturais da espécie humana. Pelo contrário, cada
indivíduo sempre tem condições de viver por suas próprias forças. Não há compulsão
natural à sucção de energias alheias. E a viciação que faz com que muitos humanos,
habituados durante muito tempo a viver da exploração, exacerbem esta condição
anômala, quando desencarnados.
Tanto quanto o parasitismo entre seres vivos, o espiritual é vicio muitíssimo
difundido. Casos há em que o parasita não tem consciência do que faz; às vezes, nem
sabe que desencarnou. Outros espíritos vivendo vida apenas vegetativa, parasitam um
encarnado sem que tenham a mínima noção do que fazem; não tem idéias, são
enfermos desencarnados em dolorosas situações. Neste parasitismo inconsciente se
enquadra a maioria dos casos.
Há também parasitas que são colocados por obsessores para enfraquecerem os
encarnados, casos que aparecem em obsessões complexas, sobretudo quando o
paciente se apresenta anormalmente debilitado.
O primeiro passo do tratamento consiste na separação de parasita e hospedeiro.
Cuida-se do espírito, tratando-o, possibilitando o surgimento de elementos valiosos,
facilitando a cura do paciente encarnado. Por fim, energizar o hospedeiro, indicando-
lhe condições e procedimentos profiláticos.
7.VAMPIRISMO
"Vampiro é toda a entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades
alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário
reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que
encontrem guarida no estojo de carne, dos homens" ("Missionários da Luz", cap.
Vampirismo -André Luiz).
São seres degradados espiritualmente, que se transformam por completo, em
conseqüência da longa viciação. Perigosos, de freqüência vibratória muito baixa,
predadores por excelência. São inimigos da luz. Tem plena consciência de seus atos.
Muitas vezes, agem por ordem de régulos das trevas (rei de pequeno território).
Todos os espíritos inferiores, ociosos e primários, podem vampirizar ou parasitar
mortos e
vivos.
A diferença entre vampirismo e parasitismo está na intensidade nefasta do
vampirismo, determinada pela consciência e crueldade com que é praticada, tem,
portanto, a intenção, vampirizam por que querem e sabem o que querem.
8.SIMBIOSE
Simbiose é a duradoura associação biológica de seres vivos, hamônica e às vezes
necessária, com benefícios recíprocos. A simbiose espiritual obedece ao mesmo
principio.
Existe simbiose entre espíritos como entre encarnados e desencarnados. E comum se
ver associações de espíritos junto a médiuns, atendendo aos seus menores chamados.
Em troca, porem, recebem do médium as energias vitais de que carecem. Embora os
médiuns, às vezes, nem suspeitem, seus associados espirituais são espíritos inferiores
que se juntam aos homens para parasita-los ou fazer simbiose com eles.
9.OBSESSÃO INDIRETA
Freqüentemente, a pessoa visada por obsessores possui condições naturais de
autodefesa, seja por trabalhos meritórios em encarnações anteriores, seja pelas
conquistas evolutivas na vida atual. Tais barreiras são suficientemente fortes para
anular investidas de malfeitores espirituais, devido aos campos vibratórios positivos
que anulam ou minimizam as ações predadoras.
Os obsessores mudam de tática, atacam de modo indireto, passam a perseguir alguém
ligado a vitima, pessoa da família ou muito amada, que, imune a ação direta, se torna
vulnerável a esse tipo de agressão.
A angustia da vitima satisfaz, de certo modo, esses seres vingativos, cujo interesse é
perturbar a vida do inimigo encarnado.
Esse tipo de obsessão é bastante freqüente.
10. AÇÃO PERTUBATORA PASSAGEIRA E EVENTUAL
Processo difuso, sem visíveis sinais psicopatológicos. Parece atuação a distancia, leve,
mas persistente. Essa persistência transforma o incipiente estado patológico em clara
morbidez.
No inicio, por invigilância, a vitima é discretamente envolvida em campo magnético
difuso, projetado pela mente do obsessor. Progressivamente, o obsidiado vai se
aclimatando a essa atmosfera de baixo padrão vibratório, sem se dar conta do
posicionamento que estão tomando suas opiniões. O inicio de um processo obsessivo
está exatamente aí, na passionalidade e/ou radicalização virulenta com que são
manifestadas as opiniões pessoais. A ênfase excessiva às próprias idéias quase sempre
contradiz a conduta calma e cordata com que a pessoa aborda outros assuntos.
A medicina classifica esse comportamento como paranóico. Demasiado enfático,
denota sempre uma notória influenciação externa. Campos magnéticos de obsessores
estão exercendo verdadeiro domínio hipnótico nessas pessoas que se deixam
influenciar. Os vícios quase sempre começam por esses campos.
11. FASCINAÇÃO
Do Livro dos Médiuns n° 239 (Allan Kardec)
"É uma ilusão produzida pela ação direta do espírito sobre o pensamento do médium
e que, de certa maneira, lhe paralisa o raciocínio, relativamente às comunicações. O
médium fascinado não acredita que o estejam enganando: o espírito tem a arte de lhe
inspirar confiança cega, que o impede de ver o embuste e de compreender o absurdo
do que escreve, ainda quando esse absurdo salta aos olhos de toda gente. A ilusão
pode mesmo ir até ao ponto de o fazer achar sublime a linguagem mais ridícula. Fora
erro acreditar que a esse gênero de obsessão só estão sujeitas as pessoas simples,
ignorantes e baldas de senso. Dela não se acham isentos nem os homens de mais
espírito, os mais instruídos e os mais inteligentes sob outros aspectos, o que prova que
tal aberração é efeito de uma causa estranha, cuja influencia eles sofrem.
Graças à ilusão que dela decorre, o espírito conduz o individuo de quem ele chegou a
apoderar-se, como faria com um cego, e pode leva-lo a aceitar as doutrinas mais
estranhas, as teorias mais falsas, como se fossem a única expressão da verdade. Ainda
mais, pode leva-lo a situações ridículas, comprometedoras e até perigosas.
Para chegar a tais fins, preciso é que o espírito seja destro, ardiloso e profundamente
hipócrita, porquanto não pode operar a mudança e fazer-se acolhido, senão por meio
da mascara que toma e de um falso aspecto de virtude. Os grandes termos (caridade,
humildade, amor de Deus) lhe servem como carta de credito, porem, através, de tudo
isso, deixa passar sinais de inferioridade, que só o fascinado é incapaz de perceber. Por
isso mesmo, o que o fascinador mais teme são as pessoas que vêem claro. Daí o
consistir a sua tática, quase sempre, em inspirar ao seu interprete o afastamento de
quem quer que lhe possa abrir os olhos. Por esse meio, evitando toda contradição, fica
certo de ter razão sempre ".
Pode-se afirmar, para maior amplitude, que todos podem sofrer de fascinação, e não
apenas os médiuns.
É uma etapa mais acentuada no processo de obsessão, no qual já se notam sinais de
anormalidades: conduta opiniática e, sobretudo, distorção de valores subjetivos da
personalidade. Costuma-se dizer que a pessoa está fascinada por outra ou pelas idéias
que defende.
Esse fenômeno é muito mais comum do que se pensa, pois toda a humanidade é
fortemente influenciada pelos espíritos evolutivamente inferiores, habitantes das
regiões próximas a crosta planetária.
12. DOMINIO DA MENTE
Nessa fase, a pessoa já está praticamente governada pelo obsessor que, lentamente,
conseguiu envolve-la em seu campo magnético-mental, quebrando resistências
psíquicas e hipnotizando-a.
A censura natural que temos e que vigia nossa conduta, nessas pessoas se torna quase
nula. Valores subjetivos subvertem-se, sobrevêm as alucinações auditivas, a principio
difusas e esporádicas, mas cada vez mais freqüentes. Seres invisíveis dialogam com o
obsidiado, invectivam seus atos, acusam-no de conduta que nunca teve. Induzem-no a
atitudes deprimentes.
Alucinações visuais também são comuns nessa fase, ou mesmo manias de
perseguições. O doente julga-se marcado para morrer, perseguido por todo tipo de
verdugos. Está praticamente dominada pelo obsessor, toda as suas ações são dirigidas
por este.
13. SUBJUGAÇÃO
Ultima e mais trágica de todas as fases.
Do Livro dos Médiuns n° 240 (Allan Kardec)
"A subjugação é uma constrição que paralisa a vontade daquele que a sofre e o faz agir
a seu mal grado. O paciente fica sob um verdadeiro jugo.
A subjugação pode ser moral ou corporal. No primeiro caso, o subjugado é
constrangido a tomar resoluções muitas vezes absurdas e comprometedoras que, por
uma espécie de ilusão, ele julga sensatas, é uma como fascinação. No segundo caso, o
espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. Traduz-
se, no médium escrevente, por uma necessidade incessante de escrever, ainda nos
momentos menos oportunos. Alguns que, à falta de pena ou lápis, simulam escrever
com o dedo, onde quer que se encontrem, mesmo nas ruas, nas portas, nas paredes.
Vai, às vezes, mais longe a subjugação corporal; pode levar aos mais ridículos atos".
Nesse estagio da doença psicopatológica, o enfermo está totalmente dominado pelo
obsessor, que faz dele o que quer. O obsidiado tornou-se mera marionete.
Caracteriza-se pelas agressões a si próprio, pelo suicídio simples e puro ou pela
agressão a circunstantes, começando pelos familiares. É a loucura franca e total. O
paciente reage, quase sempre, com irracionalidade e violência.
Este último estágio configura a posse corporal, em tudo semelhante a incorporação
espírita. O obsessor incorpora através do chakra esplénico.
A ação agressiva não ocorre inteiramente por conta do obsessor. Em parte, ela é um
processo de reação do próprio paciente, no afã de se libertar do ser estranho que se
apossou do seu corpo. A reação agressiva é habilmente usada pelo invasor, que a
intensifica e dirige para o objetivo de aniquilar a personalidade da vitima perante os
circunstantes.
Com o tempo, o obsidiado fica apático, alheio ao ambiente, configurando a
esquizofrenia crônica da medicina.
CAPITULO IX
DISTURBIOS ESPIRITUAIS
II -APARELHOS E MAGIA
Casos de aparelhos e de magia são considerados obsessão complexa.
1. SÍNDROME DOS APARELHOS PARASITAS NO CORPO ASTRAL
Pequenos e estranhos aparelhos, mais ou menos sofisticados, são colocados, com muita
precisão e cuidado, no sistema nervoso dos pacientes.
A finalidade desses engenhos eletrônicos é causar perturbações funcionais em áreas
como as da sensibilidade, percepção ou motora e em outros centros nervosos, como
núcleos da base cerebral e da vida vegetativa. Alguns mais perfeitos e complexos
afetam áreas múltiplas e zonas motoras específicas, com conseqüentes respostas
neurológicas, tais como: paralisias progressivas, atrofias, hemiplegias, síndromes
dolorosas, etc, paralelamente as perturbações psíquicas.
O objetivo é sempre desarmonizar a fisiologia nervosa da vitima e fazê-la sofrer.
A constante interferência no sistema nervoso provoca perturbações de vulto na vida
vegetativa e, sobretudo no vasto domínio da mente, com distorções quase imediatas na
apreciação de valores, com desvios de conduta que lhes desestruturam a
personalidade.
A técnica mais comum é fixar o aparelho no cérebro ou ossos do crânio. São feitas
ligações, por finíssimos filamentos, com diversas áreas do sistema nervoso central ou
núcleos ao longo da medula, de acordo com o efeito especifico desejado.
Alguns aparelhos recebem sinais eletromagnéticos de controlada e variável
intensidade, emitidos por bases instaladas no umbral, que afetam continuamente
determinadas áreas do cérebro, causando esgotamento e fadiga funcional. Também
emitem comandos induzindo a atitudes estranhas, sugerindo formas de
autodestruição, etc.
Emitem, também, vibrações de baixa freqüência, baixo volume e pequena amplitude,
que visam cansar o paciente, quebrando-lhe a resistência, tornando-o obediente as
ordens que receberá depois. Assim preparada e condicionada, a vitima, não sabendo a
que atribuir o fenômeno, fica estupefata, estressada e confusa, julgando-se
completamente louca.
Existem aparelhos com refinamentos especiais, estimulados em sistema de feed-back,
que se realimentam com energias da própria vitima. O resultado são perturbações
funcionais imediatas e intensas, tipo: perda da consciência, crise cardíaca ou outra
repentina disfunção.
Tudo isso se passa no mundo espiritual, no corpo astral. Somente em desdobramento é
possível verificar e providenciar a retirada desses artefatos parasitas. Passes
magnéticos jamais extraem esses engenhos fixados no sistema nervoso.
A presença de aparelhos parasitas indicam o tipo de obsessores que, em geral,
pertencem a dois grandes ramos:
I -o inimigo da vitima contrata, mediante barganha, um mago das trevas,
especializado na confecção e instalação dos aparelhos.
II -o obsessor é o próprio técnico, que confecciona e instala o aparelho e também zela
pelo
ininterrupto funcionamento, o que torna o quadro mais sombrio.
2.INSTRUMENTOS FIXADOS NO CORPO
Os obsessores têm, em muitos casos, o objetivo único de destruir fisicamente a vitima,
levando-a à morte ou ao sofrimento prolongado. Para isso, usam instrumentos que
fixados no corpo, provocam enfermidades localizadas.
E comum obsessores colocarem objetos envenenados em incisões operatórias, durante
cirurgias, para causar nos enfermos o maior mal-estar possível, já que com isso
impedem a cicatrização ou ensejam a formação de fistulas rebeldes, perigosas. Usam
para tanto, cunhas de madeira embebidas em sumos vegetais venenosos, sempre no
plano astral, mas com pronta repercussão no corpo físico: dores, prurido intenso,
desagradável calor local, inflamação, etc.
Casos de câncer costumam ter origem nesse tipo de obsessão. Espíritos com bons
conhecimentos técnicos produzem a ruptura da tela búdica e instalam processo
neoplástico, através da interferência nas energias que mantém a harmonia citológica e
tissular.
3.GOERCIA (magia negra)
Em todas as civilizações, e desde a mais remota antiguidade, a magia esteve presente.
A magia natural, da remota antiguidade, teve suas finalidades distorcidas, tornando-se
arma mortífera nas mãos de magos renegados. A ambição e o egoísmo usaram as
forças da natureza para o mal. A distorção e o uso errado da magia levou-a a rápida e
progressiva decadência
"Magia é a ciência exata e absoluta da natureza e suas leis"-(Eliphas Levi).
Mago é todo aquele que lida com forças invisíveis da natureza, produzindo fenômenos
sem causa aparente.
O mago manipula, pelo poder da mente e praticas ritualísticas, energias magnéticas
sutis e, ao mesmo tempo, poderosas. Praticas ritualísticas nada mais são do que
técnicas de seqüência de atos visando ao desencadeamento ou precipitação dessas
energias segundo leis imutáveis.
"A magia encerra, numa mesma essência, tudo o que a filosofia pode ter de mais certo
e o que tem a religião de infalível e eterno. Ela concilia, perfeita e incontestavelmente,
estes dois termos que a primeira vista parecem opostos: fé e razão; ciência e crença;
autoridade e liberdade. Ela dá ao espírito humano um instrumento de certeza
filosófica e religiosa exata como as matemáticas, corroborando a infalibilidade das
próprias matemáticas"-(Eliphas Levi).
Magia não é supertição. Magia implica complexos processos. A magia não se ocupa
apenas de desencarnados. Seu objetivo é a vida em suas variadas formas e em todas as
dimensões, espíritos de todos os serres, incluindo os espíritos da natureza: gnomos,
silfos, salamandras, ondinas, sereias, fadas, duendes e muitos outros. Dentre as forças
ou energias naturais citamos: as planetárias; a energia das cachoeiras e do mar; a força
do vento, das nevascas, nas avalanches; a energia térmica do fogo. Todas essas
energias podem ser usadas tanto para o bem como para o mal, conforme as intenções
de quem as utilize.
A magia, portanto, é a utilização das forças da natureza, dos seus elementos e dos
seres espirituais que os coordenam. A natureza é a obra de Deus na sua forma pura,
não é boa nem ruim. Nós, os seres humanos, no nosso agir errado é que utilizamos
maldosamente essas energias, e, ao longo do nosso aprendizado, nos tornamos magos
negros, nos distanciamos das leis do criador, deixando o orgulho e a vaidade assumir
espaço em nossos corações. Desaprendemos como receber a energia divina e
aprendemos a ganhar poder sobre outras criaturas e assim sugar as suas minguadas
energias.
No uso para o mal, a manipulação dessas forças naturais se faz associando-as a outras
de baixo padrão vibratório, que causam na vitima abaixamento de freqüência e intenso
mal-estar.
Por todos os motivos, o pior tipo de obsessão complexa é, sem duvida, o que envolve a
magia negra.
Processos de magia negra geralmente apresentam um dos seguintes aspectos:
a) Utilização de forças naturais;
b) Ação maléfica de espíritos desencarnados, dos mais diversos níveis de evolução.
O segundo aspecto apresenta variedade nas suas facetas, extensão e intensidade das
conseqüências, pois não se utilizam apenas espíritos desencarnados dotados de
consciência normal. Emprega-se massa microbiana imaterial (larvas astrais), massas
inconscientes que povoam cemitérios e se alimentam de restos humanos em
decomposição. Recorre-se também a espíritos humanos moralmente degradados e
transformados em verdadeiros monstros.
Em desobsessão, deve-se levar em conta esse aspecto duplo da ação das sombras:
• Os campos silenciosos da magia, que atuam constantemente, por anos ou séculos a
fio, conforme as defesas da vitima;
• A presença de obsessores, de nível inferior, enviados e governados por seres
poderosos das trevas.
Para obter-se êxito no auxilio, devem ser tratados, sempre, os dois aspectos. O
processo de imantação magnética é importante, esses campos deletérios agem
continuamente, pois se constituem de energias magnéticas físicas, que ficam vibrando
eternamente. Só cessam quando os objetos imantados são destruídos, ou se a pessoa
visada evoluir, alcançando um padrão vibratório que a isole da ação dos campos
energéticos negativos.
Todas as técnicas da magia negra visam rebaixar o padrão vibratório da vitima,
gerando angustia, opressão, desespero e outros sofrimentos psíquicos e físicos, de
efeito proporcional aos poderes magnéticos do magiador e do grau de malignidade
dos desencarnados envolvidos, e inversamente proporcional às defesas, consciente ou
naturais da pessoa enfeitiçada.
Sintetizando, magia negra implica:
a) Poder da vontade do feiticeiro, criando formas-pensamento que são projetadas
contra a vitima;
b) Ação direta de espíritos malfeitores, comandados ou induzidos a prejudicar a
pessoa em troca de dádivas;
c) Ação de campos de força magnéticos, negativos, que atuam sobre o enfermo
indefinidamente, haja ou não a conivência de malfeitores desencarnados.
Nos casos de magia negra será necessário ministrar tratamento criterioso, etapa por
etapa, para retirar os obsessores. Proceder a desativação dos campos magnéticos que,
sem essa providencia, ficariam atuando indefinidamente sobre a vitima. A ação
magnética só desaparece se desativado por ação externa em relação à pessoa, ou pela
elevação do padrão vibratório do enfermo.
Os magos das trevas têm atuação astuciosa, dissimuladora, diabólica. Profissionais do
mal, inteligentes e experimentados. Apresentam-se, as vezes, com mansidão que, na
verdade são aparências, ciladas, camuflagens, despistamentos e ardis. Resistem a
dialética evangelizadora e a ação dos campos magnéticos de contenção, usados para
espíritos comuns.
Para enfrentá-los, o operador deve ter conhecimento e suficiente experiência de
técnicas de contenção, poder e proteção espiritual. Nunca esquecendo de que, ao longo
dos séculos, eles vêm se preparando, e muito bem, para neutralizar as ações contra eles
e. se possível, revertê-las contra quem tentar neutraliza-los.
4. ARQUEPADIA
Magia originada em passado remoto
Arquepadia (magia antiga) é a síndrome psicopatológica que resulta de magia
originada em passado remoto, mas atuando ainda no presente.
Freqüentemente pacientes apresentam quadros mórbidos estranhos, subjetivos, sem
causa medica conhecida e sem lesão somática evidente. São considerados neuróticos
incuráveis. Queixam-se de cefaléias, sensação de abafamento, ou crises de falta de ar
sem serem asmáticos. Outros têm nítida impressão de que estão amarrados, pois
chegam a sentir as cordas; alguns somente sentem-se mal em determinadas épocas do
ano ou em situações especiais.
Os doentes sofrem no corpo astral situações de encarnações anteriores. Alguns foram
sacerdotes de cultos estranhos, formando fortes laços de imantação que ainda não
foram desfeitos. Outros, em encarnações no Egito sofreram processos de mumificação
especial, apresentando ainda em seu corpo astral as faixas de conservação cadavérica e
os respectivos amuletos fortemente magnetizados. Alguns sofreram punições e
maldições que se imantaram em seus perispírito e continuam atuando até hoje.
Tratando-se de processos muito antigos, forma-se uma segunda natureza que
caracteriza a consolidação da doença, cristalizando-se a personalidade psicótica. Um
longo processo educativo deve ser iniciado logo após a anulação da arquepadia, para
que a pessoa se encontre com sua verdadeira personalidade.
CAPITULO X
DISTURBIOS ESPIRITUAIS III -AUTO-OBSESSÃO
FENÔMENOS ANÍMICOS AUTO-OBSESSIVOS
1. ESTIGMAS KARMICOS FORMANDO NÚCLEOS OBSESSIVOS
A reencarnação é a oportunidade de reaprender, de acertar, para evoluir. As
imperfeições milenares que aprisionam o espírito às manifestações egoísticas,
impedem-no de ascender com a rapidez desejada e, por vezes, enreda-se nas malhas
de seus múltiplos defeitos, retardando deliberadamente a caminhada terrena em busca
da luz.
Na vivencia das paixões descontroladas, o individuo invigilante atenta contra as leis
morais da vida. E, todo procedimento antiético, que redunda no mal, produz complexa
desarmonia psíquica, que reflete energias densificadas que se enraízam no perispírito,
só se exteriorizando mais tarde sob forma de deficiências ou enfermidades complexas
no transcorrer das reencarnações sucessivas. A presença de estigma cârmico reflete a
extensão e o valor da dívida moral, indicando a necessidade de ressarcimento e
trabalho reconstrutivo no campo do bem, em benefício do próprio reequilíbrio
espiritual.
1.1. Estigmas karmicos físicos
• Deficiências físicas congênitas de um modo geral: Ausência de membros,
cardiopatias congênitas, surdez, cegueira, cicatrizes e outras deformações que limitam
a capacidade psicomotora.
As anomalias geram núcleos, mais ou menos profundos de estados angustiosos, que
evoluem para a neurose, ao mesmo tempo em que engendram recalques.
Tais marcas aparecem sempre por imposição da lei do karma, mostrando à pessoa,
constantemente, a natureza de algum erro dela. Anomalia indica a educação espiritual.
1.2. Estigmas kármicos psíquicos
• Manifestações mentais patológicas (todos os casos): Esquizofrenia, grave
enfermidade responsável pela restrição da atividade consciencial da criatura, a
comprometer por toda uma existência a sua vida de relação; casos de síndrome de
down e autismo.
• Estigmas retificadores: Epilepsias essenciais, assim denominadas por conta dos
acessos convulsivos na ausência de alterações eletroencefalográfícas.
Estigmas psíquicos tem origem e conseqüências idênticas as do físico.
Os físicos são relativamente raros enquanto que os psíquicos, podem ser encontrados
por toda a parte, já que grande parte dos encarnados são portadores deles, nos mais
variados graus de intensidade.
Hábitos viciosos constituem estigmas difíceis de ser extirpados. Há também as idéias
fixas, as opiniões sistemáticas e radicais, os ódios injustificados contra as pessoas, raças
ou instituições, que também contribuem para aumentar o exercito de desajustados
psíquicos.
A extirpação desses estigmas requer cuidadosa higiene mental. A pessoa deve policiar
ativamente suas idéias, modificando seu modo de ser.
Esses defeitos só são vencidos, quase sempre, mediante o despertar de uma
consciência mais profunda, tanto a respeito de si próprio como da realidade em torno.
Exemplos: criaturas que, no pretérito, exerceram atividades de mando tendem a exigir
de todos anuência e obediência; vícios resultantes do poder econômico; personalidades
e intelectuais de tendências messiânicas.
Boa parte desses seres estigmatizados, sobretudo os que podem exercer certa
influencia sobre os demais, são manobrados pelas trevas, com quem, na invigilância
que os caracteriza, costumam se vincular em simbioses dos mais variados graus de
profundidade.
Essas criaturas precisam entender que a tônica de sua conduta é o egoísmo. O antídoto
para a cura dos estigmas psíquicos é a renuncia evangélica.
Os estigmas kármicos quando analisados pelo prisma espírita, podem ser
considerados recursos do mais elevado valor terapêutico, requeridos pelo espírito
moralmente enfermo, visando o reajuste perante a sua própria consciência culpada.
2.DESAJUSTES REENCARNATORIOS
Os desajustes reencarnatorios geralmente se tornam focos de angustia, as neuroses,
que com o tempo se transformam em psicoses. E a psicose caracteriza o estado final e
definitivo da psicopatologia, com comprometimento sério da estrutura da
personalidade.
Uma dessas causas de desajustes reencarnatorios é a troca de sexo. Raramente uma
criatura consegue viver em ajustamento perfeito, quando encarna com sexo oposto ao
seu. O novo estado lhe trará um modo de ser diferente do habitual, apesar de viver em
outra época, com costumes e valores diversos, e embora o corpo físico a isole das
vivências do passado.
Casos há em que o sexo anterior transparece na personalidade atual, causando
perturbações estranhas, gestos e maneiras diferentes, apreciações de valores
incompatíveis com a amai personalidade. Aparecem, também, aberrações e vícios na
pratica sexual.
Os desajustes sexuais são mais comuns, porque o sexo é regido por tendências
atávicas, em que o instinto prevalece, dominante. Nos casos de troca de sexo por
injunções karmicas, a situação atual imbrica-se com vivências profundas de situação
anteriores. Estas, em certos momentos, podem aflorar em níveis subliminares de
consciência, interferindo na existência atual. Estabelecem-se, assim, as perturbações.
Embora o sexo seja predominante como fator desses desajustes, todos os outros
conflitos com estados encarnatorios anteriores podem provocar irreversíveis
aberrações emocionais.
A grande maioria dos humanos são enfermos espirituais. Com o passado de erros e
viciações de conduta, o homem de hoje nasce desajustado pelas pesadas cargas
karmicas de ontem, que o infelicitam. A cura de qualquer dessas disfunções psíquicas
é através da renovação interior proporcionada por uma bem orientada educação
espiritual
3. VICIAÇÃO MENTAL-EMOCIONAL
Toda viciação mental indica enfermidade do espírito. Desde a mais sutil manifestação
viciosa, na conduta ou enfoque de valores subjetivos, todas elas demonstram alguma
anormalidade mórbida no caráter.
Seja qual for o vicio, fumo, álcool, tóxico, gula, sexualidade desregrada, jogo, etc,
qualquer um deles é, antes de tudo, um vicio da mente, vinculado a desregramentos
emocionais.
Com o tempo, o mórbido estado de consciência fixa-se na individualidade imortal.
Perdura então, ao longo de encarnações, como estigma indelével, cuja cura será
demorada e difícil. A viciação mental pode ter origem em encarnações anteriores, e seu
tratamento espiritual implicará investigação de suas raízes no passado eterno. Já os
vícios mentais da presente vida são mais fáceis de serem extirpados, em razão da
relativa inconsistência de suas raízes e da menor profundidade da anomalia.
Todas as formas de vicio, recentes ou enraizados no pretérito, constituem focos de
desajustes da personalidade. Interferem na conduta e no modo de encarar a vida,
gerando energias de baixo padrão vibratório, que com o passar dos anos, e até dos
séculos, dominam o viciado e o escravizam.
Em todos os casos, a cura passa pela higiene mental, pratica de vida reta, cultivo de
atos nobres, vigilância de atitudes, atos e palavras, de modo que o individuo tenha
condições de sair do estado de inferioridade espiritual em que afundou.
Com o policiamento dos sentimentos, vícios e defeitos de caráter desaparecem. Mas é
preciso perseverança, constante fiscalização dos sentimentos, pensamentos, de todos
os atos, atitudes e condutas. Só assim se conseguirá o efetivo aperfeiçoamento do
caráter, propiciando a elevação a planos superiores.
4. ANIMISMO DESCONTROLADO
Animismo é tudo aquilo que vem da alma.
Nos fenômenos mediúnicos, por vezes, são detectadas interferências do psiquismo do
sensitivo nas comunicações espirituais. Muitas pessoas impressionáveis simulam
contatos com espíritos desencarnados, veiculando mensagens e orientações
pretensamente de entidades sublimes. Normalmente, são criaturas desajustadas, com
ânsias de afirmação pessoal, que vêem nesse procedimento uma forma de valorizar-se.
Dizem banalidades em linguagem pobre e sem conteúdo, em que vazam seus próprios
e ralos conhecimentos, as opiniões que defendem e o desejo de exaltar as suas
personalidades.
Médiuns, insatisfeitos com a linguagem humilde e evangélica que normalmente usam,
entregam-se a ênfase de seus pontos de vista. Começam por enxertar na mensagem
legitima as criações de seu próprio cérebro, que, embora afinadas com o teor da
mensagem autentica, a falseiam e deturpam.
Esse fenômeno, consciente ou inconsciente, costuma ser de difícil erradicação, pois
implica profunda mudança no modo de ser do médium. A vigilância e a determinação,
aliadas a uma inabalável humildade, indicarão o roteiro seguro para todo médium
sincero.
O processo anímico normalmente desemboca em franca obsessão parasitária, se o
médium não for atendido a tempo. Logo se achegam os espíritos inferiores,
procurando fazer simbiose com o médium desprevenido que, muitas vezes, os acolhe,
gratificado e feliz.
Há perigo no animismo, perigo insidioso, que pode chegar a tal descontrole, que o
sensitivo acaba em claro desequilíbrio mental, seja pela ação mediúnica parasitaria,
improdutiva, anormal e possessiva, seja pelo esgotamento físico que sobrevem.
O tratamento dos descontroles anímicos tem melhor resultado se ministrado logo que
a doença dá seus primeiros sinais.
Todo o fenômeno que nasce da alma do ser encarnado é anímico, seja consciente ou
inconsciente. Não se pode confundir influencias anímicas, tão freqüentes em
manifestações mediúnicas, com mistificação. Mistificação implica dolo ou má fé,
quando o médium, intencionalmente, atribui aos espíritos manifestação de sua
responsabilidade.
Há casos de animismo inconsciente, em que o médium, geralmente auto-obsidiado, dá,
inconscientemente, manifestação de seu emocional ou mental, o que atribui a
entidades desencarnadas. Trata-se de enfermidade a ser tratada com muita
compreensão e amor.
A influencia anímica do médium é inseparável da comunicação mediúnica por
psicofonia e não pode ser confundida com mistificação. Em muitos casos, médium e
espírito comunicantes, ambos de caráter e conduta ilibados, trabalham em tal sintonia
de propósitos éticos e amoráveis, que é difícil perceber quando é um ou outro. Há
como uma simbiose entre mentes, emoções, sentimentos e objetivos.
5. SÍNDROME DA RESSONÂNCIA VIBRATORIA COM PASSADO
Lembranças sugestivas de uma outra encarnação, seguramente, fluem de um arquivo
de memória que não o existente no cérebro físico, sugerem a evidencia de arquivo
perenes situados em campos multidimensionais da complexidade humana, isto é,
estruturas que preexistem ao berço e sobrevivem ao tumulo. O espírito eterno que nos
habita, guarda todas as cenas vividas nas encarnações anteriores: sensações, emoções e
pensamentos, com todo seu colorido.
Ressonância vibratória com o passado é o vislumbre fugaz e inesperado de fatos
vivenciados em uma outra equação de tempo e que, em ocasiões ou circunstancias
especiais, na vida atual, emergem através de flashes ideoplasticos de situações vividas
em encarnações anteriores. A pessoa encarnada não se recorda de vidas passadas
porque o cérebro físico não viveu aquelas situações e, logicamente, delas não tem
registro. Nosso cérebro está apto a tratar de fenômenos que fazem parte da existência
atual, e não de outras.
Se a ressonância é harmônica, de caráter positivo, expressando a recordação de um
evento agradável, não desperta maiores atenções, confundindo-se com experiências
prazerosas do cotidiano. Porem, se a vivência remota é desagradável, ressonância
negativa, ocorrem lembranças de atitudes e fatos infelizes do homem terreno, podendo
gerar conflitos espirituais duradouros. São contingências marcantes, responsáveis por
profundas cicatrizes psicológicas que permanecem indelevelmente gravadas na
memória espiritual. Nas reencarnações seguintes, essas reminiscências podem emergir
espontaneamente sob forma de flashes ideoplasticos, podendo causar angustia súbita,
mal-estar, temor, desespero ou remorso, alicerçando um grupo de manifestações
neuróticos denominadas ressonâncias patológicas. Com o tempo sobrevêm a
desestruturação da personalidade e, nos casos graves, franca psicopatia. As sucessivas
lembranças, brotando inesperadamente e sem explicação lógica, acabam por minar o
sistema nervoso.
Uma determinada situação da vida presente, uma pessoa, ou olhar, uma paisagem,
uma casa, um detalhe qualquer pode ser o detonador que traz a sintonia vibratória.
Ao nos depararmos com esses detalhes, suas semelhanças com fatos do passado
despertam lembranças que não tem como emergir normalmente. Há uma espécie de
superposição de imagens, que, por sua semelhança, provocam uma ressonância
vibratória.
6. CORRENTES MENTAIS PARASITAS AUTO-INDUZIDAS
Nas mentes obsidiadas, costumam formar-se correntes mentais de intensidade
proporcional ás situações de angustia que lhes deram origem, espécie de formas-
pensamento geradas e alimentadas pela imaginação do doente, em seu desequilíbrio
emocional.
A causa principal é o medo, às vezes terror, pânico, com angustia tanto mais intensa
quanto maior o pavor. Essas correntes mentais provocam grande desgaste no sistema
nervoso e esgotam a pessoa, que, muitas vezes, sofre desnecessariamente, por
antecipação.
Estas correntes mentais auto-induzidas constituem fenômeno que afeta todos os
humanos, obsidiados ou não.
O pavor vivido por milênios e infindáveis gerações ficou impresso em nossa espécie.
Temor do desconhecido, medo da morte, horror a qualquer espécie de sofrimento,
angustia pela possibilidade de perder bens ou entes queridos, medo da pobreza e toda
a imensa lista de pavores.
A partir desse alicerce atávico, os obsessores se aproveitam para atemorizar suas
vitimas, por todas as formas imagináveis, visando aniquila-las ou fazê-las sofrer.
Pessoas que continuamente cultivam pensamentos enfermiços, por exemplo, as que se
comprazem em descrever sintomas de doenças que sofrem ou imaginam sofrer, são
bastante vulneráveis a esse tipo de obsessão.
Em todos os casos de obsessão, as correntes mentais parasitas auto-induzidas,
concorrem com apreciável parcela de energia desgastantes, agravando o estado do
enfermo. Em qualquer tratamento de obsessão é preciso considerar essa auto-atuação
negativa.
A higiene mental, a psicoterapia bem conduzida, o apoio moral sadio e amoroso
podem fazer com que o doente trilhe seguro caminho de cura, rninimizando o efeito
dessas energias anímicas. Os passes magnéticos recebidos sistematicamente, estudo e
culto do evangelho, vida ao ar livre e esportes bem orientados também são excelentes
ajudas para a cura.
Muitos seres humanos têm seu psiquismo afetado, queimado pela doença, pois as
correntes de natureza anímica superaquecem e destroem. Egoísmo desenfreado, gosto
mórbido por noticias chocantes, fofocas sobre atos alheios menos dignos, a continua
falta de asseio mental instala na pessoa a baixa freqüência propícia a desestruturação
psíquica. Qualquer dificuldade na vida desse tipo de ser: uma perda, dor ou doença,
poderá ser bastante para provocar o superaquecimento e a autodestruição, com
anulação da vontade e desorganização de todos os valores da personalidade.
"Alguns estados doentios e certas aberrações, que se lançam à conta de uma causa
oculta, derivam do próprio individuo" — "Obras Póstumas" -Allan Kardec.
7.SÍNDROME DA MEDIUNIDADE REPRIMIDA
Mediunidade é a faculdade psíquica que permite a investigação de planos invisíveis,
pela sintonização com o universo dimensional desses invisíveis. Médium, portanto, é o
intermediário, ou quem serve de mediador entre o humano e o espiritual, entre o
visível e o invisível.É médium todo aquele que percebe a vida e a atividade do mundo
invisível, ou quem lá penetra, consciente ou inconscientemente, desdobrado de seu
corpo físico.
Pensar em mediunidade é imaginar um sexto sentido especial, múltiplo, que se
manifesta de maneira muito especifica: pela visão, pela audição, pela olfação, pela
premonição, pela intuição ou por qualquer outra forma, externa ou interna, de
percepção. E, em essência, um sentido interno. Manifesta-se sensorialmente, mas não
provem dos sentidos físicos, que são meros captores de um fenômeno que nasce e se
desenvolve fora da dimensão física.
Todo médium é agente de captação, mas também transmite ondas de natureza
radiante, as noures, correntes de pensamento do espaço cósmico que circunda o orbe.
Este sentido especial, quando não disciplinado, pode causar grandes perturbações
psíquicas (conduta anormal, sensibilidade exagerada, angustias, manias de
perseguição, etc. ) podendo levar à desorganização completa da personalidade,
caracterizando quadros clássicos de psicose.
O médium é, antes de tudo, um sensitivo: individuo apto a captar energias radiantes
de diversos padrões vibratórios, do mundo psíquico que nos cerca. Se não se desligar
dessas emissões em sua vida normal, acabará por sofrer sucessivos choques e
desgastes energéticos que esgotarão seu sistema nervoso, com graves conseqüências
para seu equilíbrio psíquico. O consciente desligamento da dimensão imaterial é
obtido pela educação mediúnica, indispensável a todo o médium. A sintonia só deverá
acontecer quando ele estiver em trabalho útil e em situação adequada, a serviço de
ambos os planos da vida.
A obsessão quase sempre se instala através de desordem do mediunismo. Todo
obsidiado é um médium que não sabe de suas potencialidades nem como funciona sua
faculdade especial.
8.MEDIUNIDADE DESCONTROLADA
Na mediunidade descontrolada a pessoa não tem condições de controlar os impulsos
psicomotores, por vezes agressivos, que recebe do mundo astral.
Ou por educação mediúnica inadequada, ou por desequilíbrio em seu psiquismo, o
sensitivo não consegue equacionar com justeza as manifestações. Entrega-se
inteiramente aos espíritos inferiores, que dele se apossa e abusa.
Nesses médiuns, obsessores tão poderosos quanto odientos, o perseguem,
aproveitando toda a oportunidade para dele se apossar, na tentativa de destruí-lo. Esse
fenômeno pode levar o médium a total desequilíbrio psíquico, com serio
comprometimento da personalidade.
O médium, normalmente, faz contatos com espírito de grau evolutivo inferior, mas
muitos deles com grandes poderes magnéticos.
O médium deve vigiar constantemente seus comunicantes desencarnados, procurando
sentir-lhes as vibrações, contendo-os em seus arroubos agressivos e entregando seu
corpo na exata medida para manifestação do espírito. Tudo que vem do mundo
invisível deve ser avaliado.
Tratamento da mediunidade descontrolada -Resumo das providencias
Ia -Suspender totalmente qualquer tentativa de contacto com o mundo espiritual
através de mediunismo. Para auxiliar o médium, reduzir o mais possível a atividade
dos chakras, sobretudo o frontal, cardíaco e esplénico:
2a -Se for possível o aproveitamento do médium em tarefas futuras, colocá-lo em
escola para médiuns. Deverá estudar as bases da doutrina espírita e praticar contatos
progressivos e controlados com os espíritos e seu mundo dimensional;
3a -Educado o médium, colocá-lo em trabalhos regulares de doação mediúnica, para
encarnados e desencarnados nos moldes preconizados por Kardec.
CAPITULO XI
EFEITOS -CONSEQUÊNCIAS
I -EFEITOS DE ARRASTE DO ESPIRITO DESDOBRADO
O espírito do médium desdobrado pode sofrer uma espécie de atração e acompanhar o
espírito que lhe estava incorporado, quando este foi afastado. Após a saída do espírito
comunicante, o médium não responde aos comandos, comportando-se como se
estivesse alheio ao ambiente, e realmente está. A solução é simplesmente chamar o
médium de volta, pelo menos três vezes. Se ele não obedecer, projetar um campo de
força e fazer contagem bem energética.
Esse fenômeno tem as seguintes causas. Ia -Ação do espírito comunicante, sobretudo
os de grande potencial mental e energético (magos negros), que atrai o médium, por
maldade, levando-o com eles até quando já contidos.
2a -O médium por curiosidade e voluntariamente, deseja saber onde o comunicante
habita e, levianamente, dispõe-se a acompanhá-lo. O fenômeno é também comum no
caso de entidades superiores que, por sua aura altamente harmônica, formam um
campo de tal bem-estar que os médiuns tentam ir com eles, atraídos pela sensação de
paz irradiada.
Essa atitude por parte dos médiuns revela certa imaturidade e indisciplina.
O trabalhador espiritual não deve se deixar dominar pela curiosidade, nem fazer
investigações no mundo astral por conta própria. As conseqüências, normalmente, são
desastrosas, os médiuns costumam retornar, apavorados, destas incursões
intempestivas no plano astral. As normas de segurança não podem ser violadas, a
ordem e a disciplina devem ser constantes, pois qualquer deslize pode comprometer
todo o trabalho, expondo a equipe à súbita invasão das trevas.
Arraste, na física, é o fenômeno de deslocamento e condução de um corpo por energias
vindas de fora.
2. FIXAÇÃO DE DESEQUILÍBRIOS MENTAIS
Desequilíbrios mentais são alterações patológicas do psiquismo. Resultam de estado
degenerado das faculdades mentais, com etiologias diversas. Podem ser fruto de
longos processos obsessivos ou de desregramento do próprio paciente, por fenômenos
anímicos auto-obsessivos.
Uma vez estabelecido o desequilíbrio, ele se fixa como uma segunda natureza e tende
a se repetir ao longo de encarnações, caso não haja esforço para melhorar o caráter, ou
se não se produzir alguma imposição karmica violenta.
As aquisições positivas armazenam-se, nos bancos de memória do espírito, fazendo
parte de seu inalienável patrimônio.
As vivências viciosas, pelo mesmo processo, acumulam-se e aumentam a bagagem
negativa, que deverá ser expurgada pelo individuo natureza afora.
À medida que o individuo pratica auto-educação, mais forte e arguto torna-se e mais
apto a vencer embates contra forças desagregadoras. Com o passar do tempo em
função de experiências positivas continuamente repetidas, vai adquirindo solidez em
suas convicções e compreendendo esse processo educativo que é a vida, do qual se
deve tirar o máximo proveito.
Não devemos esquecer nunca que estamos no caminho. Nossa cura, nosso futuro e
nossos horizontes dependem exclusivamente de nós.
3. EFEITOS DE FRANJAS DE ONDA MALÉFICAS
Pessoas sensíveis, principalmente jovens, sofrem processos obsessivos de baixo nível,
inclusive magia negra, que não foram dirigidos especificamente contra elas. Foram
atingidas apenas por estarem próximas ao alvo visado.
Essas pessoas ficam perturbadas, angustiadas, deixam de trabalhar, tornam-se
enfermiças,
sofrem toda a ação maléfica das vibrações negativas disparadas conta outra pessoa, da
família, do lar ou do ambiente, pessoa esta, que se mostra imune a tais agressões
espirituais ou é atingida muito levemente.
A causa do fenômeno está na grande sensibilidade desses receptores, que, sem querer,
entram em ressonância com as correntes negativas, servindo de escudo de proteção
para o alvo principal dessas forças.
O efeito destruidor, mesmo que não atinja em cheio o sensitivo, alvo indireto, será
proporcional ao potencial energético do malefício desencadeado, ao tipo de trabalho,
as defesas espirituais do lar e ao merecimento de todos perante as leis divinas. Deve-se
levar em conta o grau de sensibilidade da pessoa perturbada, suas condições
espirituais e problemática karmica. As anomalias karmicas são brechas por onde se
infiltram as forças negativas.
A síndrome das franjas de onda costuma ser removida facilmente, bastando elevar o
padrão vibratório do paciente, magiado indireto, para torná-lo imune ao malefício.
4. EFEITO DE REFRAÇÃO DE ONDA DE NATUREZA MALÉFICA
Retração é o desvio que sofre o raio luminoso ao passar de um meio transparente para
outro meio transparente, contíguo, porem de densidade diferente, (física)
Fenômeno semelhante acontece em campo magnético de natureza espiritual.
Uma emissão magnética de magia negra ou magia mental, projetada sobre criatura
encarnada, tem conseqüências que variam na medida das defesas da vitima e de seu
grau de evolução. Se o ser visado estiver em faixa vibratória inferior, sem defesas
naturais, seja por invigilância, seja por se comprazer no mal ou por não estar em
condições evolutivas normais, a onda agressiva poderá atingi-lo em cheio, sendo presa
fácil para os predadores das trevas.
Mas, se a vitima desfrutar de boas condições evolutivas, razoável harmonização e
freqüência vibratória acima da media, a projeção pode ser refratada no todo ou em
parte, desviando-se. É bastante comum a onda negativa ser desviada pelo campo
positivo da pessoa-alvo e atingir um circunstante, quase sempre um ou alguns
familiares sensíveis a essas agressões.
Enfermidades espirituais podem ser causadas por cargas negativas disparadas, não
contra o doente, mas em outra pessoa. A vitima, alvo indireto, sofre aquilo que foi
dirigido contra a pessoa-alvo simplesmente por viver no meio ambiente desta.
Há casos de reflexão total, em que o encarnado, desvia totalmente a onda maléfica,
fenômeno que só acontece em seres muito elevados espiritualmente.
CAPITULO XII
FÍSICA QUÂNTICA E APOMETRIA
1-FÍSICA QUÂNTICA
Teoria da Relatividade (Albert Einstein)
As partículas materiais podem ser criadas a partir da pura energia e voltar a ser pura
energia. As partículas representam condensação de um campo contínuo presente em
todo o espaço. Por isso, o
universo pode ser visto como uma teia infinita de eventos correlacionados.
E = m.c 2 -energia é igual a massa vezes o quadrado da velocidade da luz,
Donde: m = E/c 2
Conclusão: matéria é formada por energia condensada
As descobertas de Einstein, passaram a demonstrar não mais um universo físico, mas
um universo energético.
Teoria dos Quanta (Max Planck)
Quanta são pacotes de energia associados as radiações eletromagnéticas. As emissões
energéticas são realizadas de forma descontinua, em forma de pulsos de energia.
A teoria quântica veio revolucionar os conceitos de matéria e energia, agora não mais
estanques, mas intercambiáveis, constituindo um todo indissolúvel.
Com as teorias da física quântica e da relatividade, a matéria passou a ser vista como
outra forma de energia.
Os diversos estados da matéria, desde o sólido até a matéria quintessenciada, são
formas diferenciadas de energia condensada em níveis vibratórios cada vez mais sutis.
Concluindo: em função das descobertas de Max Planck, e, sobretudo, a partir da Teoria
da Relatividade, o universo deixa de ser tridimensional (comprimento, largura e
altura), passando a apresentar outras possibilidades de dimensões, não detectadas
pelos sentidos físicos, bem como outras possibilidades de concepção do tempo.
2-A FÍSICA QUÂNTICA E A APOMETRIA
As formas mais tênues de energia armazenam-se em quantidades inconcebíveis, no
espaço sideral, e são perfeitamente manipuláveis por meio da mente. A mente
constitui a ferramenta mais adequada para operarmos no mundo espacial, pois é nele
que o pensamento se propaga. Podemos condensar grandes caudais energéticos e
projetá-los a longas distancias, para qualquer fim desejado.
A mente, no plano espiritual, através do pensamento impulsionado pela vontade, atua
sobre a energia, modulando as formas e as cores.
Campo Quântico
Na dimensão, onde a mente predomina alem das formas concebidas pela imaginação
humana, designado pelos cientistas de campo quântico, a noção de materialidade não
tem sentido, quando se considera o conceito de matéria conhecido
Portanto, os planos superiores da vida podem ser comparados com campo quântico.
E nessa dimensão quântica que o espírito puro ou despido de corpos mais densos,
pode engendrar as criações mentais superiores. A partir de uma flutuação quântica ou
de um estado em que a energia mental se transforma em matéria psi, tem lugar as
ideoplastias, as formações de clichês, formas pensamento ou simplesmente idéias.
Quando o espírito concentra a sua vontade nesse oceano de potencias mentais,
provoca a aparecimento de partículas psi, que chamamos de átomos mentais. Essa
partícula, produto da criação mental superior, não se encontra sujeita as variações da
dimensão espaço-tempo.
3 -FÍSICA QUÂNTICA APLICADA A APOMETRIA
O pensamento irradia-se em todas as direções a partir da mente, por meio de ondas
mentais, que, devidamente potencializado, através de um grupo mediúnico, é
canalizado através de um médium ao mundo espiritual, devido ao grande potencial
energético do mundo material, poderá ser modulado pelos espíritos do bem (guias,
mentores, etc.), realizando ações e produzindo efeitos notáveis.
O comando do operador por meio de pulsos cumulativos de energia cósmica, por ele e
pelo grupo, atraída e somada as energias vitais do próprio corpo, passa ao plano astral
e, em conformidade com a física quântica, transformadas as freqüências vibratórias em
massa magnética, atua de maneira decisiva sobre os espíritos, a eles dirigida.
Spin (giro)
O átomo, interpenetrado quanticamente, pela química/física, tem os denominados
números quânticos (quatro números quânticos), que descrevem os estados de um
elétron num átomo.
Momento cinético (4o n° quântico) -E o movimento de rotação do elétron em torno do
seu próprio eixo, o spin (giro). Esse movimento só pode assumir duas orientações: tem
o mesmo sentido da translação e é positivo ou é contrario a translação e é negativo.
Tanto o movimento orbital do elétron, como o seu spin produzem campos magnéticos
independentes.
Hipóteses para explicar a inversão de spin:
• Ia modificando o momento angular do spin
Conseqüências -Mudança do momento angular ou cinético do elétron, afetando todo
o equilíbrio da substancia da matéria, por seu efeito o campo magnético do elétron.
Resultado -Emissão de energia magnética não modulada com dois efeitos: nas
entidades espirituais, perda de energia e, portanto, de força de atuação; nas estruturas
moldadas, como bases ou aparelhos, dissociação de seus componentes por perda da
energia de coesão, ocorrendo desprendimento de faíscas e jatos fotônicos.
• 2a invertendo o sentido de rotação do spin
Conseqüências -Similares as descritas na Ia hipótese, já que todos os vetores passam a
ter um só sentido com efeitos devastadores no campo magnético do átomo, da matéria
quintessenciada do plano espiritual.
Salto Quântico
E a mudança brusca de estado de um sistema corpuscular. O sistema passa de um
estado a outro, saltando estados intermediários.
O salto quântico muda o padrão vibratório das entidades, elevando-o a fim de que, em
nível mais alto, aceitem em paz a doutrinação e a harmonia, e possam se enquadrar no
plano adequado à sua realidade, sem a forte influência telúrica.
Também por meio do salto quântico é possível promover o deslocamento das
entidades ao longo do tempo, em especial para regressões ao passado.
O efeito desta mudança de estado no plano espiritual pode se fazer no nível espacialvibratório
com o deslocamento do sistema para planos diferenciados de seu plano,
para o futuro ou para níveis passados.
Do mesmo modo a mudança de estado se pode fazer na dimensão temporal, que no
mundo espiritual tem um significado totalmente diferente do mundo material, já que
tempo, como entendemos, lá não existe. O passado e o presente subsistem
simultaneamente separados, somente, por estados vibratórios distintos, daí poder
ocorrer o deslocamento de um para os outros mediante pulsos de energia.
O salto quântico também pode ser entendido como a mudança de órbita de elétrons
que, quando recebem energia, saltam para a órbita imediatamente mais externa e
quando, necessariamente, retornam a sua órbita original emitem a energia recebida na
forma de fótons (luz), energia radiante, energia eletromagnética.
Praticamente todas as técnicas e procedimentos da apometria, estão vinculados aos
fenômenos estudados na física quântica.
A apometria, ao adotar as leis da física quântica nas suas técnicas e procedimentos,
com ela se identifica, fazendo a perfeita harmonização do conhecimento com o amor.
CAPITULO XIII
TÉCNICAS OPERACIONAIS (APOMETRICAS)
Muitos são os procedimentos e técnicas empregados nos tratamentos de enfermos
encarnados e desencarnados. Alguns clássicos e antigos, outros, constituídos de
técnicas mais complexas, experimentados e comprovados mais recentemente.
A apometria tem consolidado e aperfeiçoado varias técnicas de tratamento. Com o
passar do tempo, os tratamentos têm se modificado a medida que a espiritualidade
passa conhecimentos aos vários grupos de pesquisa.
A seguir conceituamos e listamos varias técnicas e tratamentos aplicados aos corpos
espirituais, encarnados ou desencarnados:
1. TÉCNICAS BASEADAS E CONSOLIDADAS NAS LEIS DA POMETRIA
Técnicas já descritas no capitulo VII — Leis da apometria
1.1. Desdobramento -Ia lei -Lei Básica da Apometria
Com o auxilio desta técnica, os corpos espirituais de encarnados também podem ser
incorporados em médiuns, para serem tratados espiritualmente, inclusive serem
enviados a hospitais astrais para tratamento.
1.2.Acoplamento do espírito desdobrado -2a lei
1.3.Viagens astrais sob comando -3a lei
As técnicas apométricas possibilitam explorar e investigar o plano astral, com bastante
facilidade. Não dá condições, evidentemente, de nos aprofundarmos até abismos
trevosos do interior do planeta, nem nos permite a ascensão a píncaros espirituais.
Devemos estar sempre assistidos, espiritualmente, pelo mundo maior e imbuídos de
caridade e amor.
Advertência importantíssima: cuidado com o turismo astral. Lembrem-se do efeito de
arraste do espírito desdobrado.
1.4. Campos de força: tetraédricos, gravitacionais -4a lei.
Os campos de força podem ser formados na forma que o operador desejar.
È comum usar-se a pirâmide de base quadrada, similar a pirâmide de Queóps, do
Egito.
Para formar-se a pirâmide, pronuncia-se pausadamente, em voz alta, as primeiras
letras do alfabeto grego, que limitam o campo a ser formado e correspondem aos
vértices (alfa, beta, gama, delta e epsilon).
Devem ser criadas duas pirâmides, unidas por suas bases, uma inferior-epsilon linha e
outra superior -epsilon. Criar cores para as pirâmides (Ex: vermelho rubi para a
inferior e azul para a superior). No topo da pirâmide superior, o símbolo crístico do
trabalho, a cruz dourada.
Cones, esferas, malhas, tapetes, anéis ou círculos nas mais diversas texturas,
normalmente brilhantes e metálicas, magnetizadas ou mesmo espelhadas, podem ser
combinadas com as pirâmides, constituindo barreiras que impedem a passagem de
seres de baixo nível vibracional. Esses campos-de-força são utilizados para isolar
obsessores e podem ser deslocados no tempo e espaço, com finalidade terapêutica, por
exemplo, enquadrando um obsessor numa pirâmide, isolando-o, cortando suas
ligações e alimentações, desenergizando-o e, finalmente, pedindo que a pirâmide toda
seja elevada aos planos elevados para tratamento.
1.5.Técnica da revitalização dos médiuns -5a lei.
1.6.Técnica de condução dos espíritos encarnados, desdobrados, para hospitais do
astral -6a lei.
1.7.Técnicas de sintonia psíquica com os espíritos -8a lei.
1.8.Regressão no espaço e no tempo -9a lei.
1.9. Dissociação do espaço-tempo -10a lei.
2. DIALIMETRIA -ETERIATRIA
É uma forma de tratamento medico que conjuga energia magnética de origem mental
com energia de alta freqüência vibratória proveniente da imensidão cósmica,
convenientemente moduladas e projetadas pela mente do operador sobre o paciente.
O potencial de energia cósmica é infinito, mas fica na pratica, limitado pelo poder
mental do operador. Quando o potencial deste puder alcançar freqüência vibratória
suficiente para vencer a força de coesão intermolecular, esta ficará momentaneamente
diminuída. O corpo ou área visada se tornará plástico e maleável por alguns minutos,
as moléculas afastadas uma das outras na medida da intensidade da energia que lhes
foi projetada. O processo inicia no corpo etérico e, se empregada suficiente energia
radiante, se refletirá no corpo físico.
A plasticidade dos tecidos biológicos pode ser perfeitamente utilizada em tratamentos
de cura, em vista da rápida recuperação do corpo etérico. Em estado de plasticidade, o
organismo torna-se maleável, permitindo que a ação das leis fisiológicas seja imediata,
plena e surpreendentemente rápida, como conseqüência da menor resistência dos
tecidos. Se a lesão for física, poderá ser facilmente recuperada por ação das forças
internas naturais, capazes de recompor qualquer área afetada ou lesionada. A cura
processa-se automaticamente de dentro para fora, de acordo com as leis do
crescimento tissular.
Técnica
Mentaliza-se fortemente o corpo do enfermo, desejando fixamente a diminuição de sua
coesão molecular, para receber tratamento energético adequado. Faz-se contagem
firme, em que os pulsos sejam pausados, porem carregados de energia. Repete-se a
contagem duas, três vezes.
O corpo físico não acusa a menor mudança de forma nem de textura. Mas o corpo
etérico se torna mole, menos denso, pronto a receber tratamento. Sensitivos videntes
logo registram o fenômeno, assim como os médicos desencarnados que estão tratando
do doente. Os médicos imediatamente se valem da nova situação para intervir mais
profunda e facilmente no corpo astral e mesmo no etérico, tratando-os.
Ao mesmo tempo em que interferimos, assim, na coesão molecular do corpo físico e
etérico, projetamos energia para dissolução das compactas massas de energia de baixa
freqüência, quase sempre de coloração escura, sobre o corpo etérico, energias estas que
estão, muitas vezes, na raiz da enfermidade. Em seguida, aplicamos nas áreas lesadas
energias vitalizantes, fazendo-as circular através dos tecidos por meio de passes
magnéticos localizados, de pequena extensão. Nos processos mórbidos a circulação da
vitalidade ao longo do corpo fica comprometida, de modo mais ou menos semelhante
ao do estado inflamatório dos tecidos, em que a linfa e a própria circulação sanguínea
se estagnam, provocando dores, edemas e ingurgitamentos dos tecidos afetados. Uma
vez dissociadas essas energias estagnantes, nódoas escuras, os tecidos ficam mais
permeáveis às energias vitalizadoras, que aceleram o processo de cura.
ETERIATRIA
É a técnica de tratamento do corpo etérico ou a medicina do corpo etérico, sua
constituição, propriedades, fisiologia e inter-relações com o corpo físico e astral. Assim
como a medicina clássica trata do corpo físico, a eteriatria trata da dimensão energética
(corpo etérico).
3. PNEUMIATRIA
A psiquiatria trata da dimensão astral (alma), a pneumiatria trata da dimensão do
espírito, é a cura pelo próprio espírito. Consiste na técnica de guiar, o espírito em
tratamento, na busca do caminho nele próprio, fazendo com que procure, e encontre, o
Cristo que reside nele. A pneumiatria não pode, entretanto, ser usada em todos os
desencarnados, pois só a partir de certo grau de harmonização, é que será possível a
sintonia com o eu cósmico. Deverá ser aplicada somente naqueles que, não sendo
vingativos, perversos, perseguidores contumazes ou magos negros, estejam já
desligados de interesses materiais e possuam um pouco, pelo menos, de boa vontade.
Técnica
Uma vez preparado o desencarnado e constatada sua disposição favorável, projetamos
sobre ele um campo muito intenso de energias luminosas, sobretudo sobre sua cabeça,
fazendo contagem pausada e mais prolongada (até 21 ou 33), em que empregamos
toda energia de nossa vontade para que ele seja arrebatado aos planos Cristicos dentro
dele próprio. O espírito costuma cair em êxtase, não querendo sair mais dessa situação
luminosamente pura, de paz e bem-estar jamais sonhados, e que só haveria de
experimentar, normal e definitivamente, depois de longo processo evolutivo.
Aproveitamos esses momentos para doutriná-lo. As palavras tornam-se vivas,
indeléveis, de significação espiritualmente iluminada. Fazemos, em seguida, com que
o espírito retorne ao seu estado vibratório normal. O êxtase haverá de ser doravante,
uma perene saudade nele. Luz inesquecível impressa em sua lembrança,
A técnica consiste em elevar, momentaneamente e artificialmente, o estado vibratório
do espírito, levando-o a níveis Cristicos por ação de poderosos campos energéticos
disparados pela mente do operador e, evidentemente, potencializados pelo mundo
maior. Como se trata de situação artificial, com fins de instrução e esclarecimento, só
durará enquanto atuar a energia sustentadora, o espírito voltará ao seu estado natural
mesmo sem interferência do operador.
4. DESPOLARIZAÇÃO DOS ESTÍMULOS DE MEMORIA
Toda vez que aplicarmos energias especificas de natureza magnética, na área cerebral
de espírito encarnado ou desencarnado, com a finalidade de anularmos os estímulos
eletromagnéticos registrados nos bancos de memória, os estímulos serão apagados por
efeito da despolarização magnética neuronal, e o paciente esquecera o evento relativo
aos estímulos.
É modificado o trajeto elétrico da rede de neurônios que responde pelo
armazenamento dos estímulos, isto é, altera-se a memória. Com simplicidade, e em
poucos segundos, apagam-se totalmente da memória dos desencarnados, cargas
emotivas deletérias (ódio, vingança, humilhações, rancores, etc) que polarizam sua
atenção e obstruem as idéias e sentimentos altruístas que teriam, se desfrutassem de
normalidade,
Em encarnados, observou-se que o evento perturbador não é completamente apagado,
mas o paciente já não o sente mais como antes, o matiz emocional desapareceu.
Despolarizada a mente, a criatura passa a não se importar mais com acontecimento
que tanto o mortificava. É provável que isso aconteça porque a imagem fica fortemente
gravada no cérebro físico, cujo campo magnético remanente é muito forte. Já a emoção,
que fica registrada no cérebro astral, é facilmente removida.
Técnica
Aplicação em desencarnados incorporados.
Colocadas às mãos espalmadas sobre o crânio do médium, ao longo dos hemisférios
cerebrais, comandamos um forte pulso energético, contando 1. Em seguida, trocamos a
posição das mãos , de modo que fiquem nos hemisférios opostos aos de antes, e
projetamos outro pulso, contando 2. Voltamos a posição anterior e contamos 3. E assim
por diante, sempre trocando as posições das mãos, ate 7.
A troca de posição das mãos é necessária. Cada mão representa um pólo magnético,
que deve ser invertido.
Na aplicação em desencarnados incorporados, a despolarização faz com que ele salte,
automaticamente, para a encarnação anterior. E um fenômeno constante. Parece ser
efeito do potente campo de força magnético do operador, que, por ser de natureza
isotrópica, abrange de uma só vez, a presente encarnação e a memória de outras,
gravadas, de algum modo desconhecido, em alguma dimensão do cérebro. Nova
despolarização fará o espírito saltar para a encarnação subseqüente. E assim,
sucessivamente, sempre, a dada despolarização.
Todo um drama vivido, às vezes, durante séculos, se apaga por completo da memória
do espírito.
Despolarizado, o espírito é trazido de volta ao presente. Deve-se encaminha-lo a um
hospital do astral, para que complete sua recuperação e possa se reintegrar, o mais
rápido possível, em seus rumos evolutivos.
A despolarização de memória poderá não surtir resultados em espíritos mentalmente
muito fortes, como os magos negros. Estes, tendo recebido iniciações em templos do
passado, possuem, ainda, campos magnéticos que os tornam poderosos.
O tratamento é puramente magnético, não usa forma alguma de sugestão e é
infinitamente superior a sugestão. Na despolarização, apagam-se os estímulos mais
antigos, e todos os outros sobre o assunto. O cérebro fica pronto para receber estímulos
novos, positivos.
A despolarização é empregada, com bastante êxito, em tratamento de vícios de
encarnados (toxicomania em jovens). Como a técnica apaga as emoções que alimentam
o vicio, a cura sobrevêm, naturalmente.
IMPREGNAÇÃO MAGNÉTICA MENTAL COM IMAGENS POSITIVAS
Antes de trazer o espírito despolarizado de volta da encarnação que se situou,
impregnar seu cérebro, magneticamente, com idéias amoráveis, altruístas, fraternas,
etc, usando a mesma técnica, só que agora visando a polarização. Para isso, basta ter o
cuidado de não trocar a posição das mãos. Faz-se a contagem lentamente, expressando
em voz alta a idéia a ser impressa na mente do desencarnado.
O tratamento de encarnados e desencarnados, poderá ser seguido da seguinte técnica:
procura-se encontrar a encarnação em que desfrutaram de mais alegria, paz,
felicidade, a fim de que, voltando, fiquem com a recordação mais positiva possível.
5. INCORPORAÇÃO ENTRE VIVOS
Através da técnica de desdobramento espiritual, os corpos espirituais do paciente
encarnado poderão ser incorporados em médiuns de incorporação.
Os corpos espirituais possíveis de serem incorporados são: o corpo astral, os corpos
mental inferior e superior.
No capítulo XV (item 3) maiores esclarecimentos.
6. UTILIZAÇÃO DOS ESPÍRITOS DA NATUREZA
Todos os reinos da natureza são povoados por seres vivos, imateriais, que vivificam e
guardam essas dimensões vibratórias que constituem seu habitat.
Em principio, todos os espíritos da natureza podem ser utilizados pelos homens nas
mais variadas tarefas espirituais, para fins úteis.
DENOMINAÇÕES CLASSIFICATÓRIAS DOS ESPÍRITOS DA NATUREZA:
• Elementais da terra -gnomos, duendes.
• Elementais da água -ondinas, sereias.
• Elementais do ar -silfos, sílfides, fadas, hemadriades.
• Elementais do fogo — salamandras.
Todos os espíritos da natureza são naturalmente puros. Não se contaminam com
duvidas dissociativas, egoísmo ou inveja, como acontece com os homens.
Predominam, neles, inocência e ingenuidade cristalinas. Prontos a servir, ocorrem
solícitos ao nosso chamamento, desejosos de executar nossas ordens. Nunca devemos
utilizá-los em tarefas menos dignas ou a serviço de interesses mesquinhos e aviltantes.
Aquilo que fizerem de errado, enganados por nós, refluirá inevitavelmente em nosso
próprio prejuízo (Lei do Karma). Além disso, devemos usá-los na justa medida da
tarefa a executar, para que eles não se escravizem aos nossos caprichos e interesses.
Nunca devemos esquecer que eles são seres livres, que vivem na natureza e nela fazem
sua evolução. Podemos convocá-los a serviço do amor; para o bem de nossos
semelhantes, já que, com isso, lhes aceleramos a evolução. E preciso respeitá-los, e
muito. Se os usarmos como escravos, ficaremos responsáveis por seus destinos, mesmo
porque eles não mais nos abandonarão, exigindo amparo e proteção como se fossem
animaizinhos domésticos. Com isso, podem nos prejudicar, embora não se dêem conta
disso.
As leis divinas devem ser observadas. Terminada a tarefa que lhes confiamos, cumpre
liberá-los imediatamente, agradecendo a colaboração e pedindo a Jesus que os
abençoe.
7. ESTERILIZAÇÃO ESPIRTITUAL DO AMBIENTE DE TRABALHO
Se o ambiente estiver muito pesado, procura-se cortar esses campos negativos com
"vento solar", a fim de cortar e fragmentar esses campos parasitas.
Vento solar: não é um vento propriamente dito, mas sim a emanação, proveniente do
sol, de bilhões de partículas subatômicas: prótons, nêutrons, elétrons e infinidades de
outras partículas animadas, de alta velocidade, que banham a terra constantemente e,
no hemisfério norte, as auroras boreais, na alta estratosfera. Essa emanação dinâmica
tem a propriedade de influir magneticamente nos campos de freqüência mais baixa,
desfazendo-os.
A força do pensamento do operador, dada a velocidade extremamente dinâmica,
exerce ação poderosa sobre essas partículas, que se aglutinam, transformando-se em
poderoso fluxo energético. Dessa forma, o operador tem o poder de desintegrar o
magnetismo parasita existente no ambiente.
8. NÍVEL BUDDHI
Os trabalhadores no campo do mediunismo devem operar na faixa Buddhi, ou mais
próximo dela.
Nos trabalhos mediúnicos, para que haja eficiência e total aproveitamento das técnicas
empregadas, deve haver recolhimento, silêncio e, sobretudo, muita paz interior, por
parte de todos os colaboradores encarnados. Dessa forma, quanto mais estiver o
médium desligado das preocupações do mundo, mais voltado para dentro de si
mesmo, melhores condições terá para operar nas dimensões espirituais.
Dentro de cada criatura, existe um universo de varias dimensões vibratórias bem
definidas, que constitui os diversos corpos imateriais do ser humano.
A seriação começa de baixo, ao nível do corpo físico, e vai subindo, em planos
vibratórios cada vez mais rarefeitos e de freqüências mais altas, até chegar ao espírito
puro, o nível átmico.
Antes de se chegar a esse nível, há o plano chamado Buddhi, formado por vibrações
quintessenciadas, de origem celestial, onde não existe o tempo como se conhece.
Nessas regiões atemporais o passado, o presente e o futuro se sobrepõem, não se
distinguindo. Enxerga-se o fato desejado, bastando apenas a fixação da mente no fato
em si, abstraindo-se do tempo e do espaço. Reina nessas paragens a paz celestial, o
bem estar, a alegria, a felicidade.
Em um espírito desencarnado, se houver possibilidade de levá-lo a desfrutar
plenamente, por um momento só, da felicidade integral desses céus, não se faz mais
necessária qualquer espécie de doutrinação ou orientação, pois ele viu e sentiu a meta,
procurando nunca mais separar-se dela. Essa técnica é denominada pneumiatria.
A dificuldade está em atingir as paragens buddhicas.
Procura-se, também, conduzir os médiuns a essas legiões paradisíacas,
espiritualmente, de modo que eles sintam esse bem-estar originado pela paz e leveza
espiritual. Via de regra, eles não conseguem vislumbrar plenamente esses ambientes,
porque se encontram embotados pela matéria, mas podem sentir, de longe, a paz e a
espiritualidade que é o apanágio do céu. Isso faz com que eles se tornem mais
aguçados na percepção psíquica, mais leve e tomados por um estado de euforia intima.
Técnica
Aplicar energia, por contagem, e determinar que o grupo de médiuns suba até o plano
mental concreto. Para isso, conta-se até sete, repetindo-se a contagem até que se fixem
a esse nível. Em seguida, passar a outro estagio mais alto, contando, lentamente, até
sete, de modo que eles cheguem ao nível do mental abstrato ou causal. Mais esforço
com a mesma técnica, até que atinjam os campos buddhi.
Procurar conservá-los, durante o tempo que durar a seção, nessas paragens críticas. Se
houver abaixamento de freqüência, mormente quando o ambiente torna-se pesado
pela presença de seres perturbados ou de magia negra, após saída dos mesmos elevar
rapidamente a freqüência vibratória do ambiente, pela fixação dos trabalhadores no
plano buddhi.
Até os obsessores, de todos os matizes, tornam-se mais dóceis, mais calmos,
compreendendo melhor as orientações recebidas, quando incorporados em médiuns
vibrando nesses planos rarefeitos.
No entanto, se não houver harmonia no grupo e, para isso, basta haver um único
elemento que vibre um pouco dissonante, modificando e comprometendo o conjunto,
o padrão vibratório de todos será desfeito. Não é necessário que esse elemento vibre
negativamente ou emita vibrações de maldade, basta, apenas, que ele pense em fazer
criticas sobre o trabalho, para que haja comprometimento da harmonia do conjunto.
9. DIAGNÓSTICOS PSÍQUICOS -TELEMNESE
Telemnese ou diagnostico a distancia. Para esse tipo de trabalho, o médium poderá
deslocar-se, em desdobramento até o local de atendimento ou o espírito do paciente
poderá ser desdobrado, deslocado e incorporado em um médium.
10. ARQUECRIPTOGNOSIA
Significa conhecimento de algo antigo e escondido no tempo. Diz respeito, mais
precisamente, ao desvendamento de textos antigos, de passado remoto, já
desaparecidos na voragem das eras.
Técnica anímica de investigação psíquica, técnica de maior importância,
principalmente cultural. Esse instrumento permite investigar o passado, mesmo o mais
remoto, através da leitura e da tradução de inscrições. Ao mergulharmos no passado,
estamos, na realidade, entrando em outra equação de tempo, revivendo eras já
sepultadas nas dobras dos séculos. Tudo se transforma de novo em presente, dadas às
condições dimensionais, regidas por leis matemáticas que as tornam possíveis de ser
manipuladas.
A arquecriptognosia permitiu investigações com resultados assombrosos. Foram
traduzidos textos antiquíssimos, pintados em paredes de templos. Exemplos:
• Em uma das criptas do templo de Karnak (1500 AC), templo já desaparecido: "O
bem e o mal caminham juntos; quem andar por um dos dois caminhos dificilmente
trilhará o outro..." "Não temos outra alternativa, pois nessa andança ou ganha-se a
coroa ou perde-se a cabeça".
• Em frente a uma imagem de faraó: "Tu és rei porque sempre foste rei. Tu és o
abençoado dos deuses, que protegem teu destino assim como a lua preside as
realizações das criaturas".
Concluindo, todo o mal semeado volta, como viva força negativa, exatamente como
nos advertem as sagradas escrituras: "Sabeis que vossos pecados vos encontrarão" (n°
32:23).
Dividas karmicas, qualquer que seja sua natureza, só se pagam com amor, através da
pratica da caridade e dedicação ao bem com todas as energias. —> Karma não se paga
com sofrimento.
11. OUTRAS TÉCNICAS
11.1.Técnica de mobilização de energias para os espíritos operadores.
11.2.Tratamentos especiais para magos negros.
11.3.Tratamento de espíritos em templos do passado.
11.4.Teurgia.
11.5O médium como transdutor-modulador (cap. VI -item 5)
11.6Passes magnéticos
11.7Cura das lesões do corpo astral dos espíritos desencarnados.
Os desencarnados também sofrem, também tem dores, doenças que são reflexos vivos
das dores, sofrimentos e doenças físicas que enfrentaram, quando vivos. Não tendo,
desencarnados, condições energética^ que lhes permitam ultrapassar esse estado não
podem sair dele e de suas angustias.
Nós podemos ajuda-los, fornecendo-lhes as energias de que necessitam. Podemos
cura-los e consola-los quase que instantaneamente.
Quando operamos no mundo da energia livre do astral, com nossa mente vibrando
nessa dimensão, torna-se extremamente fácil projetar energias curativas. Como o
espírito não tem mais o corpo material, a harmonização de seus tecidos requer menos
energia.
Em instantes se reconstituem membros amputados, lesões graves, órgãos extirpados e
males mais profundos que, por vezes, vem acompanhando o irmão desencarnado há
várias encarnações, através de projeções de energias cósmicas, condensadas pela força
de nossa mente, nas áreas lesadas.
11.8.Técnica de mobilização de energia cósmica
11.9.Técnica de emissão de energia a distancia
11.10.Cirurgias astrais
11.11.Bolsões encarnatórios
O processo evolutivo, apesar de ser uma lei generalizada, não é um processo de
marcha constante. Nem todos evoluem da mesma forma constante, harmonicamente,
sem quebra de continuidade.
A evolução sofre surtos de descontinuidade a cada momento. Os homens não avançam
continuamente rumo à meta. Conforme o estagio evolutivo, as circunstâncias do meio,
e, sobretudo, as agressões dos mais fortes influem, poderosamente, provocando
verdadeiras paradas entre encarnações, onde os espíritos permanecem estacionários
por longos tempos, em verdadeiros bolsões.
É comum espíritos, em sofrimento, escondidos em grotões, em matos densos, entre
montanhas de terrenos agrestes do astral inferior parados no tempo. Outros presos em
masmorras infectas, torturados por régulos a mando de inimigos encarnados, que
visitam esses locais quando desdobrados do corpo físico pelo sono, com autonomia
para transitarem nas zonas que lhes foram palcos em encarnações passadas.
Obsessores vivos de desencarnados
Esses prisioneiros do tempo permanecem nos locais em que foram confinados:
castelos, prisões, campos de batalha. Outros, eternos gozadores, ficam em prostíbulos,
junto a comparsas do vicio e mulheres mundanas.
Todos esses locais constituem bolsões, dos quais esses seres devem ser retirados,
limpos e tratados, de modo a prosseguirem em sua jornada evolutiva.
Afastando-se os espíritos ocupantes dos bolsões, verifica-se nítida melhora de
encarnados submetidos a ação continuada de ressonância vibratória desses núcleos,
que emitem, sem parar, campos magnéticos de baixa freqüência, originados por
angustia, dores, temor, sofrimento, etc.
As energias desarme-nicas, provocadas pela criatura que perturbou a harmonia
cósmica, somente poderão ser anuladas por quem as produziu.
E necessário se conhecer a existência desses bolsões e a possibilidade de tratamento e
encaminhamento dos seres que la habitam, de modo a retornarem com segurança ao
processo de evolução.
Esses bolsões, fonte ativa de energias vibratórias desarmônicas, oscilam na mesma
freqüência
do encarnado que as provocou. Pode-se afirmar que é comum a existência desses
locais cheios de
criaturas desencarnadas em sofrimento.
Por essa razão, essas criaturas são automaticamente sofredoras, angustiadas,
depressivas, enfermas da alma. São os fenômenos da ressonância vibratória que se
aplicam automaticamente sobre todos os implicados.
A dor, o desassossego, a angustia, o temor são fruto de energias desarmônicas que se
encontram imantadas em quem as gerou, produzindo, agora, o mesmo sofrimento
desarmônico, isto é, a mesma natureza da dor criada no corpo ou no arraial do
desafeto de antanho.
Os teus pecados te encontrarão.
Técnica
Identifica-se a encarnação anterior, que gera campos negativos sobre o paciente
encarnado. Abre-se o bolsão correspondente, retira-se os espíritos em sofrimento e os
conduz para o tempo presente, época atual, para os hospitais, de onde irão retornar ao
progresso interrompido.
11.12. Técnica de destruição de bases astrais maléficas
11.13.Técnica de inversão dos spins dos eletros do corpo astral de espíritos
desencarnados Técnica descrita no capitulo XII -Física Quântica e a Apometria
11.14.Materialização de objetos no plano astral
11.15.Queima de objetos no plano astral.
CAPITULO XIV
MICRO -ORGANIZADORES E CROMOTERAPIA
1. MICRO -ORGANIZADORES FLORAIS -DIATETESTERAPIA
Micro-organizadores (diatetes) são pequenos aparelhos utilizados para rearmonização
dos níveis de consciência e reequilíbrio energético, em casos de doenças.
Os organizadores são construídos com base em moderno microprocessador, sempre na
forma hexagonal, carregando consigo a mensagem curativa que será dinamizada pela
essência floral, (cibernética, terapia floral e apometria).
O seu uso é recomendado em quaisquer desarmonias, desde doenças físicas até as
emocionais e psicológicas. São posicionados sobre o bulbo cerebral ou sobre a parte do
corpo afetada pelo desequilíbrio. Podem ainda, ser instalados nos chakras, pois através
deles se conseguirá um efeito dinamizador capaz de perpetuar a ação dos pequenos
aparelhos.
Os micro-organizadores, normalmente, ficam instalados no duplo etérico. Nas doenças
orgânicas, essa posição é regra. Porém, pode ocorrer a implantação, dos micro
organizadores, no nível de consciência que for portador da causa raiz da problemática.
Em casos de doenças psicossomáticas ou mentais, os aparelhos vão conter uma
mensagem que se repetirá tornando a freqüência mental do paciente mais positiva, a
ponto de modificar-lhe o comportamento desajustado.
Específicos para cada doença ou anomalia. O tempo para percepção ou visualização
dos resultados, varia de acordo com o grau de aceitação do paciente. A rejeição pode
dificultar a ação do micro-organizador, porem não elimina seus efeitos, mesmo que o
tempo de permanência tenha sido de poucos segundos.
Os fumantes e alcoólatras, a partir da instalação dos micro-organizadores, diminuem
consideravelmente o vicio, até sua total eliminação. Os pequeninos aparelhos, podem e
devem ser associados a toda e qualquer prática terapeutica.
Não possuem efeitos colaterais, uma vez que são elaborados a partir de elementos
vibracionais da natureza, unidos ao sentimento universal do amor, pelas mãos
caridosas dos agentes da bondade divina do mundo espiritual, abnegados
trabalhadores na seara do bem.
MICRO-ORGANIZADOPvES FLORAIS (M. O. F.).
01.MOF ANTIFUMO
2. MOF PARA EQUILIBRIO DAS EMOÇÕES
3. MOF VIRGEM (Pode-se gravar mensagens)
4. MOF PARA DEPENDENCIA QUÍMICA
5. MOF PARA RETARDO MENTAL
6. MOF PARA CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA
7. MOF PARA DESEQUILIBRIO NO MATABOLISMO
8. MOF AJUSTADOR DOS SUB-NÍVEIS
9. MOF PARA HARMONIZAÇÃO DE POLARIDADE
10.MOF PARA ACEITAÇÃO DA PATERNIDADE/MATERNIDADE
11.MOF PARA PROBLEMAS DE ORDEM SEXUAL
12.MOF PARA ANEMIA FALSIFORME
13.MOF PARA DEPENDENTE DO ÁLCOOL
14.MOF PARA PACIENTE COMPROMETIDO PELO ÁLCOOL
15.MOF PARA CASOS DE PARALISIA NAS PERNAS
16.MOF PARA DEPRESSÃO
Nada impede a aplicação simultânea de mais de um micro-organizador floral no
paciente. Não há contra-indicação, cada um trabalha dentro de um nível vibratório, de
forma paralela.
Esses pequenos aparelhos, a semelhança dos florais e drogas homeopáticas, atuam de
modo sutil a partir dos corpos espirituais, ate atingir o corpo físico.
OPERACIONALIZAÇÃO
• Mentalizar o tipo de MOF necessário ao caso, e que será aplicado.
• Pedir a espiritualidade que prepare o MOF (equipes médicas, pretos-velhos ou
caboclos).
• Mentalizar:
Colocando no corpo espiritual (impulsionando 1.2.3) -Ajustando
ao corpo (impulsionando 1.2.3)
Liberando o efeito (impulsionando 1.2.3) (neste momento inicia-se o tratamento via
MOF)
• Não é necessário que o espírito ou o corpo desdobrado esteja sintonizado no
médium para aplicação do MOF.
• Para casos em que não há MOF específico, utilizar o MOF 03 -virgem, pedindo o
preparo a espiritualidade, acrescentado os elementos necessários para a cura do
paciente (a dose é preparada de acordo com a necessidade da pessoa).
2. CROMOTERAPIA NO PLANO ASTRAL
2.1.Cromoterapia:
E a aplicação de cores na terapia humana.
2.2.Cromoterapia Mental
E a aplicação de cores nos tratamentos pela mente do operador.
2.3. Algumas combinações de cores:
• índigo + carmim + imobilização dos espíritos que se tornam estatuas de sal
• Prata + violeta elimina todo o poder mental dos magos
• Prata + laranja para tratamento dos pulmões, vias aéreas superiores e asma
• Lilás + azul esverdeado + aplicado em ginecologia e fibromiomas
• Dourado + laranja+ amarelo debela crises de angustia
• Branco resplandescente usado na limpeza
• Verde efervecente limpeza de aderências pesadas dos espíritos desencarnados
• Disco azul ^ energização e eliminação das tervas
• Vermelho + laranja + amarelo + representa o fogo, usado para o domínio da mente
• Prata + azul claro em cambiantes até lilás ou azul turqueza H> úlceras
• Azul + verde + laranja ^ úlcera duodenal
• Roxo energização
• Amarelo até laranja claro ^ dores em geral
• Prata + laranja + violeta + azul câncer
• Branco cristalino limpa e purifica
• Violeta intenso transmuta, regenera e recompõe
• Lilás ^ desintegra a energia densa provinda de sentimentos e ações negativas
• Verde escuro cicatrizante
• Verde claro desinfecciona e esteriliza
• Azul claro médio acalma e tranqüiliza
• Amarelo energizante, tônico e vitamina para o corpo e espírito
• Verde limão r>limpeza e desobstrução dos cordões
• Rosa cor da fraternidade e do amor incondicional do mestre Jesus
• Laranja + símbolo da energia, aura, saúde, vitalidade e eliminador de gordura no
sangue
• Prata desintegra aparelhos e trabalhos, corrige a polaridade dos níveis de
consciência
• Dourado cor da divindade, fortalece as ligações com o espírito
• índigo ^ anestesiante, provoca intensa sonolência no espírito
CAPITULO XV
DESCOBRAMENTO MÚLTIPLO
1. AGREGADO HUMANO
Agregado humano são sete corpos, que se desdobram em sete níveis que, por sua vez,
tem sete camadas denominadas subníveis. O agregado é composto de sete chakras
principais, vinte e um chakras secundários, três nadis principais e um conjunto de
meridianos.
O agregado é a estrutura de suporte do espírito que lhe dá condições de se manifestar
nos diversos planos da vida. No plano físico manifesta-se, objetivamente, através da
personalidade física ou eu pessoal; subjetivamente, manifesta-se através das
personalidades múltiplas e subpersonalidades. -Personalidade: designa o eu pessoal
ou consciência física
Subpersonalidade: designa os desdobramentos da consciência ou eu pessoal
Personalidades múltiplas: designa os antigos eus pessoais, consciências físicas ou
personalidades vividas em outras existências, no momento atual, ressuscitadas.
O agregado humano é baseado no setenario, se desdobra setenareamente, qualquer
outro desdobramento também será setenario.
O espírito ou individualidade tem seus atributos e propriedades diretivas, que
impulsiona seus vários veículos e tem suas múltiplas formas de manifestação. Corpos,
níveis e subníveis têm seus atributos e propriedades funcionais, executam, provêem,
monitoram, gravam e dinamizam as diretrizes do espírito. A personalidade física, eu
pessoal (consciência física ou consciente pessoal), apresenta-se no mundo físico
desempenhando seu papel na família e na sociedade, as personalidades múltiplas e as
subpersonalidades são arrojadas aos campos de ação do espírito para viver as mais
variadas e simultâneas experiências. São suas extensões que vão praticar os seus
desígnios, viver suas necessidades e decisões, nos vários planos vibratórios em que
atuam e fazem sua evolução. São elas que ressignificam e aprimoram as experiências
vividas e as devolvem ao núcleo do espírito, em forma de resultados, positivos ou
negativos.
O agregado humano são os corpos, níveis e subníveis, chakras, nadis e meridianos,
mas não são as personalidades múltiplas nem as subpersonalidades, que são projeções
arrojadas deste agregado.
Sintetizando:
As propriedades e funções do agregado humano são: revestir o ser espiritual e dar
condições para que ele, o espírito, possa armazenar ou registrar seus conhecimentos e
experiências, dar suporte para que possa manifestar-se das mais diversas formas e nos
mais diversos planos de vida, desde a forma fluídica mais sutil e inimaginável até a
forma material, rígida e pesada, antropomórfica, zoantrópica e outras, com uma ou
varias personalidades simultâneas, de consistência variada.
2. NATUREZA, MORFOLOGIA, DINAMISMO E PROPRIEDADES DOS CORPOS
MENTAL SUPERIOR, MENTAL INFERIOR E ASTRAL.
Organização:
a) Corpos: cada um com freqüência e atributos próprios, trabalhando integrados.
b) Níveis: cada um com sua subfreqüência.
c) Subníveis: cada um com uma subfreqüência mais afinada ainda.
d) Chakras maiores: sete principais com suas freqüências variadas e próprias,
trabalhando integrados entre si e com os demais.
e) Chakras menores: vinte e um secundários com suas freqüências variadas,
trabalhando igualmente integrados com os chakras principais e também com todos os
demais, em torno de 360.
f) Meridianos.
g) Nadis: 72.000, sendo três principais (sushumna, pingala e ida).
Os corpos correspondem a níveis de consciência que percebem, interpretam e operam
em mundos diferentes com vibrações inconcebíveis para nós.
Os chakras estão ligados as percepções psíquicas e atendem as necessidades de
sustentação energéticas dos corpos.
Os nadis e os meridianos também atendem as necessidades de sustentação e suporte
do espírito, permitindo e regulando a circulação de energia absorvida ou gerada pelos
recursos do espírito. Os meridianos são divididos em catorze principais:
1. Meridiano do pulmão
2. Meridiano do intestino grosso
3. Meridiano do estômago
4. Meridiano da vesícula biliar
5. Meridiano do coração
6. Meridiano do intestino delgado
7. Meridiano da bexiga
8. Meridiano do rim
9. Meridiano do constritor do coração
10.Meridiano do triplo aquecedor
11.Meridiano do baço pâncreas
12.Meridiano do fígado
13.Meridiano do vaso governador
14.Meridiano do vaso concepção
Doze meridianos estão associados aos órgãos e dois são considerados extras,
funcionam como reservatório de energia. Os doze meridianos são pares e simétricos,
ou seja, reproduzem-se do dois lados do corpo e respondem pelo funcionamento dos
chamados doze órgãos primários. Os dois meridianos extras são impares, passando
verticalmente pelo centro do corpo e tendo como principal função regular o fluxo
energético dos outros doze.
O caminho para uma vida saudável, mente e corpo, depende do equilíbrio da energia.
Algum bloqueio nos meridianos ou em alguma região pode promover a enfermidade
dos órgãos internos do corpo.
Cada parte do agregado de sustentação, dá condições ao espírito de agir, interagir e
produzir inúmeros fenômenos como: pensar, sentir, perceber, ver, desdobrar-se,
projetar-se a si mesmo aparências antigas ou atuais, ampliar ou minimizar recursos, e
muitos outros ainda não devidamente observados ou desconhecidos.
Os corpos são somente instrumentos de manifestação do espírito, são subordinados a
este; são perecíveis e descartáveis ao longo do processo evolutivo. Canalizam para o
espírito os registros de todas as vivências passadas e da presente.
Os corpos são veículos ou divisões do agregado que lhe dá condições de se manifestar
em varias faixas vibratórias com ações simultâneas e diferenciadas. Neles se guardam
os arquivos das memórias do passado (das experiências vividas durante cada
encarnação e das vivências entre vidas no mundo astral) que, quando negativas ou
traumáticas, podem dar origem a desarmonias de toda ordem. São estes corpos com
seus atributos impulsionadores que monitoram positiva ou negativamente a
construção das personalidades de manifestação da individualidade no campo físico,
podendo ser divididas em personalidade (atual), personalidades múltiplas (antigas) e
subpersonalidades (desdobramentos da atual).
Os corpos não têm individualidade, mas com toda a certeza, eles têm certo grau de
autonomia individualizada.
O espírito nunca pode se afastar de um corpo porque os corpos constituem uma
espécie de vestimenta. Desagregar-se-iam se não fosse a coesão causada pelo seu
campo de energia.
Os corpos têm atributos bem conhecidos; os níveis e subníveis têm os mesmos
atributos, porem funcionam como bancos de memórias temporários, guardam
registros de memórias do passado. Personalidades têm apegos em existências vividas
ou memórias especificas, são funções diferentes.
Os níveis são as partes setenárias de cada corpo, espécie de camadas de consciência,
bancos de dados que retém as memórias que se manifestam sob o comando das
vibrações correspondentes ao atributo do corpo representado. Provavelmente, sejam
os bancos de dados que contem as informações do passado, com maior ou menor grau
de consciência e potencialidade.
Os subníveis são as divisões setenárias de cada nível, com os mesmos atributos, mas
com gravações mais diluídas, e, geralmente, mais antigas.
3. DESDOBRAMENTO COM INCORPORAÇÃO MÚLTIPLA E SIMULTÂNEA.
Em hipótese três corpos podem ser incorporados, e se cada corpo tem sete camadas
(níveis), e se cada uma dessas sete camadas tem mais sete subcamadas (subníveis),
então o total de camadas por corpo tem que ser sete e o total de subcamadas quarenta
e nove, totalizando 147 sub-unidades nos três corpos estudados (astral, mental inferior
e mental superior).
Partindo da tese do Dr. Jose Lacerda que os corpos podem ser desdobrados,
incorporados e tratados, deduz-se que as partes dos corpos denominadas níveis
(camadas de vibrações diferenciadas) é o que proporcionam as incorporações
múltiplas e simultâneas, com as mesmas características ou com características análogas
aos atributos do corpo. Então é possível desdobrar os corpos em outras partes e tratálas
de forma múltipla e simultânea.
Esse tratamento é do agregado humano e não das projeções desse agregado
(personalidades múltiplas e subpersonalidades). Níveis e subníveis não são
personalidades.
4.1.Fenômenos anímicos
Ocorrem quando a parte física ativada (subcortex) dá condições de abrir as páginas
inscritas no passado remoto ou recente e ler o arquivo onde estão registradas as
existências pretéritas com a possível reativação e manifestação das personalidades
vividas nesse passado (personalidades múltiplas). As personalidades múltiplas
apresentam-se com a aparência, idade e costumes da época em que existiram.
4.2.Fenômenos personímicos
Ocorrem quando são feitas consultas ao córtex, ao instrumento que dá condição de
acessar o arquivo da existência presente. Os fatos são pertencentes à encarnação atual e
sob certas condições emocionais e mentais podem gerar desdobramentos da
consciência. Estes desdobramentos quando trazidos à incorporação o fazem de forma
vigorosa e apresentam características semelhantes as apresentadas pela pessoa no seu
dia-a-dia, nos hábitos, nas expressões verbais, nos gestos, etc.
4.3.Fenômenos espiríticos.
Ocorrem, somente, quando existe uma causa extramediúnica, alheia ao sujeito. Há,
alem da consulta aos arquivos do próprio espírito do paciente, a participação direta ou
indireta de outros espíritos.
Esses fenômenos podem, ou não, ocorrer isoladamente.
4.4.Tipos de fenômenos a serem destacados
a) Anímicos
a. 1. desdobramento do agregado humano em corpos
a.2. desdobramento dos corpos emocional (astral), mental inferior e mental superior
em níveis e subníveis
a.3. manifestação com incorporação de elementos do passado, desdobrados e
inconscientes da realidade da pessoa encarnada( personalidades múltiplas).
b) Personímicos
b. 1. manifestação com incorporação de elementos desdobrados da consciência ou
personalidade
atual -subpersonalidades
b.2. acesso mental e leitura dos registros de memória da mente do paciente (leitura de
níveis e subníveis dos corpos) e leitura dos pensamentos das outras pessoas por parte
do médium.
c. Espirítico
c. 1. manifestação e incorporação (sintonia) de espíritos desencarnados.
d. Personimico / espirítico
d. 1. incorporação de espíritos através de personalidade desdobrada do médium que
vai até onde se encontra o espírito e o sintoniza.
5. FENÔMENOS DE DESDOBRAMENTO E PROJEÇÃO
O espírito pode arrojar de si elementos em forma de personalidades antigas ou amais,
conscientes, inconscientes ou relativamente conscientes, com certo grau de autonomia,
periculosidade e livre-arbítrio e atuar remotamente. Pode possuir ainda outros
recursos e atributos inteligentes desconhecidos.
Alguns fenômenos de desdobramento e projeção
a) Desdobramentos múltiplos do agregado humano (corpos, níveis e subníveis).
b) Desdobramento da consciência encarnada que desprende do corpo físico podendo
afastar-se, autoprojetar-se em viagem astral, deixando o corpo físico adormecido ou
inconsciente.
c) Desdobramento a consciência desencarnada em forma de personalidades.
inconsciente de que a parte desdobrada está ativa em outro lugar, com ação
diferenciada.
e) Desdobramento induzido onde à consciência física permanece lúcida, mas
consciente de que está desdobrada e com algum tipo de ação (ou ações), mesmo que
estas não possam ser percebidas ou percebidas apenas em parte.
f) Desdobramento simples e múltiplos com manifestação de personalidades do
passado incorporando em médiuns (personalidades múltiplas).
g) Desdobramento simples ou múltiplos da consciência com manifestação de
subpersonalidades podendo ser sintonizada em médiuns.
O desdobramento de corpos não é o afastamento de um corpo do outro, é o
afrouxamento da coesão ou da força centrípeta que os une.
O eu pessoal ou personalidade física é uma projeção, uma espécie de filtro que
repassa, em sincronia com o corpo e o cérebro físico, um misto de todas as vibrações
dos demais elementos, formando o que se denomina qualidades pessoais de uma
pessoa, o seu caráter, os traços diferenciais que a distingue de outra. É a sua estrutura
de hábitos adquiridos na vida.
O eu pessoal ou personalidade não é o agregado, não é o corpo físico massa, não é o
cérebro. O eu ou uma personalidade são os atributos durante o processo evolutivo de
uma criatura, seus interesses, complexos, sentimentos, aspirações e aptidões.
6. MANIFESTAÇÃO, SINTONIA E INCORPORAÇÃO.
Quando um médium estabelece uma incorporação, e temos duvida se a mensagem é
de um espírito desencarnado ou de um elemento desdobrado, basta focar a mente no
espaço onde deve estar localizado o cordão prateado, região da nuca, e tracioná-lo. Isto
pode ser feito através da força mental ou de pulsos vibracionais, e o médium acusará
imediato desconforto nessa região, se a incorporação for de elementos anímicos
(personalidades e subpersonalidades de terceiros) desdobrados. Não havendo esta
reação de desconforto, a incorporação será de um espírito desencarnado.
O comportamento de um espírito em desequilíbrio, tentando prejudicar uma pessoa,
não é diferente do comportamento de um elemento anímico em desarmonia, ou
mesmo de um elemento personimico, dissociado do bloco de ego ou da proposta
encarnatória, por uma rebeldia qualquer.
CAPITULO XVI
PERSONALIDADES MÚLTIPLAS E SUBPERSONALIDADES.
1. PERSONALIDADES MÚLTIPLAS.
1.1. Conceito
Personalidades múltiplas são as personalidades construídas e vividas em outras
existências. Têm identidade própria, aparência, hábitos, idade e até polaridade sexual
distintas da personalidade atual.
Uma personalidade múltipla, em muitos aspectos, é uma pessoa ou uma entidade que
manifesta e exterioriza um conjunto de qualidades ou um caráter essencial e exclusivo
que a distingue de outra, com sua estrutura de hábitos adquiridos, interesses,
complexos, traumas, sentimentos, aspirações e uma organização integrada e dinâmica
de atributos.
A personalidade múltipla é um elemento com poder de decisão, autonomia de ação,
conhecimentos diversos e força mental bem desenvolvida.
1.2. Gênese
As personalidades múltiplas surgem ou acordam quando ativadas por algum estimulo
desencadeador qualquer, no plano da consciência física ou espiritual. O deflagrador
pode ser um vício, uma vibração, uma imagem, um cheiro, um olhar, um tom de voz,
um som, uma provocação, um ataque, um descontentamento, uma humilhação, um
medo, etc.
Ao desencarnar, está formada e concluída uma nova personalidade, que permanece
ativa dominando a consciência ou bloco de ego, até a nova encarnação, por ser a
última experiência vivida pelo espírito.
Em nova encarnação poderá acordar vigorosa e influenciar a nova personalidade em
construção, tornando-se mais uma personalidade múltipla. Mas também pode
permanecer hibernada dentro do bloco de consciência, conforme necessidade de
evolução do espírito, até que algo a desperte.
Quando despertam, podem se tornar mais ou menos ativas, reativas, cooperadoras,
omissas ou antagônicas, dificultando ou facilitando a construção da individualidade.
Um dia, num prazo indeterminado, deverão se integrar totalmente à personalidade
cósmica ou individualidade eterna, abrindo mão dos individualismos gerados pelas
existências vividas, com seus vícios, equívocos, traumas e apegos.
Podem se integrar por doutrinação de um encarnado; por orientação de um espírito;
por influencia de outras personalidades do mesmo agregado; quando se dão conta do
equivoco que vivem; ou quando entram em colapso por falta de energia que as
alimenta.
1.3. Propriedades
Podem se desdobrar em bloco de ego, dissociar-se e se afastar. Podem se associar a
outras personalidades ou espíritos, antagonizar-se com eles ou com encarnados,
indispor-se e rejeitar a sua nova personalidade encarnada, a nova família ou as novas
condições de vida.
Podem gerar os mais variados problemas porque extraem energia do próprio corpo
físico de seu agregado.
O processo de associação com outras personalidades semelhantes pode torná-las mais
vigorosas positiva ou negativamente.
Podem ter muita ou pouca noção de si mesmas e de suas possibilidades e podem agir
com relativa e total independência.
Vivem dentro ou fora de nós, como se fossem outras pessoas ou parte delas.
Podem potencializar-se ao apegar-se em aspectos negativos de outras encarnações ou
alimentar-se de pensamentos, sentimentos, vícios ou emoções negativas geradas em
momentos traumáticos vividos durante a atual encarnação.
Muitas vezes são mais inteligentes do que a própria personalidade encarnada.
As personalidades múltiplas, quando possuem conhecimentos iniciáticos, têm a
propriedade de agir ocultamente, de forma a dificultar sua identificação e não serem
percebidas pela consciência de vigília ou pelos terapeutas que procuram identifica-las.
Quando negativas, são denominadas pseudo-obsessores, personalidades parasitas,
personalidades omissas, personalidades vingativas, personalidades ociosas,
personalidades doentias, personalidades negativas, lado ruim, resíduo de
personalidade, extrato de memória, etc. Procura distorcer os propósitos dignos e
éticos, tentando levar a pessoa aos vícios e aos comportamentos desequilibrados.
Quando positivas, são chamadas de personalidades alimentadoras, personalidades da
base, personalidades guias, personalidades mentoras, etc. Procuram guiar a
consciência encarnada, para os aprendizados produtivos, para a moral e bons
costumes, a ética e a religiosidade, a fraternidade, o amor e as grandes realizações.
1.4. Funções
Prováveis funções: agir, reagir ou interagir, individualmente ou em grupos, de forma
integradora ou desintegradora, entre seus pares, dentro do campo vibracional dos
corpos, níveis e subníveis, provocando reações positivas ou negativas em todo o
cosmo conscencial.
Juntas formam, aparentemente, o bloco de consciência física ou ego, conservando os
atributos que lhes são inerentes juntamente com o aprendizado de suas experiências.
Agrupam-se por afinidade ou interesse.
1.5.Comportamentos prováveis
Apresentam-se com varias formas, atitudes, aparências e comportamentos. Quando
vigorosas, são formas extremas altamente potencializadas pelas memórias totais de
uma vida passada ou pelas memórias parciais de diversas existências. Ligadas ao
agregado e ao espírito através de um cordão, elo energético, vibracional ou fluídico,
sempre estarão influenciadas mais fortemente em suas atitudes pelo atributo de um
dos três corpos que as gerenciam (M.S., M.I. e astral).
Também estarão influenciadas, em seus comportamentos, pelos aprendizados e
experiências vividas em seu passado, nas suas varias existências, como também por
espíritos ou mesmo pessoas encarnadas.
E importante lembrar que os corpos têm um papel gerenciador ou impulsionador,
visando a reciclagem e melhoramento das experiências registradas. As experiências
vividas e os aprendizados, os conhecimentos armazenados, servem de lastro para que
a personalidade manifestada possa utilizar, conforme seu grau de evolução,
necessidade e sabedoria, com maior ou menor proveito.
O comportamento de uma personalidade múltipla poderá refletir uma ou varias
possibilidades, como o fruto de uma experiência encarnatória vivida ou de varias;
poderá refletir o conjunto de suas experiências no processo evolutivo; poderá estar
impulsionada pelas influencias provocadas pelos atributos dos corpos do agregado ou
pela influencia acentuada dos atributos de um determinado corpo; poderá refletir o
impulso perturbador dos apegos, dos recalques e dos medos de que seja portadora,
das provocações e apelos do meio onde o ser estiver reencarnado.
Muitas lembranças e memórias permanecem adormecidas, esquecidas
temporariamente, em uma encarnação, mas poderão ser despertadas em outras,
dependendo da necessidade evolutiva do espírito. Poderão, ao despertar, serem
rechaçadas e reprimidas pela própria consciência física ou ainda, permanecerem
ocultadas por razões de programação encarnatória, de rebeldia, de covardia ou
ignorância.
A reativação dessas memórias ocorrerá em momento oportuno, quando a consciência
vibrar em freqüência evolutiva mais alta, facilitando a compreensão, o entendimento e
o enfrentamento das dificuldades que essas memórias trarão, de forma orientada,
proveitosa e inteligente.
Uma personalidade múltipla quando se desdobra, se dissocia e se projeta a distancia,
comporta-se como se fosse outra pessoa, apegada em algum trauma, doença, vicio,
habito, titulo, bem, propósito, conceito ou preconceito.
As personalidades múltiplas, quando cindidas do bloco do ego, comportam-se como
se estivessem esquecidas da desencarnação sofrida no passado. Discutem, defendem
suposto patrimônio, teses e postulados, fazem planos, agem e não se dão conta de que
não tem um corpo físico totalmente ao seu dispor, como uma personalidade
encarnada, mas, apenas, estão ligadas a um, e também a uma personalidade
encarnada.
Muitas vezes, apresentam-se angustiadas, agressivas, vingativas, arredias, e não
entendem porque têm de permanecer ligadas a uma pessoa diferente (nova
personalidade física). Por isso, a atacam, ironizam e rejeitam.
Existem as que se apresentam plenamente conscientes de sua condição, como, também
as plenamente inconscientes. Umas são simplórias, viciosas, confusas e perturbadas,
outras são arrogantes, ignorantes, orgulhosas, soberbas e maldosas.
Não se integram a atual personalidade por que não querem ou não sabem o que está
acontecendo. Podem se opor a polaridade sexual de personalidade encarnada,
rejeitando e criando sérias dificuldades (ex. a falta de identidade sexual). Dificultam a
infância, a maturidade , a velhice, a aparência, a família ou a condição social. Boicotam
profissões, criam dificuldades de toda ordem, chegando a levar o encarnado a
comprometer o processo encarnatória.
Muitas permanecem adormecidas até que algo as ative, ou então, a própria
necessidade evolutiva da pessoa as despertará para que ressignifiquem seus
conhecimentos e conteúdos conscienciais.
Através da orientação podem se redirecionar ou se integrar ao bloco do ego. Ou então,
diante de atitudes positivas da consciência física, entram em colapso, anulando-se ou
se integrando as atividades progressivas da consciência física ou da consciência
espiritual.
As personalidades múltiplas dissociadas podem criar confusões de todo tipo, destruir
relações afetivas, dificultar aprendizados, provocar desentendimentos, estimular
comportamentos e viciações. Muitas se rebelam, frustram-se, interferem, associam-se a
outras personalidades ou espíritos em prejuízo da saúde física ou psicológica,
drenando a energia dos encarnados. Prejudicam a proposta encarnatória, atacam
familiares, colegas de trabalho, vizinhos, conhecidos ou desconhecidos.
As personalidades múltiplas viciadas podem impulsionar a personalidade física a
ligar-se a um vício, visando a satisfação de suas necessidades. Muitas vezes se ligam a
terceiros, em processo de simbiose, quando o terceiro atende as suas necessidades. O
encarnado viciado, pela sua imprudência e incúria, passa a pagar a conta de outro
encarnado, ao manter o vício alheio, juntamente com seu próprio, tendo sua
necessidade de satisfação ao vício, duplamente aumentada. Age inconscientemente,
atendendo o domínio oculto do outro.
2. SUBPERSONALIDADES
2.1.Conceito
Subpersonalidades são os desdobramentos e projeções da consciência física ou
personalidade atual da pessoa encarnada.
Comportam-se como se fossem a própria pessoa ou parte dela. Apresentam a mesma
aparência e são alimentadas por algum desejo, frustração, ódio, raiva ou recalque.
Pertencem a categoria dos fenômenos personímicos ou psicológicos.
Uma subpersonalidade é um elemento com poder de decisão, autonomia de ação
independente da consciência física, mas com conhecimento e força mental conforme a
da própria personalidade da pessoa. Em muitos casos, quando age contra a parte
encarnada, passa a perturbar a vontade da pessoa afetada, provocando-lhe irritação e
inquietude. Podem incorporar-se em outras pessoas, geralmente familiares, e agredir a
sua própria consciência (personalidade) física, quando esta não toma a atitude que
atenda os anseios da subpersonalidade desdobrada.
2.2.Gênese
As subpersonalidades têm sua gênese deflagrada por algum evento ou estimulo
desencadeador qualquer, geralmente no plano da consciência e da existência física. O
que pode ocorrer por uma provocação, uma contrariedade, uma frustração ou um
desejo não satisfeito. Pode ocorrer por um ataque, um descontentamento, uma
humilhação ou medo. Quando um desejo não é satisfeito, um problema ou uma
dificuldade não é enfrentada e resolvida satisfatoriamente, gera uma carga emocional
que repercute em todo o cosmo consciência, provocando uma necessidade de reação,
daí aparecem as subpersonalidades como resposta ao bloqueio e a contenção imposta
pela personalidade e consciência física.
O deflagrador pode ser a contenção de um vício, quando a pessoa percebeu que
precisa abrir mão dele, mas, no fundo, continua desejando mantê-lo. Então, desdobra-
se e vai encontrar um hospedeiro inconsciente (médium), que lhe de guarida, não o
repila e atenda a sua necessidade reprimida; aí forma-se um simbiose em que o
primeiro, por desdobramento inconsciente, satisfaz-se a custa do segundo, que
mantém no campo físico o mesmo vício.
As subpersonalidades, após surgidas, têm um tempo de existência, que pode ser mais
ou menos longa, dependendo da capacidade da consciência (personalidade) física em
se reequilibrar ou buscar equilíbrio através de tratamento.
Quando estas subpersonalidades não são tratadas adequadamente, mas a
personalidade física busca equilíbrio e adota uma conduta reta, elas entram em
colapso por falta de energia que as alimentava, tal como as personalidades múltiplas.
Uma pessoa raramente tem, em seu campo psicológico, subpersonalidades múltiplas.
Já as personalidades múltiplas podem surgir e ter existência simultânea, surgem
independentemente do equilíbrio psicológico e emocional da pessoa, pois representam
antigos equívocos, recalques e apegos a serem reformulados.
As subpersonalidades despertas precisam de tratamento adequado para que possam
ser reintegradas a personalidade.
2.3.Propriedades
Possuem avançado grau de independência e extraem energia do corpo físico. Podem
agir com total consciência de si mesmas, embora essa ação raramente seja percebida
pela consciência física, mesmo sendo um desdobramento desta. Ao se projetarem à
distância, comportam-se como se fosse a própria pessoa, ou parte dela, apegadas a
algum desejo e alimentadas por algum estado afetivo ou emocional.
Pessoas com bom controle emocional e equilíbrio psicológico normal, raramente dão
gênese a subpersonalidades. Já pessoas emotivas, temperamentais, autoritárias,
ciumentas, controladores, raivosas, melindradas ou odientas, facilmente provocam o
aparecimento de subpersonalidades.
Quando as subpersonalidades são muito apegadas aos aspectos negativos que
defendem, podem receber o impulso de uma personalidade de passadas encarnações
(personalidade múltipla), ou reforçar seu conteúdo pelo despertar de memórias de
existências passadas ou por despertar lembranças de momentos traumáticos vividos
na atual encarnação.
O processo de associação com outras personalidades semelhantes, pode torná-las mais
vigorosas, positiva ou negativamente. A integração com o ego ocorrerá quando
adquirirem consciência de sua realidade.
2.4. Comportamentos prováveis
As subpersonalidades são elementos pereonímicos ou psicológicos e apresentam-se
com os mesmo comportamentos da personalidade ou consciência física, só que sem os
freios da auto-repressão determinada pela consciência de vigília e pelos ditames das
conveniências.
Quando incorporada em outra pessoa, geralmente familiar, ou pessoa íntima (parceiro
conjugal), a subpersonalidade faz com que a pessoa sofra uma série de transformações.
Provoca um brilho diferente no olhar, um odor diferente na pele, um gosto ou hálito
diferente, um tom de cor diferente, uma expressão diferente (irônica, contrariada), um
comportamento, estado de espírito ou humor diferentes tais como: irritação,
agressividade, exigência alem do normal, etc. A pessoa afetada sofre um verdadeiro
transtorno de humor, embora, somente esteja sintonizando, sendo influenciada ou
incorporando uma subpersonalidade de outro familiar reprimido.
As subpersonalidades ou elementos personímicos têm a mesma aparência da
personalidade física, da qual se desdobraram, são alimentadas pela força da vontade
ou dos impulsos oriundos dos desejos, medos, culpas, etc. São ligadas a personalidade
física por um elo fluídico, energético, cordão ou fluxo de energia, da mesma forma que
as personalidades múltiplas (elementos anímicos).
Comportam-se sob o influxo das mesmas influencias que gerenciam a personalidade
física, reforçada pela energia oriunda da reação gerada pela contrariedade que lhe deu
origem.
A correção e o desaparecimento desses elementos desdobrados dar-se-á no momento
em que o ser, consciente e evangelizado, vibrar em freqüência evolutiva mais alta,
enfrentando com amor o si mesmo e os seus defeitos, de forma orientada, proveitosa e
inteligente.
Quando uma subpersonalidade se desdobra e projeta-se a distancia, comporta-se como
se fosse outra pessoa apegada em algum postulado, trauma raivoso, vício, propósito,
conceito ou preconceito, podendo gerar distúrbios diversos. Discute, defende idéias,
posições, teses e postulados, faz planos, age e às vezes, não se da conta de que faz
parte de uma consciência encarnada.
Muitas vezes, apresenta-se angustiada, agressiva, vingativa, arredia e não entende
porque a pessoa física, sua própria parte encarnada, não tomou determinada atitude e
por isso, a atacam, ironizam e rejeitam, desqualificando-a.
As subpersonalidades dissociadas podem criar confusões, dificultar ou destruir
relações afetivas, dificultar aprendizados, provocar desentendimentos, estimular
comportamentos e viciações, rebelar-se, frustrar-se, reagir afastando-se ou interferindo
prejudicialmente na vida da pessoa ou de outras pessoas. Dificultam a concentração,
atrapalham o sossego, perturbam o sono, provocam dores, desconfortos e angustias.
Confundem as idéias, deturpam os pensamentos, geram desejos inferiores, desalinham
sentimentos, debilitam a vontade, enfraquecem o poder de decisão, produzem
comportamentos inadequados, modificam a aparência; tornam incoerente a atitude,
etc.
Prejudicam a proposta encarnatória, atacam familiares, colegas de trabalho, vizinhos,
conhecidos ou desconhecidos.
Podem se ligar a terceiros, em processo de simbiose, quando o terceiro atende suas
necessidades. Nesse caso, tanto a própria personalidade hospedeira quanto à
personalidade do terceiro pode ser influenciada e perturbada por essas
subpersonalidades dissociadas.
CAPITULO XVII
LEIS -PERSONALIDADES MÚLTIPLAS E SUBPERSONALIDADES.
Ia LEI: Lei da formação e dissociação das personalidades múltiplas e
subpersonalidades.
Essa lei é dividida em duas partes:
a) Lei da formação e dissociação das personalidades múltiplas, sucessivas, vividas em
outras existências.
b) Lei da dissociação da personalidade física (atual) em subpersonalidades.
Parte a -Lei da formação e dissociação das personalidades múltiplas, sucessivas,
vividas em outras existências.
Enunciado:
Ao reencarnar para nova experiência evolutiva, o espírito necessita formar, além de
um novo corpo físico, uma nova personalidade. Essa nova personalidade sobrevive a
morte do corpo físico e pela sua consistência e hábitos adquiridos durante a existência
carnal, desenvolve certo grau de individualismo e pode demorar-se nesta condição por
tempo mdeterminado após a morte física, influenciando futuras personalidades até
que compreenda sua situação diante do seu próprio agregado espiritual com o qual
deve cooperar. Depois de despersonalizar-se totalmente, é que aceitará integrar-se a
individualidade eterna, reacoplar-se por completo.
As personalidades sucessivas também podem se desdobrar em subpersonalidades com
conteúdos e comportamentos específicos e distintos.
Parte b -Lei da dissociação da personalidade física em subpersonalidades.
Enunciado
Toda a vez que a personalidade física conflitar-se, viciar-se, entrar em desarmonia,
reprimir o conflito, vicio ou a desarmonia, sem soluciona-los adequadamente, poderá
reagir negativamente. Por conseguinte, proporcionará o fenômeno de desdobramento
da personalidade em subpersonalidades de periculosidade e sofisticação variada,
podendo causar a desestabilização da saúde por gerar distúrbios e reações patológicas
altamente lesivas e prejudiciais no campo psíquico, psicológico, comportamental e
físico.
2a LEI: Lei da reintegração das personalidades múltiplas e
subpersonalidades. Enunciado
As personalidades múltiplas e subpersonalidades, dissociadas ou associadas
desarmonicamente, devem, após doutrinadas ou tratadas, serem devidamente
reintegradas ou acopladas ao seu próprio agregado espiritual com o qual devem
cooperar, despersonalizando-se totalmente, integrando-se a individualidade eterna.
Tudo o que se "desdobra" desarmonicamente, deve retornar a condição de "dobrado",
harmonizar-se. E tudo o que se "dissocia" desarmonicamente, deve retornar a posição
harmoniosa de "associado". E tudo o que se associa ou se agrupa de forma
desarmônica, indevida, deve retornar a posição anterior, de equilíbrio.
3a LEI: Lei das propriedades dos elementos do agregado humano, personalidades
múltiplas e subpersonalidades.
Enunciado:
O espírito, enquanto na carne, manifestando uma nova personalidade, pode dar
gênese e arrojar de si mesmo não só personalidades antigas reativas, como também
subpersonalidades desdobradas da amai personalidade física.
Personalidades múltiplas e subpersonalidades, têm um grau elevado de livre-arbítrio,
forte capacidade de ação e interação com o meio físico, anímico e espiritual onde
amem. Têm possibilidades de interagir com habitantes de qualquer um desses meios,
podendo causar-lhes dificuldades ou auxiliar, conforme a intenção que tenham ou a
natureza da força mental que as arrojou. Da mesma forma, em sentido inverso,
personalidades múltiplas ou subpersonalidades desequilibradas, próprias ou de
outros indivíduos, podem estabelecer sintonias, incorporações ou simbioses, e
permanecer conectadas a qualquer um de nós, gerando desarmonias e perturbações de
diversas ordens.
CAPITULO XVIII
CONHECIMENTOS BÁSICOS DE UMBANDA NA APOMETRIA
1.AS SETE LINHAS DE UMBANDA
A Umbanda divide-se em sete linhas, cada uma presidida ou dirigida por um dos sete
orishas
ou vibrações originais.
Orishas são emanações do logos
Orishá : "Luz do Senhor" ou "Mensageiro do Senhor" As
sete linhas:
-Oshalá
-Ogum
-Shangô
-Yemanjá
-Yori Yorimá
-Oshosi:
2.ORISHAS FEMININOS OU VIBRAÇÃO FEMININA (MÃE DE CABEÇA)
Oshalá-----------------Oshum
Ogum-------------------Obá
Oshosi ----------------Ossãe
Shangô ---------------Inhansã
Yori ---------------------Yariri Nanã
Yorima ----------------Nanã Buruque
Yemanjá---------------Obaluaye (8o orishá)
Orishá masculino Par vibracional ou vibratório
Orishá feminino Vibração dual binária
3. GRAUS
Cada Orishá faz sete Orishas menores -7 x 7 = 49 Guias Chefes de Legião
Cada Chefe de Legião faz sete Guias Chefes de Falange, com o mesmo nome dos
Chefes de
Legião-7x7x7 = 343.
Cada Chefe de Falange faz sete Guias Protetores -343 x 7 = 2401
3.1. Entidades em grau de guia chefe de legião
Linha de Oshalá : Caboclos Urubatão da Guia, Aymoré, Ubiratã, Tabajara, Tupy ,
Guarany e Guaracy.
Linha de Ogum: Ogum de Lei, Matinata, Beira-Mar, Yara, Rompe-Mato, Megê e De
Male.
Linha de Oshosi: Caboclos Arranca-Toco, Araribóia, Cobra-Coral, Tupyara, Arruda,
Pena Branca e cabocla Jurema.
Linha de Shangô: Shangô Kao, Sete Montanhas, Sete Pedreiras, Pedra Preta, Agodô,
Pedra Branca e Sete Cachoeiras.
Linha de Yemanjá: Caboclas Yara, Indayá, Nanã Buruquê, Estrela do Mar, Oshum,
Inhasã e Sereia do Mar.
Linha de Yori: Tupanzinho, Damião, Cosminho, Doum, Yari, Ori e Yariri. Linha de
Yorima: Pai José de Amanda, Pai Benedito, Pai Joaquim, Pai Tomé, Pai Congo de
Amanda (Rei Congo), Pai João, Vovó Maria Conga.
3.2.Entidades em Grau de Guia Chefe de Falange
Oshalá: Caboclos Águia Branca, Itinguçu, Girassol, Nuvem Branca, Guarantan e
outros.
Ogum: Caboclos Ogum Tira-Teima, Ogum Humaitá, Ogum Sete-Ondas, Ogum Sete
Lanças, Ogum Icaraí e outros.
Oshosi: Caboclos Tupiara, Sete-Folhas, Folha Verde, Cabocla Jussara e outros.
Shangô: Caboclo do Sol e da Lua, Caboclos Shangô Pedra Roxa, Shangô Cachoeira,
ShangôVentania, Shangô Rompe Fogo e outros.
Yemanjá: Caboclo do Mar. Caboclas Cinda, Sete Luas, Juçanã, Jandira e outros.
Yori: Mariazinha, Chiquinho, Paulinho, Aninha, Ricardinho, Crispim e outros.
Yorimá: Pai Chico das Almas, Vovó Angola, Pai João D'Angola, Pai Congo do Mar,
Vovó Cambinda da Guiné e outros.
3.3.Entidades em Grau de Protetor
Oshalá : Caboclos Guaraná, Malembá, Água Branca, Águas Claras, Jacutinga, Lírio
Branco, Folha Branca, Ibitan e outros
Ogum : Caboclos Ogum Espada Dourada, Ogum Escudo Dourado, Ogum Orai,Ogum
Angaré, Ogum Karatan e outros
Oshosi : Caboclos Jupura, Mata-Verde, Aratan, Cabocla Três Penas e outros
Shangô : Caboclos Shangô Quebra-Pedra, Shangô Itapiranga, Shangô Sumaré, Shango
do Raio,
Shangô Pedra Verde e outros
Yemenjá: Caboclas Lua Nova, Rosa Branca, Jacy, da Concha Dourada,Caboclos da
Praia, Sete Conchas e outros.
Yori: Estrelinha D'Angola, Dominguinho, Dounzinho, Jureminha, Joãozinho da Praia e
outros. Yorimá : Pai Tiburcio, Pai Celestino do Congo, Pai Cipriano, Pai João da
Caridade, Pai Chico Carreiro, vovó Barbina e outros.
4.FORMAS DE APRESENTAÇÃO
As três formas de apresentação ou formas fluí dicas das entidades que compõem o
ternário: Caboclos -Oshalá, Ogum, Oshosi, Shangô, Yemanjá. Pretos Velhos -Yorimá
Crianças -Yori
Os Caboclos refletem a simplicidade e a fortaleza Os
Pretos Velhos refletem a humildade e a sabedoria As
crianças refletem a pureza e a alegria do amor.
5.CARACTERÍSTICAS
Planilha anexa
6.EXUS -PRÍNCIPES DE SEGREDOS -AGENTES MÁGICOS
São em número de sete os Exus Chefes de Legiões, também denominados Exus
Guardiões ou Chefes de Tranqueira.
Tranqueira significa assentamento de Exu.
6.1. Exus Guardiões e suas respectivas correspondências:
-Exu Sete Encruzilhadas ------Oshalá
-Exu Tranca-Ruas -------------------Ogum
-Exu Marabo --------------------------Oshosi
-Exu Gira Mundo-------------------Shangô
Exu Tiriri -------------------------------Yori
Exu Pinga Fogo ---------------------Yorimá
Exu Caveira---------------------------Obaluaye (8o orishá)
6.2.Correspondência com os sete Orishás menores
Oshalá : Exus Sete Encruzilhadas, Sete Porteiras, Sete Capas, Sete Chaves, Sete Cruzes,
Sete Pembas, Sete Ventanias. -Ogum : Exus Tranca-Ruas, Veludo, Tira-Toco, Porteira,
Limpa-Tudo, Tranca-Gira, Tira-Teimas
Oshosi: Exus Marabo, Capa Preta, Lonan, Bauru, das Matas, Campina, Pemba.
Shangô : Exus Gira —Mundo, Meia-Noite, Quebra-Pedra, Ventania, Mangueira,
Corcunda,
das Pedreiras.
Yemanjá: Exus Pomba-Gira, Carangola, Má-cangira, Nanguê, Maré, Gerere, do Mar.
Yori: Exus Tiriri, Mirim, Toquinho, Ganga, Manguinho, Lalu, Veludinho da Meia-
Noite. Yorimá: Exus Pinga-Fogo, Lodo, Brasa, Come-Fogo, Aleba, Caveira, Bara.
6.3.Hierarquia
Exus Guardiões -os sete intermediários do Orishás
Exus Coroados -42 Chefes de Legião
Exus Batizados — 242
Chefes de Falange
7. SÍTIOS VIBRACIONAIS PRINCIPAIS:
Os Sítios são mananciais de varias energias naturais e condensadores de energias
cósmicas, oriundas de altas esferas da espiritualidade superior.
Sete sítios principais: Mar, praia, rio, cachoeira, pedreira, mata, montanha.
7.1. Mar
Útil na manutenção da vitalidade do individuo.
O mar leva tudo que seja negativo, transforma-o, reverte-o em positivo e devolve tudo.
7.2. Praia
E condensadora, plasmadora e fertilizante.
Através de seus ciclos e ritmos particulares, presta-se a manutenção da citoarquitetura
das células orgânicas, ativando-lhe também a fisiologia. O mesmo acontece com o
corpo aurico, corpo etérico, corpo astral e corpo mental.
Faz um potente equilíbrio energético, desimpregnando, descarregando excessos de
cargas, promovendo o equilíbrio de energia interna do individuo, reestruturando o
sistema nervoso. Todo o sistema endocrino também é reequilibrado, desde a epífise até
as gônadas.
A praia e o mar se prestam a preservar, conservar, acalmar, fertilizar e a fazer fluir as
energias positivas, neutralizando e transformando as cargas negativas.
7.3. Rio
É essencialmente condutor, fluente, sem ser condensador. Faz as energias fluírem e
também vitaliza.
É importantíssimo numa purificação astro-física do individuo e na eliminação de
cargas negativas.
7.4. Cachoeira
Os elementos coesivos das pedras e água potencializada, pela queda da cachoeira,
produzem ou conduzem varias formas de energia.
interiores, inclusive o kundalini e outras formas de ativação do nível consciencial.
Fortalece purificando, higienizando, direcionando. No corpo físico denso promove o
equilíbrio hormonal e hidro-eletrolitico.
7.5. Pedreira
Reestrutura a forma, regenera, fixa, condensa, plasma e, a nível de individuo, dá-lhe
resistência mental, astral e física.
7.6. Mata e Montanha
Condensa prana, energia vital, restabelece a fisiologia orgânica, principalmente a
psíquica. Fortalece a aura, o campo astral, o eletromagnetismo, a saúde, o mediunismo,
fixando, plasmando forças sutis.
8. PONTOS DE FORÇA DA NATUREZA E SANTUÁRIOS NATURAIS
Locais cujas energias ou cujo magnetismo são mais puros e facilitam o contato com o
outro lado:
9. FLORES E ERVAS
São positivas ou negativas
Positivas são as solares. Negativas são as lunares
9.1. Flores positivas, solares ou masculinas:
Cravos, jasmins, flor de trombeta, girassol, lírios de cachoeira, flor de maracujá e lírios
diversos.
9.2. Flores negativas, lunares ou femininas:
Rosas, dálias, orquídeas, crisântemos, copos de leite
9.3. Flores neutras
Violeta
9.4. Ervas especificas de cada Orishá
Oshalá : arruda, folha de laranja, hortelã, erva cidreira, folha de
girassol.
Ogum: espada de Ogum, lança de Ogum, comigo-ninguém -pode, folhas de jurubeba,
folhas de romã
Oshosi: funcho, folhas de aroeira, grama-barbante, gervão roxo, malva-rosa. Shangô:
folhas de limoeiro, folhas de café, folhas de mangueira, erva-de-Xangô, erva lírio.
Yemanjá: folha de lagrima-de-nossa-senhora, folhas de trevo, chapéu de couro, folha
de vitória regia, folhas de rosa branca.
Yori: manjericão, erva abre-caminho, folhas de amoreira, alfazema, capim-pé-degalinha.
-Yorimá: guine-piu-piu, folhas de eucalipto, folhas de tamarindo, folhas de
bananeira, cambará.
10. ESSÊNCIAS SAGRADAS DE CADA ORISHÁ:
-Oshalá: sândalo, flor de laranjeira, heliotrópio.
-Ogum: tuberosa, cíclame e aloés.
-Oshosi: violeta, orquídea e narciso.
-Shangô: mirra, balsamo e alecrim.
-Yemanjá: verbena, açucena, rosa, etc.
-Yori: benjoim, alfazema e jasmim.
-Yorimá: junquilho, eucalipto, alfazema, etc.
11. BANHOS E CULTOS
Banhos de ervas: limpa o espírito por intermédio do corpo carnal.
Banhos de cachoeira: desagregam energias negativas enfermiças acumuladas no
espírito e já internalizadas nos órgãos etéricos do espírito.
Banhos de mar: cura enfermidades existentes no espírito da pessoa. A água do mar
queima larvas astrais resistentes a outros tipos de banho.
Culto realizado ao redor de uma fogueira: queima miasmas ou larvas astrais e
energiza positivamente o espírito das pessoas alcançadas por suas ondas quentes.
Culto realizado nas matas: fecha aberturas na aura, sutiliza o magnetismo mental e
purifica os órgãos etéricos do corpo energético (espírito) das pessoas, expandindo seu
campo aurico. Culto realizado no tempo, em campo aberto: dilata os sete campos
magnéticos das pessoas e as tornam mais leves.
Culto realizado na terra arenosa: densifica o magnetismo mental e concentra as
energias das pessoas, fortalecendo-as vibratoriamente.
11.1. Banhos de descarrego
Tem por fim eliminar cargas negativas, fluidos deletérios, morbos psíquicos e formas
pensamentos das mais variadas que ficam impregnadas nas auras.
O banho de descarrego desloca as cargas negativas, as formas pensamentos e a
influência dos irmãos adoentados (entidades desencarnadas). Com a liberação desses
bloqueios, restabelece-se o fluxo energético entre os corpos sutis, regulariza-se a
função vibratória dos chakras e sobrevem a harmonia mental e física.
11.2. Banho de fixação vibratória ou ritualístico
Essencialmente mediúnicos. E para a fixação da vibração do aparelho a do Guia ou
Protetor que lhe dará assistência.
Os banhos de fixação são para facilitar a adaptação vibratória do complexo físico,
etérico e astral da aparelhagem mediúnica aos das Entidades que estão destinadas a
trabalhar com ele. São como catalizadores que o auxiliarão, já que as ervas
selecionadas deverão ter semelhanças vibratórias com a das Entidades e Orishás, que
são vibrações cósmicas que determinam a atuação de todas as falanges de Umbanda. E
como se ocorresse um assentamento vibratório, harmonizando freqüências e
densidades diferentes num único diapasão.
11.3. Sal grosso
Utilizado nas limpezas astrais. E depurativo e ótimo condutor eletromagnético. Tem
grande impacto etérico nos corpos físico, etérico e astral e, no ambiente, sendo de
grande valia nas limpezas fluídicas. Transmuta miasmas e formas-pensamentos
negativas, fazendo-as retornar a natureza. Higieniza e desobstrui os chakras, gerando
harmonia nos fluxos energéticos provindos do grande manancial cósmico.
Seria de bom costume colocar pequeno vasilhame de sal grosso, discretamente
acomodado em lugar de maior movimentação e encontro de pessoas, no trabalho ou
no lar.
12. SETE RAIOS SAGRADOS:
Io Raio: Raio de Oshalá, associado ao chakra coronário. Expressa o raio branco -o
principio espiritual
-o principio masculino (luz espiritual).
2o Raio: Raio de Yemanjá, associado ao chakra frontal. Expressa o raio amarelo -o
principio espiritual passivo -o principio feminino (amor).
3o Raio: Raio de Yori, associado ao chakra laríngeo. Expressa o raio vermelho puro principio
gerado
-o procriado (entendimento).
4o Raio: Raio de Shangô, associado ao chakra cardíaco. Expressa o raio verde principio
ígneo -irradiante (sabedoria).
5o Rio: Raio de Ogum, associado ao chakra umbilical. Expressa o raio alaranjado puro principio
hídrico -fluente (justiça).
6o Raio: Raio de Oshosi, associado ao chakra esplénico. Expressa o raio azul -principio
eólico -expansivo (conselho).
7o Raio: Raio de Yorimá, associado ao chakra básico. Expressa o raio violeta -principio
telúrico -coesivo (pureza).
Expressão em sentido mais amplo dos sete raios:
Io Raio -essência divina -principio espiritual ( Oshalá)
2o Raio -o poder da palavra -principio mental -superior (Yemanjá)
3 o Raio -o poder supremo -principio mental inferior ( Yori)
4o Raio -o poder conhecimento -principio astral superior ( Shangô)
5o Raio -o poder do pensamento criador -principio astral inferior (Ogum)
6o Raio -o alento purificador -principio etéreo físico (Oshosi)
7o Raio -o fogo serpentino -principio etéreo físico inferior ( Yorimá)
13. CORRESPONDÊNCIA
Vibração original (pai de cabeça) -signo solar da data do nascimento (tábuas egipsias)
15.INCORPORAÇÃO NOS RITUAIS DE UMBANDA
Os aparelhos podem ser de incorporação inconsciente, semiconsciente e irradiação. A
mediunidade inconsciente é raríssima.
Incorporações que acontecem com certa constância no ritual de
umbanda: -desdobramento de personalidade
espírito de imitação
histeria individual ou coletiva
animismo
simples mistificação
15. APOMETRJA USANDO A UMBANDA
Normas para realização do trabalho
a) Quando a sessão for realizada fora dos centros, firmar o assentamento do agente
mágico Assentamento: um cristal de rocha, na cor apropriada, colocado na porta de
entrada da sala ou salão onde se realizam os trabalhos.
b) Concentração na linha de Oshalá
Esse orishá fará a distribuição para a descida das outras linhas e entidades, como
também na chamada linha do Oriente, não só invocando os guias que trabalham nesse
agrupamento como os médicos em astral.
c) Concentração na linha de Yemanjá
Limpeza magnética do ambiente de trabalho, médiuns e consulentes pelo povo d'água.
d) Concentração na linha de Shangô
Verificação das causas pretéritas, com regressão para verificações da lei do karma.
e) Concentração na linha de Ogum
Entidades dessa linha realizarão o trabalho de demanda, lutar conta as falanges da
sombra, irão se antepor frontalmente aos magos negros, criando uma barreira
magnética de proteção aos pacientes.
f) Concentração na linha de Oshossi
Entidades que atuarão, junto com os médicos e os hospitais do astral, nos tratamentos
e curas.
g) Concentração na linha de Yori
Entidades que modulam e coordenam o trabalho dos espíritos da natureza, pois é só
com a intervenção da linha Yori, que essas entidades podem se aproximar e colaborar
com os seres humanos.
h)Concentração na linha de Yorimá
Esta linha é a que convoca os agentes mágicos para, em conjunto com essas entidades,
realizarem todo o trabalho de magia.
16. FASES DA UMBANDA
Na terra a Umbanda terá sete fases a seguir relacionadas:
Ia Fase: Fase do Orishá Ogum -vibratória de Ogum
Iniciada no primeiro momento em que se utilizou o nome Umbanda na terra. Período
de soar as trombetas, uma espécie de chamamento a todos. Fase em processo de
encerramento. 2a Fase: Fase do Orishá Shangô -vibratória de Shangô 3a Fase: Fase do
Orishá Yorima -vibratória de Yorima 4a Fase: Fase do Orishá Yori -vibratória de Yori
5a Fase: Fase do Orishá Yemanjá -vibratória de Yemanjá 6a Fase: Fase do Orishá
Oshalá -vibratória de Oshalá
A regência de Oshalá esta prevista para o inicio do quarto milênio na terra.
CAPITULO XIX
ASSUNTOS DIVERSOS
1 -SISTEMA NERVOSO
As células nervosas, não pertencem, propriamente ao corpo físico, mas sim ao corpo
astral.
As células nervosas, todo o sistema nervoso, constituem a parte mais grosseira do
corpo astral. E enquanto todas as demais células são pequeníssimas (microscópicas), os
neurônios podem constituir-se de longos fios, que atingem, por vezes, até um metro de
comprimento, embora sejam mais finos que o fio de cabelo.
Os neurônios são células altamente especializadas. Unidos formam as fibras nervosas e
estas, os nervos.
A membrana no neurônio enfeixa, no citoplasma, as neurofibrilas, os Corpúsculos de
Nissi, e o núcleo com seu nucléolo. Exatamente, estende-se em varias pontas, que são
os dendritos (árvore), num de seus lados, estende-se o axônio (pequeno eixo). Em sua
ponta, está a sinapse (ligação) que leva o impulso a outras células. O axônio é
protegido pela Bainha de Mielina (medula), pelo endoneuro, ou Bainha de Schuwan,
pelo perineuro e por fora, pela fibra nervosa que engloba tudo.
Os Corpúsculos de Nissi desgastam-se com a atividade, refazendo-se durante o
repouso, sobretudo no sono.
A sinapse funciona como um interruptor, que liga e desliga uma célula nervosa de
outra, nervosa ou não. O excesso de trabalho desgasta as sinapses, é o chamado
cansaço físico, que faz que os impulsos não sejam bem retransmitidos, mas também se
recuperam com o repouso.
Se o cansaço é demasiado, vem a estafa, que pode chegar a um ponto irrecuperável,
não tratada a tempo.
Por mdo isso, é recomendável que os médiuns não trabalhem durante muito tempo
seguido. Sendo o trabalho mediúnico todo feito através do sistema nervoso, há grande
desgaste tanto dos Corpúsculos de Nissi quanto das sinapses.
Essa a razão também de os médiuns, em muitos casos, saírem das sessões com forte
sensação de cansaço e até de esgotamento, necessitando de alimentação e repouso.
Por isso também os obsidiados, e sobretudo os que sofrem de possessão permanente
emagrecem e caem em prostração e estafa nervosa, sendo necessário tratamento
médico.
Em vista disso, os médiuns não devem trabalhar senão uma, ou no máximo duas vezes
por semana, em sessões de desobsessão. A recuperação tem que ser total, antes de serlhes
solicitado outro esforço básico e esgotante.
Dizem que os guias suprem. Realmente, ajudam na medida do possível, mas não
podem fazer milagres. Se houver abuso e descontrole, vem mesmo o desequilíbrio.
Para isso, os médiuns e dirigentes possuem cérebro e bom senso.
2.ECTOPLASMA
Substancia amorfa, vaporosa, com tendência a solidificação pela evolução do
fenômeno de sua manifestação, o ectoplasma ganha forma por influência de um
campo organizador específico. Apresenta cor branco-acinzentada, e vai desde a névoa
transparente à forma tangível, possuindo aspectos semelhante ao dos tecidos vivos, o
que dá a sensação de viscosidade e frieza. É uma substancia encontrada em grande
abundancia nos médiuns de cura e de materialização ou ectoplastas.
3.IMPERMANENTE
Tudo no mundo físico é impermanente. Este conceito, adotado pelas diversas escolas
do pensamento espiritualista ainda hoje, é compartilhado pela ciência. Diante da nova
visão holística, a ciência descobre que a matéria é o resultado da coagulação da luz ou
energia coagulada, e a energia é matéria em estado de expansão. Nada permanece
estático no mundo. Há constante renovação e transformação na natureza.
4.LUCIDEZ ESPIRITUAL
Segundo algumas pesquisas, o homem utiliza apenas uma pequena porcentagem de
sua capacidade mental. Considerando o ser espiritual, compreende-se que apenas uma
parcela de todo o seu potencial se faz perceptível para a consciência encarnada, já que
o corpo físico e, portanto, o cérebro, amortece as impressões que o espírito envia ao
corpo. O organismo físico funciona como um transformador vivo que diminui
lembranças e a freqüência vibratória do ser.
5.LINGUAGEM DO CORPO
O corpo é um espelho altamente revelador do inconsciente. Ele mostra flashes da
personalidade, expõe crenças, valores, preconceitos, forças e fragilidades do caráter.
As mensagens que emitimos por meio do nosso corpo constroem aquilo que temos de
mais verdadeiro e substancial. A linguagem corporal, quando bem utilizada, ajuda a
dizer o indizível, a dar forma a um sentimento e a concretizar as imagens das emoções
mais verdadeiras. Envolvemos, além das palavras, o jogo fisionômico, a postura
cênica, a flexibilidade dos músculos, o domínio das expressões faciais, dos
movimentos dos braços, pernas e quadris.
6.MÓNADA
A palavra mónada deriva do vocabulário grego monas e significa só, solitário,
unidade. No ocultismo, é um centro de consciência, uma centelha imortal da chama
divina, de cujas qualidades participa. A palavra é utilizada nos escritos espíritas para
representar o ser simples e ignorante, a entidade espiritual ou o principio espiritual
individualizado.
7.EGREGORA
Esse termo é utilizado pelos espiritualistas e ocultistas para denominar uma espécie de
atmosfera psíquica impregnada de elementos próprios das mentes que o geraram.
8.ENERGIA MÓBIDA
É a qualidade dos fluidos mais densos, que impregnam o duplo etérico e o perispírito,
causando um aumento de vibração de natureza doentia. Ordinariamente, esse fluido
mórbido apresenta-se como uma fuligem que se adere às células do corpo espiritual e
extravasa para o corpo físico em forma de enfermidade. Quando o homem adoece, em
geral, é o resultado do descenso vibratório desse fluido, que se somatiza e faz fluir
para o corpo o resíduo de cargas tóxicas aderidas ao perispírito.
9.BIOENERGIA
Energia cósmica que se manifesta nos seres vivos como energia biológica especifica.
Permeia todo o organismo e gera um campo energético ao seu redor, estando na base
de todo os processos vitais, nas emoções, na intenção e na consciência -energia
denominada ki ou chi, energia vital, prana, mana, munis, magnale, magnum,
magnetismo animal, força ódica, raios -n, força-x ou orgone.
10. EXTRAFISICO
Como extrafisico entende-se todo o panorama que se desdobra além do mundo
material. Os planos etéricos, astral e mental são variações do mundo extrafisico.
11 .AJUSTE VIBRATORIO
É a fusão entre as energias de seres encarnados e desencarnados ou somente entre
inteligências extrafísicas.
12. COESÃO
E definida, genericamente, como a propriedade de que têm os corpos de manter
estável a sua forma, desde que não sujeitos a ação de forças deformantes. Resulta das
forças atrativas entre moléculas, átomos e íons que constituem a matéria.
BIBLIOGRAFIA
• ESPIRITO/MATÉRIA -Dr. José Lacerda de Azevedo -Casa do Jardim
• ENERGIA E ESPIRITO -Dr. José Lacerda de Azevedo -Casa do Jardim
• APOMETRIA PARA INICIANTES -Patrícia Barz e Geraldo Magela Borbagatto Editora
Conhecimento
• CONFLITOS CONSCIENCIAIS -J. S. Godinho -Holus Instituto e Publicações Ltda.
• ALEM DA MATÉRIA -Robson Pinheiro/ espírito Joseph Gleber -Casa dos Espíritos
Editora
• 14 LIÇÕES DE YOGUE -Yogue Remacharaca -Editora Pensamento
• UMBANDA ESSA DESCONHECIDA -Roger Feraudy -Editora Conhecimento
• O ARCANO DOS SETE ORIXÁS -F. Rivas Neto/ Arapiaga -ícone Editora.
• DOUTRINA E TEOLOGIA DE UMBANDA SAGRADA -Rubens Saraceni -Madras
Editora
• EVOLUÇÃO NO PLANETA AZUL -Norberto Peixoto / Ramatis -Editora
Conhecimento
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Agradecemos ainda por sua atenção, dedicação, paciência e amorosidade com todos.
Principalmente, agradecemos por seu grande exemplo, para todos nós, meros aprendizes da mediunidade, sempre norteado pela seriedade, seriedade, seriedade.... Disciplina, disciplina, disciplina... E, sempre pautado por sua extrema bondade.
O nosso muito obrigado, mestre!
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